STF julga núcleo da minuta do golpe e define novas etapas do processo

O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para os dias 9, 10, 16 e 17 de dezembro o julgamento dos seis réus da Ação Penal 2693, processo que trata da tentativa de golpe de Estado investigada no inquérito das milícias digitais. A ação envolve integrantes do chamado “núcleo 2”, apontado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como responsável pela elaboração da “minuta do golpe” e pela coordenação de ações que visavam interferir no resultado das eleições de 2022.

De acordo com o STF, as sessões ocorrerão em quatro datas, com dois turnos nos dias 9 e 16 de dezembro — das 9h às 12h e das 14h às 19h — e turnos únicos nos dias 10 e 17, apenas pela manhã. O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, solicitou a inclusão do julgamento na pauta da Primeira Turma, sob a condução do ministro Flávio Dino, presidente do colegiado.

Entre os acusados estão o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques, o delegado da Polícia Federal Fernando de Sousa Oliveira e o general da reserva Mário Fernandes. A PGR aponta que o grupo teria atuado para “neutralizar” autoridades públicas e mobilizar ações da PRF para dificultar o voto de eleitores da Região Nordeste.

PGR aponta planejamento e tentativa de interferência eleitoral

A Procuradoria-Geral da República detalhou que o “núcleo 2” foi essencial na tentativa de viabilizar o golpe de Estado. Segundo a denúncia, os réus articularam medidas para anular o resultado das eleições e elaborar um documento com instruções para a decretação do Estado de Defesa — a chamada “minuta do golpe”. O texto previa a intervenção militar e o afastamento de ministros do Supremo, em uma tentativa de manter o então presidente Jair Bolsonaro no poder.


 Especialista explica o que é e a importância da minuta do golpe (Vídeo: Reprodução/Instagram/@portalg1)

Além da elaboração do documento, os acusados teriam planejado ações de monitoramento contra autoridades públicas e estratégias de desinformação. Há também indícios de que o grupo tenha participado de operações que restringiram a mobilidade de eleitores, especialmente no Nordeste, no segundo turno das eleições de 2022.

A PGR reforça que a atuação foi coordenada, com divisão de tarefas e uso de estruturas estatais para fins políticos e eleitorais. Os crimes imputados incluem tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

Supremo avança no julgamento e sinaliza rigor institucional

Com a conclusão da fase de instrução processual e o envio das alegações finais, o STF avança em mais uma etapa das investigações relacionadas à tentativa de golpe de 2022. O julgamento do “núcleo 2” ocorre após a condenação de dezenas de réus vinculados à invasão das sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023. A expectativa é de que este novo julgamento aprofunde a responsabilização de agentes que ocuparam cargos estratégicos no governo anterior.

O ministro Alexandre de Moraes tem defendido que o Supremo atue com rigor para preservar o Estado Democrático de Direito e punir qualquer tentativa de ruptura institucional. O ministro Flávio Dino, que presidirá as sessões, destacou a importância de garantir a transparência e o devido processo legal durante o julgamento.

A decisão de agendar o julgamento para dezembro sinaliza a intenção do STF de encerrar as principais ações penais ligadas à trama golpista ainda em 2025. A conclusão desses casos é considerada essencial para consolidar a resposta institucional às tentativas de subversão da ordem democrática.

Esta semana o STF começa o julgamento do núcleo 4 por trama golpista

O grupo composto por miliares e ex-integrantes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) serão julgados pela Primeira Turma do STF, em sessões marcadas para os dias 14, 15, 21 e 22 de outubro. A Procuradoria Geral da República (PGR) solicitou a condenação de todos os sete réus, alegando que o núcleo 4 agiu em coordenação com o grupo liderado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

O núcleo é formado por: Ailton Gonçalves Moraes Barros, major da reserva do Exército; Ângelo Martins Denicoli, major da reserva do Exército; Carlos César Moretzsohn Rocha, engenheiro e presidente do Instituto Voto Legal; Giancarlo Gomes Rodrigues, subtenente do Exército; Guilherme Marques de Almeida, tenente-coronel do Exército, Marcelo Araújo Bormevet, agente da Polícia Federal e ex-membro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e Reginaldo Vieira de Abreu, coronel da reserva do Exército.

A PGR acusa o núcleo de “fake news”

Segundo a Procuradoria Geral da República, o núcleo 4 utilizou as estruturas da Abin para espalhar noticias falsas sobre o processo eleitoral, além de apoiar os ataques de 8 de janeiro de 2023. Todos os réus negam as acusações e contestam a forma que foi conduzido ao Supremo.

