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Alckmin afirma que dólar deve diminuir após a aprovação da contenção de gastos

O ministro e vice-presidente do Brasil defende os pacotes e medidas econômicas mesmo frente à crescente disparada do dólar e toda a queda de braço com o mercado financeiro. Alckmin afirma compromisso com a responsabilidade fiscal e que o dólar ficará estável 

19 Dez 2024 - 13h26 | Atualizado em 19 Dez 2024 - 13h26
Alckmin afirma que dólar deve diminuir após a aprovação da contenção de gastos  Lorena Bueri

O vice-presidente da República e ministro de Desenvolvimento, Industrias, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, declarou ontem dia (18), quarta-feira, para a imprensa que a atual cotação do dólar voltará ao patamar natural depois da aprovação da contenção de gastos e despesas do governo ainda em tramitação no Congresso. As declarações do Vice-presidente foram feitas no evento da ONU Mulheres com o lançamento de um manifesto nacional de homens públicos que determina o fim da violência de que mulheres são vítimas. 

As expectativas do Alckmin 

O Vice-presidente acredita que, com a aprovação do cumprimento do arcabouço fiscal, a redução das despesas, que são medidas que precisam ser imediatas de prazo médio e curto, para que o dólar volte à estabilidade diante da moeda e economia nacional. Ontem, o dólar bateu 6 reais e 26 centavos e na terça, dia (17), os deputados da Câmara aprovaram o primeiro texto para conter as medidas de gastos, mas, ao mesmo tempo, outros dois textos e projetos circulam no Congresso.   


 

Geraldo Alckmin (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Andressa Anholete) 


O vice-presidente diz que o governo tem compromisso e responsabilidade com o fiscal da economia. Ele continua dizendo nas suas falas: “Acredito que, com a aprovação das medidas do governo, de contenção de gastos, tende a cair a questão do câmbio". Como consequência, Alckmin aposta que, depois de todos esses fatores, a moeda estadunidense deve cair. 

O pacote pode ser aprovado esse ano 

Algumas medidas do pacote fiscal devem ser aprovadas ainda esse ano, mesmo ainda em processo na Câmara e, logo depois, é necessária uma análise do Senado.  

O mercado financeiro aponta certa desconfiança e nervosismo com as operações fiscais apontadas depois do anúncio do Ministério da Fazenda através do ministro, Fernando Haddad, que focou na isenção do IR para quem tem rendimentos menores de 5 mil reais e medidas para conter gastos e despesas do governo como cortes nos militares, por exemplo.  

Alckmin já declarou que a nova reforma tributária deixa o Brasil à frente de diversos países, tornando-se uma reforma histórica e mais moderna. Em comemoração para aprovação, o vice-presidente disse: "Festejamos com a sociedade brasileira a aprovação, pelo Congresso Nacional, da reforma tributária, uma conquista para o desenvolvimento econômico depois de 30 anos de espera. O Brasil entra no clube dos países com sistema tributário simplificado". Alckmin ainda afirma que a Câmara melhorou o texto, reduzindo o valor do IVA. A reforma foi um tema que vários especialistas disseram que era de extrema necessidade, mesmo tendo diversas tentativas por governos anteriores depois da democratização, nunca conseguiu ser articulada. Porém, como diz o Alckmin, foram necessários 30 anos para concretizar o projeto.

Foto destaque: Geraldo Alckmin (Reprodução/Paulo Pinto/Agência Brasil) 

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