Fortaleza e Flamengo se enfrentaram na noite desta terça-feira (26), na Arena Castelão, pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro. Invicto no Castelão, o Fortaleza apostou na sua torcida para despachar o Fla da briga pelo G-4. O Leão do Pici vem de empate por 2 a 2 com o Fluminense fora de casa. Entrou em campo com João Ricardo; Brítez, Kuscevic, Titi e Mancuso; Hércules, Martínez e Rossetto; Marinho, Moisés e Lucero.

Flamengo, embalado por quatro vitórias nos últimos jogos, incluindo o título da Copa do Brasil, precisava ao menos do empate para não deixar o Fortaleza escapar na briga por uma melhor posição no Campeonato Brasileiro. Entrou em campo com Rossi, Wesley, Léo Ortiz, Léo Pereira e Alex Sandro; Erick Pulgar e Gerson; Michael, Gonzalo Plata, Bruno Henrique e Gabigol.

Fortaleza tomou a iniciativa e saiu em contra-ataque rápido com Hércules, que ganhou de Pulgar pela direita, passou por Gerson e invadiu a área, mas bateu cruzado para fora. Aos 12, Kuscevic tomou um cartão amarelo por falta em Wesley e Bruno Henrique botou a bola na trave, logo após. Em sua primeira intervenção, Gabriel Barbosa, aos 15m, finalizou de canhota da entrada da área, no entanto, o chute foi fraco e ficou nas mãos de João Ricardo.

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_{Torcida do Fortaleza proporcionou maior público do Castelão (reprodução/JL Rosa/Getty Images Embed)}

Como estavam as equipes

O Flamengo até esteve confortável em campo, fazia bom jogo, e merecia ter aberto o placar até 17 m, pela ofensividade que apresentava. O Fortaleza não conseguia se impor. Aos 27, aproveitando uma falha, Moisés recebeu na esquerda com liberdade, invadiu a área, sendo desarmado. Ele caiu e pediu pênalti, mas o árbitro mandou o jogo seguir. Na revisão, o VAR entendeu que não houve pênalti a favor do Fortaleza.

O Flamengo imprimia velocidade aos contra-ataques, mas não tinha eficiência na hora de arrematar ao gol. Aos 35 m, Gerson, mais plantado num esquema 4-2-4, tornava o Fla ofensivo e continuava a pressionar o Leão. Aos 38 m, pênalti para o Rubro-Negro carioca com bola no antebraço de Marinho. Daronco foi ao monitor e a marcação cancelada. Primeiro tempo terminou no 0 a 0, depois de 5 m de acréscimo.

O time carioca começou melhor na etapa final e o Fortaleza sentiu dificuldades para sair da marcação imposta pelo Flamengo. Aos 11 m, Wesley surgiu pela direita, invadiu a grande área e pelo alto tocou para Gerson, travado na finalização. Michael finalizou e o goleiro do Fortaleza pegou à queima-roupa e fez mais uma boa defesa aos 18minutos da segunda etapa. Técnico Vojvoda imediatamente fez três substituições, oxigenando o time. Pulgar, que já tinha amarelo, foi expulso logo em seguida.

Jogo ganhava emoção perto do fim

A torcida do Fortaleza se empolgou no Castelão após a expulsão. Breno Lopes cruzou na área em busca de Kayzer, mas a defesa do Flamengo conseguiu fazer o corte. O Leão crescia na partida. O lateral Brítez fez longo cruzamento da direita para a área e Rossi de soco mandou para escanteio. Jogo ficou truncado, com jogadores se estranhando em campo. Arbitrou iniciou a distribuição de amarelos. Rubro-negro, aos 36m, segurava o resultado com um a menos e via o Fortaleza ameaçar sua meta. 

O jogo ficou aberto, era lá e cá. O Fortaleza indo com tudo em busca da vitória e o Flamengo tentando um gol salvador, aproveitando o ímpeto do Leão. Mais seis minutos foram acrescentados. Filipe Luis, sacou Gerson da equipe e entrou Varela, para fechar mais ainda o time. Aos 48 m, a torcida do Fortaleza protestou com a demora de Rossi na cobrança do tiro de meta. O goleiro ganhava tempo.