Além da “fake news”, eles estão sendo acusados de: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, organização criminosa, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.


Nesta terça-feira (14) começa o julgamento do núcleo 4 (Vídeo: reprodução/YouTube/g1)

Será o primeiro julgamento presidido por Flávio Dino

Flávio Dino, que se tornou presidente da Primeira Turma do Supremo Tribunal federal (STF) após eleições no final de setembro, estará no comando por um ano, por um sistema de rodízio, que elege o ministro mais antigo dentre os membros.

Dino será responsável pelo início e fim das sessões, além de organizar o tempo de fala dos advogados e conceder a palavra aos ministros.

Além do ministro Flávio Dino, a Primeira Turma será composta pelos ministros: Alexandre de Moraes, Luiz Fux, Carmen Lúcia e pelo ex-presidente da Primeira Tuma, Cristiano Zanin.

Flávio Dino suspende repasses de emendas em nove municípios

Foi determinado pelo ministro do STF, Flávio Dino, nesta segunda-feira (15), para que o governo suspendesse os repasses de emendas parlamentares em nove municípios, sendo esses em: Roraima, Acre, Amapá, Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo. O motivo foi que eles não cumpriram os requisitos de transparência e rastreio, e isso foi de acordo com a Controladora-Geral da União (CGU). Dino também apontou indícios de crimes e ele enviou para a PF (Polícia Federal), para uma investigação no caso.

STF estabelece medidas

O Supremo Tribunal Federal havia estabelecido medidas assim para que houvesse uma transparência na utilização de recursos federais para os estados, feitos por deputados e senadores. A CGU então fez uma auditoria de municípios que mais receberam emendas individuais a partir de 2020, e foi descoberto que 10 cidades receberam mais de 700 milhões de reais, ficando conhecida como “Emenda PIX”, devido a rapidez do repasse.

Cidades que não cumpriram

Dos 10 municípios que tiveram auditoria da CGU, nove não cumpriram as determinações dadas pelo STF e terão recursos suspendidos pelo ministro Flávio Dino até que sejam esclarecidas todas as suspeitas de irregularidades. A medida visa prevenir o uso indevido de recursos públicos enquanto as investigações seguem seu curso. As cidades identificadas são: Rio de Janeiro, Iracema, Sena Madureira, Camaçari, São Luiz do Anauá, Macapá, Coração de Maria e Carapicuíba. Apenas São Paulo cumpriu o que foi requisitado. O ministro solicita à CGU para que ampliem as apurações sobre os emendas nos outros locais.


Flávio Dino em uma conferência (Foto: reprodução/Ton Molina/Getty Images Embed)

Encaminhamento para investigação pela PF

Além da suspensão dos repasses, foi ordenado que os relatórios da auditoria sejam enviados à Polícia Federal para que sejam apuradas eventuais responsabilidades criminais ou administrativas. A intenção é garantir que sejam tomadas providências cabíveis contra aqueles que possam ter se beneficiado de irregularidades.

Importância do controle e transparência

O episódio reforça a relevância dos mecanismos de controle nos repasses federais, especialmente nas chamadas “emendas individuais”, cujo uso nem sempre é alvo de fiscalização aprofundada. Também evidencia demandas urgentes de transparência, prestação de contas e responsabilização para garantir que verbas públicas sirvam efetivamente aos cidadãos.

Alexandre de Moraes vota pela condenação de Jair Bolsonaro e mais 7 réus

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, abriu o processo e citou que Bolsonaro e organização criminosa queriam instituir Golpe e a volta da Ditadura Militar no Brasil, por não querer reconhecer a derrota nas urnas nas Eleições de 2022. Moraes foi firme nas palavras e ainda disse que o ex-presidente não aceitou a derrota e não sabe perder as eleições.

Voto de Moraes abre julgamento de Bolsonaro

Alexandre de Moraes é o relator do caso e foi o primeiro ministro a votar na condenação do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, e mais outros sete réus por tentativa de golpe de Estado. Moraes abriu a sessão do julgamento de ontem, (09/09) e mostrou um slide em que Bolsonaro e aliados, além de tentar dar um golpe de Estado, cometeu mais dois crimes, o de liderar uma organização criminosa e o de Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

Flavio Dino votou também a favor da condenação, hoje, (10/09)  o voto do ministro Luiz Fux, contrariou os dois primeiros votos, ele votou para a absolver todos os réus do crime de organização criminosa; outros crimes ainda serão analisados, faltam votar os ministros Carmén Lúcia e Cristiano Zanin.


