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Alexandre de Moraes convoca Mauro Cid para esclarecer contradições em depoimento

Mauro Cid é convocado por Alexandre de Moraes para novo depoimento no STF, após contradições em sua delação serem detectadas pela PF

20 Nov 2024 - 10h24 | Atualizado em 20 Nov 2024 - 10h24
 Alexandre de Moraes convoca Mauro Cid para esclarecer contradições em depoimento Lorena Bueri

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), intimou Mauro Cid, ex-assessor de Jair Bolsonaro, para prestar novo depoimento nesta quinta-feira (21). A convocação ocorre após a Polícia Federal (PF) identificar contradições em declarações feitas por Cid durante sua delação premiada, especialmente relacionadas ao inquérito sobre os atos golpistas de 8 de janeiro e às conexões financeiras de aliados do ex-presidente.

Contradições e delação questionada

Segundo a PF, há inconsistências entre as informações fornecidas por Cid e os dados apurados pela investigação.  O documento acusa o militar de apagar arquivos do celular e de omitir detalhes cruciais sobre seus contatos e conhecimento de planos golpistas. Tais atitudes, segundo os investigadores, violam as cláusulas do acordo homologado por Moraes em setembro deste ano.

Apesar das acusações, pessoas próximas a Cid negam que ele tenha apagado provas intencionalmente. Sua defesa argumenta que o militar apenas eliminava arquivos que julgava irrelevantes durante suas funções. Ainda assim, o relatório da PF reforça o descontentamento dos investigadores com a postura de Cid durante os depoimentos.


Mauro Cid, ex-assessor de Jair Bolsonaro (PL), em depoimento à CPI dos Atos de 8 de Janeiro (Foto: reprodução/ Pedro Ladeira/Folhapress)


Conexões com planos golpistas

Durante o depoimento desta terça-feira (19), Mauro Cid foi questionado sobre sua relação com os recentes presos na operação da PF que desarticulou uma célula acusada de planejar o assassinato de Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes no fim de 2022. O militar afirmou desconhecer o plano golpista, negando envolvimento com o general da reserva Mário Fernandes, apontado como um dos organizadores.

A investigação, no entanto, encontrou indícios de que Cid possuía informações relevantes sobre as articulações golpistas e financiamentos a ações antidemocráticas. Mensagens trocadas com aliados do ex-presidente Bolsonaro ainda estão sob análise.

Possíveis consequências

A audiência no STF será decisiva para determinar o futuro do acordo de delação premiada de Mauro Cid. Caso fique comprovado o descumprimento das condições, o acordo pode ser anulado. Nesse cenário, embora as provas e informações fornecidas até o momento continuem válidas, Cid perderá os benefícios concedidos, como a redução de pena e o direito de responder em liberdade.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) já foi acionada para se manifestar sobre a continuidade da colaboração. Moraes deve tomar sua decisão final após a audiência.

Foto destaque: Mauro Cid deixando sede da PF após nesta terça (19) (Reprodução/Bloomberg/Getty Images Embed)

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