Fim de jogo. Com esse resultado, as duas equipes dão adeus a qualquer chance de título no Brasileirão.

Foto destaque: Fortaleza e Flamengo empataram em 0 a 0 no Castelão pela Sèrie A (Foto: reprodução/Davi Rocha/SVM)

Djokovic, após conquistar em agosto a medalha de ouro olímpica em Paris 2024, veio a público neste sábado (23) para anunciar que acertou a parceria com Andy Murray, para que este seja seu treinador. O britânico, que conquistou o ouro duas vezes, nos Jogos de 2012 e 2016, mas cuja carreira nos últimos anos foi prejudicada por lesões, não conseguiu retornar aos seus melhores dias e por isso deu adeus às quadras após as olimpíadas desse ano. 

Murray e Djokovic, ambos nascidos em maio de 1987, com apenas uma semana de diferença, jogaram um contra o outro desde a categoria juvenil. Foram rivais no circuito profissional e, durante vinte e cinco anos, se enfrentaram em desafios mútuos. Ambos chegaram a fazer parte de uma turma conhecida mundialmente como “Big Four”, da qual participavam os tenistas Roger Federer e o espanhol Rafael Nadal. Federer parou em 2022, aos 41 anos, e Nadal, de 38, confirmou o fim da carreira em outubro deste ano.

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_{Andy Murray da Grã-Bretanha e Novak Djokovic da Sérvia comemoram ponto em partida de duplas (foto: reprodução/Clive Brunskill/Getty Images Embed)}

Treinador anterior se afastou

Murray, aposentado há três meses oficialmente como jogador, se junta assim ao time de Novak na pré-temporada, visando a preparação para o Australian Open. Djokovic esteve sob os treinos do croata Goran Ivanisevic desde 2019, porém o treinador deixou a condução técnica do tenista sérvio em março deste ano.

Um velho conhecido

O sérvio, hoje com 37 anos, considera Andy Murray um dos adversários mais difíceis que encontrou. Durante a carreira enfrentou o britânico 36 vezes, com 25 vitórias a seu favor. Os dois rivais já ocuparam o posto de número 1 no mundo do tênis e, hoje o sérvio, sétimo do ranking da Associação de Tenistas Profissionais (ATP), traz Murray de volta ao tênis, agora na função de treinador, em uma nova história que começa. Ambos estarão na Austrália em janeiro disputando o Grand Slam de Melbourne.

Foto destaque: Novak Djokovic comemora contra Daniil Medvedev, da Rússia, durante a final de simples (Reprodução/Photo by Elsa/Getty Images Embed) 

O clube da Baixada Santista ainda não sabe quem estará no comando técnico da equipe em 2024. É que os valores postos à mesa para a contratação são muito elevados. O custo mensal do português e sua comissão técnica beiram os R$ 2 milhões, além disso, Luís Castro quer caras novas no elenco, o que significa um maior aporte financeiro. Segundo estimativas, algo em torno de R$ 50 milhões teriam de ser investidos logo no início da temporada.

Todo o cenário que envolve Luís Castro passa também pelo controle do departamento de futebol, onde ele teria gente de sua absoluta confiança nas posições-chave do centro de treinamento. Isso lhe daria carta-branca para fazer quaisquer mudanças nas normas internas do clube, dando-lhe total poder sobre a categoria de base.

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_{Luís Castro, durante jogo entre o Al-Nassr e o Al-Ettifaq (Foto: reprodução/Jéssica Santana/Images/Getty Images)} 

O que ele quer

As exigências do técnico tendem a ser não só um problema de ordem econômica no Santos, como também um obstáculo na construção de um cotidiano sadio. Já que todos sabem que o clube abre as portas do CT Rei Pelé para conselheiros e demais diretores assistirem treinos e terem acesso direto aos jogadores. 