Jair Bolsonaro, ex-presidente da República (Foto: reprodução/Joe Raedle/Getty Images Embed)

Possível pena que Bolsonaro pode pegar

Se condenado pela maioria dos ministros, Bolsonaro e mais sete réus podem pegar até 43 anos de prisão, pela primeira vez na história da política brasileira, um ex-presidente é julgado pelo crime de Golpe de Estado, além desse o ex-presidente será julgado por mais quatro crimes contra o país, ainda faltam votar os demais ministros – Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.

Moraes disse que, em 7 de setembro de 2021, Bolsonaro utilizou o ato público do Dia da Independência para instigar milhares de apoiadores contra o STF, dirigindo-se ao ministro e o chamando de “canalha”. Lives e manifestações feitas pelo ex-presidente Bolsonaro em que ele e seus apoiadores políticos estavam inflamaram atos golpistas, no 8 de janeiro de 2023, em que vários patrimônios públicos foram destruídos em Brasília, e manifestantes pediam Intervenção Militar e o AI-5.


Jair Bolsonaro em manifestação na Av Paulista (Foto: reprodução/MIGUEL SCHINCARIOL/Getty Images Embed)

As penas dos crimes que tornaram Bolsonaro réu

As penas para os crimes cometidos por Bolsonaro e os 7 réus são:

  • tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito: pena de 4 anos (mínimo) a 8 anos (máximo);
  • tentativa de golpe de Estado: pena de 4 anos (mínima) a 12 anos (máxima);
  • participação em organização criminosa armada: pena de 3 anos (mínima) a 8 anos (máxima) – pode chegar a 17 anos, com as agravantes de uso de arma de fogo e participação de agentes públicos;
  • dano qualificado: pena seis meses (mínima) a 3 anos (máxima); e
  • deterioração de patrimônio tombado: um ano (mínima) a 3 anos (máxima).

As divergências de voto entre os ministros abre espaço para a defesa dos réus achar brechas maiores e melhores para se defenderem.

Flávio Dino vota pela condenação de Bolsonaro e mais 7 aliados

Nesta terça-feira (09) o ministro do Supremo Tribunal federal (STF), Flávio Dino, votou a favor da aceitação da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete aliados, acusados de tentativa de golpe de Estado.

Com isso, o placar no STF passou a ser 2 a 0. Reforçando a fundamentação técnica exposta pelo relator Alexandre de Moraes, Dino enfatiza que “golpe de Estado mata” e adverte que minimizar essa seriedade constitui uma ameaça ao Estado democrático.

Embasamento técnico e gravidade do golpe

Durante o debate realizado na Primeira Turma do STF, o ministro Flávio Dino defende o voto da PGR com rigor técnico, ressaltando que a análise dos fatos e não o julgamento moral deve orientar a aceitação da denúncia. De acordo com Dino, “a denúncia possui os atributos fundamentais da materialidade e da viabilidade, porque houve violência, e essa violência poderia ter produzido danos de enorme proporção”.


Flávio Dino em julgamento de Jair Bolsonaro e mais 7 réus (Vídeo: reprodução/Instagram/@portalg1)

Ele também observou que um golpe bem-sucedido comprometeria a própria capacidade da Justiça de atuar: “Se fosse consumado, não haveria juízes para julgar.” Dino enfrenta diretamente as alegações que buscam atenuar a seriedade do caso. Golpe de Estado mata, não importa se é no dia, no mês seguinte ou alguns anos depois”, enfatizou, citando a ditadura militar como um alerta histórico.

Cresce expectativa dos próximos votos

Com a aceitação unânime da denúncia pela Primeira Turma, Bolsonaro e os demais envolvidos no processo começam a responder oficialmente à ação penal. O voto de Dino foi o segundo a favor do recebimento, permitindo que os demais ministros decidam o resultado do julgamento.  As sessões agendadas para os dias 9 a 12 de setembro marcarão o começo da fase de votação, uma etapa cujo resultado deve ser finalizado ainda nesta semana.


Flávio Dino vota em julgamento (Vídeo: reprodução/YouTube/@CNN Brasil)

Conforme o julgamento avança, a postura firme de Flávio Dino reforça uma estratégia legal rigorosa contra as tentativas de desestabilização institucional. Ao afirmar que uma tentativa de golpe, mesmo que frustrada, representa uma ameaça à democracia, o ministro destaca que a Corte enfrenta um momento crucial no qual não está apenas o futuro da ação penal, mas também a resistência das instituições democráticas brasileiras.

Moraes alerta bancos brasileiros sobre riscos de sanções dos EUA

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, alertou que bancos que operam no Brasil podem ser punidos caso apliquem sanções impostas pelos Estados Unidos no país. A declaração ocorre em meio a incertezas geradas após decisão do ministro Flávio Dino, que reforçou que ordens de outros países só devem ser cumpridas com aval do STF.

