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Lady Gaga está oficialmente de volta aos palcos e em grande estilo. Em apenas dez shows da turnê “The MAYHEM Ball” executados em palcos nos Estados Unidos, Lady Gaga já acumulou uma bilheteria de impressionantes US$ 36,9 milhões, o que equivale cerca de R$ 201 milhões. Todas as apresentações tiveram seus ingressos esgotados, totalizando mais de 140 mil ingressos vendidos, comprovando o poder da cantora e reafirmando que é um dos maiores nomes do pop mundial.
Turnê deve se estender até 2026
O sucesso tem sido expressivo, com uma média de arrecadação de US$ 3,7 milhões por show, um valor considerado alto, especialmente para uma turnê realizada em arenas com capacidade inferior a dos grandes estádios. A turnê iniciou-se em 16 de julho, em Paradise, Nevada, e a previsão é que se estenda até janeiro de 2026.
A série de shows funciona como apoio para o inédito álbum de Lady Gaga, denominado “MAYHEM”, com lançamento previsto ainda para este ano. O hit “Abracadabra”, é parte do catálogo musical apresentado nos shows.
Lady Gaga em sua turnê "The MAYHEM Ball Tour" (Foto: reprodução/Kevin Mazur/Getty Images Embed)
Especulações sobre turnê pelo Brasil
Os fãs de Lady Gaga estão empolgadíssimos com a possibilidade da turnê passar pelo Brasil, o que tem gerado muitos boatos e expectativas entre o público da cantora. Conforme apurado pelo Portal Leo Dias, últimos detalhes estariam sendo negociados para a produção de três shows no Estádio Morumbis, que possui capacidade para 66 mil pessoas em média por noite. Com as negociações avançando, tudo indica que a turnê “The MAYHEM Ball” deve passar pelo Brasil em 2026, notícia que já está gerando entusiasmo entre os fãs e movimentando as redes sociais.
Embora boatos anteriores tenham apontado para possíveis shows no Rio de Janeiro, fontes recentes confirmam que as apresentações devem acontecer somente em São Paulo. Além disso, segundo apurações realizadas, a turnê contará com uma estrutura adaptada para maiores estádios, o que não se torna um desafio para a equipe da cantora, que está habituada a realizar shows em locais menores durante os shows norte-americanos.
Espera-se que o comunicado oficial da turnê pelo Brasil aconteça em breve.
Em nota oficial divulgada pela Embaixada da China no Brasil nesta quarta-feira(06), o país afirmou estar disposto a fazer um trabalho conjunto com o Brasil para se protegerem das incertezas externas por meio de uma cooperação bilateral e estável.
A declaração foi feita logo depois de uma conversa telefônica entre o chefe do Gabinete de Assuntos Internacionais do Partido Comunista Chinês e assessor de Xi Jinping, Wang Yi, e Celso Amorim, assessor especial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Acordo é visto como demonstração de apoio internacional
O objetivo chinês, além de proteger seus investimentos e sua relação com aliados, tem como objetivo demonstrar apoio como aliada e fortalecer a atuação dos países no cenário internacional na defesa da multipolaridade econômica mundial, da ordem internacional e da justiça global.
Para Wang Yi, os países devem defender juntos seus interesses legítimos junto com os dos países do sul global para conseguirem ter uma relação mais equilibrada onde todos saem ganhando.
O assessor de Xi Jinping ainda completa afirmando que China e Brasil sempre se apoiaram mutuamente e tiveram cooperação estreita e que além do BRICS+ trabalham para a construção de uma comunidade de futuro compartilhado por um mundo mais justo e um planeta mais sustentável.
Relação entre os países vive momento impar
A relação comercial entre Brasil e China completou 50 anos em 2024 e além dos laços comerciais, também tem cooperação em vários setores, seja por meio de acordos bilaterais ou através do BRICS+ junto com os membros originais Rússia, Índia e África do Sul.
Contudo, a partir de visita feita no segundo mandato de Luiz Inácio Lula da Silva é que o país asiático se consolidou como o maior parceiro comercial do Brasil, posição que ocupa até os dias atuais.