Um porta-voz da equipe de Luís Castro informou que o treinador estuda propostas de outros clubes e ainda não decidiu acerca de seu futuro. “Os custos são importantes, mas o projeto é que é fundamental” – explicou o representante. Quem aparece no radar agora é Cuca, embora isso se deva a um afastamento momentâneo nas tratativas com o treinador Luís Castro. 

Outros nomes

Conforme o que tem sido veiculado pela mídia, as negociações entre Santos e Luís Castro prosseguem, sem que, no entanto, não exista a possibilidade do negócio desandar. Por isso mesmo, o Peixe fez nos bastidores uma aproximação com Cuca. Outro que também pode ser acionado para uma conversa é Renato Gaúcho, atualmente no Grêmio.

Foto destaque: Luís Castro do Botafogo durante Brasileirão 2023 (reprodução/Ricardo Moreira/Getty Images Embed)

Nesta sexta-feira (22), o Supremo Tribunal Federal conseguiu em votação a maioria de seu colegiado, o que, na prática, significa que a Corte mantém uma pena de nove anos de prisão por estupro, imposta ao ex-jogador Robinho. Nos dois pedidos de habeas corpus, a defesa de Robinho levanta, em primeiro lugar, a ilegalidade da decisão do STJ, que em março homologou a sentença proferida pela Justiça da Itália e, em segundo lugar, a prisão imediata tão logo terminou o julgamento, passando por cima de uma competência que seria atributo da Justiça Federal.

A defesa do ex-jogador entrou na época com o pedido de liberdade, em seguida à homologação da sentença italiana, porém o ministro Luiz Fux, monocraticamente, negou o habeas corpus, o que agora está sendo referendado pelo plenário do STF.

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_{Ministro do STF, Gilmar Mendes, votou pela liberdade de Robinho (Foto: reprodução/Evaristo Sá/Getty Images Embed)}

Lembre-se do caso

O ex-jogador está detido desde março, após o STJ concluir que a sentença da Justiça Italiana atendeu aos requisitos da legislação em vigor no Brasil. Com isso, foi acordado que Robinho cumpriu em território brasileiro a pena de nove anos de prisão imposta na Itália por um caso de estupro. Ele cumpre pena na Penitenciária de Tremembé–SP.

Os ministros da Corte dão seus votos virtualmente, em uma página eletrônica, e eles têm até a próxima terça-feira (26) para acessar o sistema e votar. Esse julgamento começou em setembro, mas, com um pedido de vista do ministro Gilmar Mendes, a definição do caso foi prorrogada.

Como votaram

Gilmar Mendes, após seu voto, veio a público e se manifestou a favor da liberdade de Robinho. Único a votar a favor da liberdade do ex-jogador até o momento, alegou que uma alteração em 2017 na Lei de Migração não deveria aplicar-se ao condenado, pois a lei não pode retroagir para punir um réu sentenciado em 2013, e no exterior . “Entendo que é caso de solução imediata do paciente, enquanto não houver o trânsito em julgado de decisão homologatória” — afirmou Gilmar Mendes.

Os demais ministros, Edson Fachin, Luiz Fux, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin já confirmaram seus votos e optaram pela manutenção da pena.

Foto destaque: Ex-jogador Robinho seguirá preso após STF negar pedido de liberdade (reprodução/Rafael Ribeiro/CBF)

As relações entre o Manchester City e os organizadores da Premier League atingiram um novo nível de tensão. O clube acusa a liga de realizar mudanças ilegais nas regras que regulam os acordos comerciais vigentes, criando um cenário desfavorável aos clubes.

O que acontece

Segundo informações vazadas para a imprensa, o Manchester City enviou um memorando aos demais clubes da liga e à federação inglesa, denunciando as alterações propostas e taxando-as como prejudiciais aos interesses das agremiações. A principal preocupação do clube é que na sexta-feira (22), os clubes da Premier League votarão emendas nas regras de Transações entre Partes Associadas (APT) sem entender plenamente os impactos das mudanças. Segundo a direção do clube, estas foram inseridas na tentativa de se evitar que os clubes obtenham receitas mais robustas em transações inflacionadas.