Moraes, recentemente sancionado pelo governo americano por meio da Lei Magnitsky, ferramenta que pune financeiramente estrangeiros, destacou que instituições financeiras não podem acatar sanções internacionais de forma independente, sob risco de penalidades internas.

A decisão de Dino, embora não mencione a Magnitsky, protege o setor bancário brasileiro ao impedir que empresas e filiais nacionais apliquem medidas coercitivas ou restrições de direitos baseadas em atos unilaterais de governos estrangeiros, preservando a soberania jurídica do país.

Repercussão internacional

Após a decisão de Dino, na última segunda-feira (18), o Escritório de Assuntos do Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado dos EUA — equivalente ao Ministério das Relações Exteriores brasileiro — publicou uma mensagem na qual se referiu ao ministro Alexandre de Moraes como “tóxico”. O texto foi republicado em português pela embaixada dos Estados Unidos no Brasil, ampliando seu alcance.

O comunicado alertava que cidadãos americanos estão proibidos de manter qualquer relação comercial com Moraes. Além disso, ressaltava que pessoas de outros países devem agir com cautela, pois qualquer apoio material a indivíduos considerados violadores de direitos humanos também pode gerar sanções internacionais.


Moraes alerta que bancos podem ser punidos ao seguirem sanções dos EUA (Vídeo: reprodução/YouTube/@cnnbrasil)

Impactos da Lei Magnitsky

A Lei Magnitsky prevê sanções severas contra indivíduos considerados violadores de direitos humanos, sendo descrita por alguns especialistas como uma “pena de morte financeira”. Entre seus efeitos estão a proibição de manter cartões de crédito de grandes bandeiras nos Estados Unidos, a impossibilidade de abrir ou manter contas bancárias no país e restrições de entrada, incluindo o cancelamento de vistos.

Além disso, bancos e instituições financeiras internacionais podem ser obrigados a congelar ativos, encerrar contas e cancelar cartões do sancionado. A medida também gera impacto reputacional significativo, pois a pessoa passa a constar em uma lista internacional de indivíduos responsabilizados por violações graves e sistemáticas de direitos humanos.

Flávio Dino determina que leis e atos externos não tem efeitos no Brasil

Nesta segunda-feira (18), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, decidiu que leis e decisões de outros países não possuem efeitos no Brasil se caso as mesmas não passarem por validação da justiça brasileira.

Sem mencionar a Lei Magnitsky, Dino afirmou que a medida tornou-se necessária, uma vez que, segundo o ministro, o Brasil tem sido alvo de ameaças e sanções, e ainda menciona a imposição de força de um país sobre o outro.

Impedimento de ações externas

A decisão foi tomada após uma análise que perdurava desde o ano passado sobre uma ação movida no Reino Unido pelo Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), que questionava a possibilidade de municípios brasileiros entrarem com ações judiciais no exterior. A ação está relacionada com a tragédia ocorrida em Mariana–MG, em 2015, em que municípios buscaram indenização contra a mineradora Samarco pelo desastre ocorrido na cidade mineira.

Em uma nova tese, o ministro determinou que sentenças e medidas tomadas em outros países só serão válidas no Brasil caso essas forem homologadas pela justiça nacional ou seguirem os trâmites formais de cooperação internacional.

Na mesma oportunidade, Dino decidiu que estados e municípios do Brasil não mais poderão propor ações em outros países, além de que empresas e bancos não deverão seguir ordens externas sem aval dos tribunais brasileiros.

Lei Magnitsky

A decisão de Dino ocorre dias depois que a Lei Magnitsky foi aplicada ao também ministro do STF, Alexandre de Moraes. A lei é um dispositivo da justiça americana, que concede ao governo dos EUA a permissão para impor sanções econômicas àqueles que são acusados de corrupção ou de violação de direitos humanos.


O ministro do STF, Alexandre de Moraes, alvo da Lei Magnitsky (Foto: reprodução/Ton Molina/NurPhoto/Getty Images Embed)

O ministro Alexandre de Moraes foi alvo da Magnitsky por conta da insatisfação do presidente dos EUA, Donald Trump, com as decisões do Poder Judiciário brasileiro com as ações tomadas contra o ex-presidente brasileiro, Jair Bolsonaro (PL), e seus apoiadores, por uma suposta tentativa de golpe de Estado que teria ocorrido após a derrota do candidato do Partido Liberal à reeleição nas eleições gerais de 2022.