Brasil e China estreitaram relações comerciais nos últimos anos (Foto: Reprodução/Luoman/Getty Images Embed)
Apesar de tensões durante o mandato de Jair Bolsonaro, que mantinha um posicionamento anti chinês e pró Estados Unidos, algo que é visto inclusive nas manifestações de apoiadores, os países voltaram a ter uma relação de amizade após a volta de Lula ao poder na vitória da eleição de 2022.
Os países hoje, além das relações comerciais, também tem cooperação em diversas áreas como ciência e tecnologia, educação, cultura, turismo e na promoção de intercâmbios e parcerias entre os países.
Empresas chinesas inclusive tem participado de licitações públicas em setores importantes da economia brasileira como energia, agricultura, telecomunicações, transportes, projetos de infraestrutura no país, como na construção de ferrovias.
Apoio vem em meio a sanções dos Estados Unidos
O apoio da China ao Brasil, que deve ter movimentos confirmados em breve, vem em um momento delicado para ambos os países por conta do tarifaço imposto pelos Estados Unidos através do presidente Donald Trump.
O Brasil desde ontem(06) tem seus produtos importados aos EUA taxados em 50%. A taxação atinge um pouco mais de 40% das exportações brasileiras ao país da América do Norte. Já os chineses têm suas exportações taxadas em 30% dos EUA desde maio de 2025.
Com isso, os dois países buscam de forma conjunta não só se defender do tarifaço como garantir novos mercados para seus produtos, fugindo de um comércio desfavorável com os Estados Unidos.
Os países, por exemplo, já usam moeda local para fazer negócio livre de taxas através do Brics Pay. O mesmo acontece com outros países do BRICS+ exatamente para fugir das tarifações do dólar.
A marca da influenciadora e empresária Kylie Jenner estreia no mercado brasileiro sua mais recente inovação: a Natural Blur Powder Foundation. Disponível em vinte tonalidades nas lojas físicas e online da Sephora Brasil, a base em pó combina alta performance e conforto na pele, com ingredientes de ação benéfica.
Conhecida por transformar tendências de beleza em sucesso mundial, a Kylie Cosmetics expande seu portfólio de produtos no Brasil com o lançamento da nova base em pó. O item, que já é queridinho em outros países, promete ser uma opção prática e eficaz para quem deseja uma pele uniforme, sem abdicar da leveza e do conforto.
Fórmula inovadora e acabamento confortável
A nova base em pó da Kylie Cosmetics se destaca pela textura ultrafina que se adapta bem a todos os tipos de pele. Com ingredientes que ajudam a controlar a oleosidade sem ressecar, o produto oferece um acabamento aveludado, perfeito para o clima brasileiro.
Nova base em pó de Kylie Cosmetics chega ao Brasil (Foto: Reprodução/Instagram/@kyliecosmetics)
A fórmula foi desenvolvida com foco na praticidade, podendo ser usada sozinha para um visual natural ou sobre a base líquida para maior cobertura. A embalagem compacta, equipada com espelho, facilita os retoques ao longo do dia e atende às necessidades de quem tem uma rotina agitada.
Expansão da marca e conexão com o público brasileiro
O lançamento da base em pó no Brasil reforça o compromisso da Kylie Cosmetics em expandir sua presença global e atender à demanda do público latino-americano. A marca de Kylie Jenner tem investido cada vez mais em acessibilidade e em produtos pensados para diferentes tons e tipos de pele.
Nova linha de base em pó vai atender todos os tipos de tons de pele (Vídeo: reprodução/Instagram/@kyliecosmetics)
A chegada do item também reflete a crescente valorização do mercado brasileiro de beleza, um dos mais influentes do mundo. O público local, antenado em tendências internacionais, celebra a novidade e já movimenta as redes sociais com resenhas e tutoriais.
