Nesta quinta-feira (21), o atual presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, esteve presente em um evento público em Brasília, no Palácio do Planalto para fazer a divulgação dos planos do governo federal para o "Programa de Otimização de Contratos de Concessão Rodoviária". Ao abrir o discurso, o presidente Lula fez um comentário sobre o plano de militares que tentaram dar o golpe de estado em 2022, que envolvia assassinatos com tiros ou envenenamentos.
Tentativa de assassinato
Em evento realizado no Palácio do Planalto em Brasília, durante o discurso de solenidade da criação "Programa de Otimização de Contratos de Concessão Rodoviária", o presidente Lula comentou sobre o plano de assassinato contra ele e Geraldo Alckmin, e disse estar muito agradecido por estar vivo, "Eu sou um cara que tenho que agradecer agora, muito mais, porque eu tô vivo. A tentativa de envenenar eu e Alckmin não deu certo, nós estamos aqui", disse ele.
Presidente Lula comenta sobre tentativa de assassinato contra ele e o vice-presidente Geraldo Alckmin (Foto: reprodução/Instagram/@portalg1)
O presidente ainda revelou durante o evento que não quer perseguir ninguém, "E eu não quero envenenar ninguém. A única coisa que eu quero é, quando terminar o meu mandato que a gente desmoralize, com números, aqueles que governaram antes de nós", desabafou ele. Lula ainda afirmou o seu objetivo para o final de seu mandato como presidente do Brasil, "Eu quero medir com números quem fez mais escolas neste país, quem cuidou mais dos pobres deste País, quem fez mais estrada, quem fez mais pontes, quem pagou mais salário mínimo . É isso que eu quero medir porque é isso que conta no resultado da governança", declarou ele. O presidente ainda fez referência às revelações divulgadas pela PF (PolíciaFedera), dizendo que necessário construir um Brasil "sem perseguição, sem estímulo do ódio, sem estímulo às desavenças", complementou o presidente.
Operação Contragolpe de 2022
Na última terça-feira (19), a polícia federal realizou a "Operação Contragolpe" contra a organização criminosa que teria articulado o golpe de estado após os resultados das eleições de 2022, em que Jair Messias Bolsonaro não foi reeleito presidente do Brasil, tendo Luiz Inácio Lula da Silva sido eleito o novo presidente do Brasil. O plano da organização era impedir a posse do atual presidente, e restringir a atuação no Poder Judiciário. De acordo com informações da Polícia Federal, o grupo havia intitulado o planejamento de "Punhal verde e amarelo" que tinha sido previsto para acontecer em 15 de dezembro de 2022, com o intuito de assassinar o presidente Lula e o vice-presidente Geraldo Alckmin, além do ministro do Supremo Tribunal de Justiça (STF), Alexandre de Moraes.
Operação Contragolpe contra Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes (Foto: reprodução/Instagram/@cnnpolitica)
Até o momento cinco suspeitos foram presos na operação realizada no Rio de Janeiro suspeitos foram presos na operação realizada no Rio de Janeiro, como o general do Exército da reserva, Mario Fernandes, que é e ex-assessor de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Helio Ferreira Lima, o major Rafael Martins de Oliveira, o major Rodrigo Bezerra Azevedo, e o policial federal Wladimir Matos Soares.
Foto Destaque: Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Reprodução/Ton Molina/NurPhoto via Getty Images Embed)