Os problemas apresentados com o Ar condicionado, falha no sistema hidráulico e contato anormal com a pista foram as situações difíceis que o avião turboélice modelo ATR-72-500 da voepass apresentou antes de cair no interior de São Paulo, cidade de vinhedo, deixando 62 passageiros mortos.
Dados obtidos nos sites de órgãos oficiais afirmam que a aeronave prefixo PS-VPI vinha apresentando uma série de paradas para a manutenção. Tudo começou no dia 11 de março de 2024 que nesse dia depois do ATR viajar de Recife para Salvador, um relatório oficial descreveu problemas no sistema hidráulico durante as horas de voo. Segundo o sistema de manutenção da empresa, houve um contato anormal da aeronave com pista na hora do pouso, que foi um choque na cauda do avião com a pista e que essa batida causou todo um dano estrutural no corpo do avião.
Acidente do avião ATR-72-500 (Foto: reproducão/Getty Images Embed/Miguel Schincariol)
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Após os registros, a aeronave ficou estacionada na capital baiana durante 17 dias, até a data de 28 de março de 2024, quando o voo precisou passar por concertos na oficina da Voepass no interior de São Paulo, em Ribeirão Preto, (SP). O avião realizou a sua primeira rota de Ribeirão Preto para Guarulhos, que houve uma despressurização no voo no mesmo dia e o ATR retornou, sem passageiros, para Ribeirão Preto, onde ficou parado mais quatro dias para reparos na aeronave.
No dia 13 de julho, a aeronave retomou as atividades, até cair na sexta passada, um dia antes do acidente, a jornalista Daniela Arbex pegou o avião e realizou um relato de que o ar-condicionado não estava funcionando. “Eu fiquei muito angustiada diante daquela situação, porque eu pensei assim, se eles não são capazes de fazer uma manutenção adequada num simples ar-condicionado, será que esse voo é seguro?”, falou Arbex. As pessoas abordo tentavam se refrescar da forma que dava e um passageiro homem chegou a tirar a camisa devido ao calor.
As formações de gelo nas asas
Outros pilotos que passaram pela mesma rota naquele dia enfrentam esse mesmo problema. As causas do acidente ainda serão estudadas e profundamente investigadas, mas é natural que o meio aeronáutico tenha hipóteses de um acúmulo de gelo nas asas. O boletim de meteorologia de fato mostrava formação severa de gelo no trajeto.
Foto destaque: Acidente de avião (reprodução/Getty Images Embed/Nelson Almeida)