Com o lançamento da Natural Blur Powder Foundation no Brasil, a Kylie Cosmetics reforça seu compromisso com inovação e cuidado da pele. Oferecendo uma base versátil que alia ativos benéficos, acabamento natural e longa durabilidade, a marca amplia suas opções no país e reforça sua presença junto a consumidoras exigentes por fórmulas leves, veganas e com resultados visíveis. A novidade já está disponível nas lojas online e físicas da Sephora Brasil — um convite para quem busca praticidade e performance em um só produto.
O presidente Lula revelou que não entrou em contato com o presidente americano, Donald Trump, e que não pretende ligar para ele, em conversa com a “Reuters” publicada nesta quarta-feira (6), dia em que o tarifaço sobre exportações brasileiras entrou em vigor. Lula afirma que não vai se humilhar, já que, em meio às declarações, cartas ao governante brasileiro e medidas tomadas, Trump não mencionou a possibilidade de negociações e proferiu mais ameaças.
Declaração de Donald Trump
Na última sexta-feira (1), Donald Trump concedeu uma breve entrevista aos jornalistas e disse que está aberto para conversar com o presidente brasileiro sobre as novas tarifas e qualquer outro assunto relacionado aos dois países. Trump também afirmou que não tem nada contra o Brasil, mas que seus governantes tomam decisões erradas.
“Ele pode falar comigo quando quiser. Vamos ver o que acontece, eu amo o povo brasileiro”, disse Donald Trump.
Presidente americano Donald Trump (Foto: reprodução/Bloomberg/Getty Images Embed)
A declaração aconteceu dias após a assinatura do documento que oficializa as novas tarifas sobre produtos brasileiros, justificadas pelo governo americano como uma respostas as atitudes das autoridades brasileiras que seriam prejudiciais às empresas americanas em solo brasileiro, que fere o direito de liberdade de expressão contra americanos e outros indivíduos fora do Brasil, chegando a citar o jornalista brasileiro João Figueiredo, processado por falas proferidas em terras americanas e as medidas contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, que cumpre prisão domiciliar, decretada na segunda-feira (4).
Vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin, à esquerda, presidente Lula, ao centro, ministro Fernando Haddad, à direita (Foto: reprodução/Bloomberg/Getty Images Embed)
Mesmo sem diálogo entre os presidentes do Brasil e dos EUA, autoridades das duas nações estabeleceram contato. O vice-presidente e também ministro do Desenvolvimento Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin; o ministro da Fazenda, Fernando Haddad; e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, já haviam confirmado que estavam conversando com governantes americanos com intuito de criar uma ponte direta entre Lula e Trump e evitar a aplicação das novas tarifas, mas caso não conseguissem um avanço nas negociações, um plano de contingência estava sendo preparado.
O mel destinado para exportação aos EUA está com mais de 2 mil toneladas paradas desde o dia 9 de julho, dia em que Donald Trump anunciou as tarifas sobre produtos brasileiros. Conforme a Associação Brasileira dos Exportadores de Mel (Abemel), no mês passado, os alimentos em exportação ficaram cerca de 50% abaixo do esperado. Os Estados Unidos são os principais compradores de mel brasileiro, por isso as tarifas impostas por Trump geram grande preocupação aos produtores e exportadores.
O que diz o presidente da Abemel
Segundo o presidente, a maioria da produção de mel nacional vem da agricultura familiar, se as exportações caem, compromete a renda de diversas famílias. O Brasil tem cerca de 200 mil e 300 mil apicultores.
Com a queda de vendas para os EUA, será preciso novas estratégias, como novos mercados ou mover o produto para o consumo interno. Entretanto, essa tarefa não será fácil, já que o brasileiro não tem o costume de consumir mel diariamente, apenas quando adoecem, como remédio.
Remanejar o mel para outros países pode ser difícil
O mel brasileiro precisa de certificações específicas para ser exportado, e cada país ou bloco econômico estabelece suas próprias regras. Por isso, um lote destinado aos Estados Unidos não pode ser facilmente redirecionado para a Europa, segundo maior comprador do produto, segundo o presidente da Associação Brasileira dos Exportadores de Mel (Abemel), José Azevedo.
