Japão afirma que acordo comercial com os EUA ainda não foi concluído

Japão comunica que acordo comercial com os EUA não foi concluído e aguarda ordens sobre setores-chave como semicondutores e farmacêuticos.

08 set, 2025
Primeiro-ministro Shigeru Ishiba | Reprodução/Bloomberg/Getty Images Embed
Primeiro-ministro Shigeru Ishiba | Reprodução/Bloomberg/Getty Images Embed

O Japão reafirmou que o amplo acordo comercial com os Estados Unidos ainda não foi concluído, conforme a declaração do ministro da Política Econômica e revitalização, Ryosei Akazawa. Segundo ele, ordenar que os EUA emitam conclusões formais por meio de ações presidenciais continua pendente para setores estratégicos como o farmacêutico e de semicondutores.

Embora já tenha sido divulgada uma ordem presidencial com ajustes tarifários gerais e específicos para automóveis e autopeças, não houve emissão de ordens equiparando os produtos farmacêuticos e de semicondutores ao status de “nação mais favorecida”, necessário para finalizar o acordo. Em suas declarações, Akazawa afirmou que esse acordo não está resolvido.

Além disso, Akazawa informou que o Japão iniciará uma análise sobre o impacto econômico das mudanças nas tarifas automotivas dos EUA e também ainda avaliará como as condições comerciais japonesas se comparam às de outros países.

Contexto e impacto em outros países

Esse impasse ocorre em um momento negociações intensas entre os dois países. Conforme informações da Reuters, o acordo busca incluir reduções tarifárias e outras concessões, mas ainda depende de definições importantes, sobretudo no setor de tecnologia de ponta e farmacêuticos.

Enquanto isso segui em análise, alguns analistas internacionais destacam que a Coreia do Sul está pretendendo usar o modelo dessas negociações como base no seu próprio acordo que deve ser negociado com os Estados Unidos, enfatizando que não aceitará os mesmos termos e continuará negociando com foco nos interesses nacionais.

O que isso significa?

Essa incerteza nas negociações, traz a ausência de ordens presidenciais formais mantendo a situação indefinida até o exato momento, especialmente para os setores mais afetados, com os semicondutores e farmacêuticas, isso está gerando críticas tanto para o Japão quanto para a competitividade global.


Solange Srour (Reprodução/CNN Brasil Money/YouTube)

O impacto econômico interno, mostra uma análise que será conduzida pelo Japão deverá avaliar os efeitos das novas tarifas automobilísticas e a posição competitiva dos países no cenário internacional, as informações vitais para os ajustes de políticas econômicas e industriais.

Isso leva a uma repercussão regional, a postura cautelosa do Japão pode influenciar outros países asiáticos, como evidenciado pela estratégia sul-coreana de adaptar o modelo sem replicar passivamente os mesmos termos.

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