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_{Time de Guardiola, enfrenta momento delicado dentro e fora do campo (foto: reprodução/Michael Regan/Getty Images Embed)}

Por seu lado, a Premier League rebateu as acusações num comunicado dirigido a outros 19 clubes da liga, afirmando que os pontos levantados pelo Manchester City não procedem. Esse tema já foi alvo de um debate judicial anterior, no qual o Tribunal Arbitral, em outubro passado, não emitiu uma decisão que favorecesse claramente nenhuma das partes. Por causa disso, tanto a Premier League quanto o Manchester City apregoaram sua vitória.

Controvérsias paralelas

Paralelamente a essa polêmica das regras comerciais, o Manchester City também enfrenta 115 acusações de violação das regras de fair play financeiro. E foi justamente a Premier League quem promoveu, em fevereiro de 2023, as acusações alegando que o Manchester City teria driblado as regras, faltando na precisão das informações sobre as receitas do clube e seus custos operacionais.

Os rivais do Manchester City também procuram alguma indenização. Clubes, como o Arsenal, Liverpool, Manchester United e Tottenham, entraram com notificações legais contra os Citizens em busca de compensação caso o clube seja considerado culpado entre as 115 supostas violações das regras financeiras. As violações suspeitas teriam ocorrido entre 2009 e 2018 e, nesse período, o time foi campeão três vezes pelo Campeonato Inglês, o que incluiu uma quebra de jejum de 44 anos na Premier League.

Foto destaque: Kyle Walker levanta o troféu, apesar do escândalo das violações financeiras do City (reprodução/Oli Scarff/AFP via Getty Images Embed)

Apesar de Max Verstappen não ter conquistado a primeira posição nas últimas dez corridas, seu chefe na equipe RBR não demonstrou preocupação. A vitória incontestável no GP de São Paulo, em 3 de novembro, reafirmou a liderança do piloto holandês e o aproximou ainda mais de conquistar seu quarto título mundial na Fórmula 1.

Uma razão

Christian Horner, dirigente da equipe britânica, enalteceu a atuação do piloto e tem apregoado que Verstappen tem méritos para ser incluído entre os grandes corredores da F1. No circuito de Interlagos, Verstappen saiu do 17º lugar, porque foi punido com a perda de cinco posições. No entanto, a chuva no Autódromo José Carlos Pace favoreceu o desempenho do holandês, permitindo sua progressão até cruzar em primeiro a linha de chegada. Essa vitória fez com que o piloto da RBR chegasse aos 393 pontos, o que significa que no próximo GP, em Las Vegas (EUA), seu favoritismo para a conquista do tetracampeonato será decretado. Horner acredita que Max Verstappen, assim, garantirá seu nome entre os principais da história da Fórmula 1.

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_{Max Verstappen conversa com o chefe da Red Bull Racing, Christian Horner (foto: reprodução/Mark Thompson/Getty Images Embed)}

“Com certeza, se ele conseguir o quarto título do campeonato, então você tem que começar a considerá-lo entre os grandes nomes do esporte,” opinou Christian Horner. A última vitória de Verstappen havia sido no GP da Espanha, na 10ª etapa, mas o desempenho no asfalto molhado de Interlagos trouxe novamente o caminho das vitórias, tanto para o piloto quanto para sua equipe.

Entre os maiores

Correndo pela RBR desde 2016 sob o comando de Horner, o holandês de 27 anos possui 62 vitórias na carreira, o que o faz ser o terceiro maior vencedor de todos os tempos. Seu chefe de equipe destacou que o pupilo continua com o mesmo ânimo do início, apesar do sucesso já obtido e, com seu estilo agressivo, poderá se colocar entre dois tetracampeões mundiais: Alain Prost e Sebastian Vettel. ”E ele ainda tem aquela fome e paixão, e é ótimo ver isso”, finalizou.

A temporada de F1 prossegue nos EUA, entre os dias 21 a 24 de novembro, com o GP de Las Vegas.

Foto destaque: Christian Horner, chefe da Red Bull Racing Team, em conferência de imprensa (reprodução/Clive Rose/Getty Images Embed)