Nos últimos três anos, a União Europeia endureceu as exigências, passando a exigir que cada apicultor obtenha certificação individual. O modelo representa um obstáculo para o Brasil, já que a maioria da produção vem de pequenos produtores, que frequentemente não dispõem de estrutura técnica ou recursos para atender às normas sozinhos.
“No caso dos EUA, as empresas exportadoras podem criar ‘projetos orgânicos’, cadastrando apicultores e assumindo os custos da certificação. Com a nova legislação europeia, isso não é mais permitido”, explica Azevedo. “Por isso, conseguir a certificação orgânica europeia se tornou algo quase inviável para o Brasil.”
Mel mais barato no Brasil
Com a diminuição da exportação, há a expectativa da diminuição do valor do mel no Brasil, ao menos nesses primeiros momentos.
Haverá mais mel no país, tendo mais oferta e menos demanda, a tendência é que o valor do produto caia. Tal diminuição representa prejuízo aos apicultores, segundo Sérgio Fárias, presidente da Confederação Brasileira de Apicultura (CBA). Um apicultor tem em média R$ 4 mil como renda mensal. Se for a sua única renda familiar, ela será gravemente afetada pela queda dos preços.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta terça-feira (05), no momento em que ocorria um evento no Palácio Itamaraty, que tem a intenção de chamar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para participar da COP30, a Conferência das Nações Unidas referente ao assunto das Mudanças Climáticas. O evento deve ocorrer no mês de novembro em Belém, no Pará.
COP30 no Brasil
Ainda sobre a COP30, ele esclareceu: “Se ele não vier, vai ser porque não quer, mas não vai ser por falta de delicadeza, charme e democracia”, prosseguiu Lula. O presidente frisou que em nenhum momento o país saiu da tentativa de negociação com os Estados Unidos, que estabeleceu tarifa às mercadorias do Brasil em 50%, e a única situação que ocasionou a sanções é política. As taxas entram em atividade em 6 de agosto.
Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Foto: reprodução/Anna Moneymaker/Getty Images Embed)
O presidente ainda declarou que o governo pretende colocar em ação um projeto de emergência para conter esse ataque inadequado e aplacar os danos tanto na economia quanto na área social.
Durante a explicação, Lula fez alusão à declaração apresentada pelo governo federal nesta terça-feira (05) que autoriza ao Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) ativar o método de solução de controvérsias (SSC), da OMC, em oposição às tarifas americanas.
Tarifas controversas
O recurso da OMC tem a finalidade de garantir que os países obedeçam aos tratados comerciais e que ações avaliadas controversas possam ser discutidas. Lula alega que Trump “não tinha o direito” de impor tarifas ao Brasil do modo que fez. A alegação foi feita enquanto ocorria a reunião do ‘Conselhão’, localizada no Palácio Itamaraty.
Presidente do Brasil Lula(Foto: reprodução/LUDOVIC MARIN/Getty Images Embed)
Durante a reunião, houve demonstrações de apoio à soberania do país. Além do presidente, os ministros brasileiros Mauro Vieira (Relações Exteriores), Fernando Haddad (Fazenda) e Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) destacaram em seus pronunciamentos o dever de proteger o Estado brasileiro diante dos ataques por parte dos Estados Unidos.
Com brilho de Neymar, que teve atuação como nos grandes tempos, o Santos venceu o Juventude por 3 a 1 no Morumbis e pulou para a 15ª posição do Brasileirão. O camisa 10 esteve em campo durante os 90 minutos e participou de dois gols, tornando-se destaque da mídia internacional através do jornal espanhol “Diario As”.
A partida de ontem também contou com a participação de membros da comissão técnica da Seleção Brasileira. Entre eles, o diretor de seleções da CBF, Rodrigo Caetano e o preparador físico Cristiano Nunes.
Repercussão Internacional
O “Diário AS”, da Espanha, destacou a atuação de Neymar como “Uma de suas melhores desde que retornou ao Santos” e classificou como um “Divisor de águas” para o atleta. A matéria também indica “Um longo caminho a percorrer”, pontua o cronista Juan Lopesino.
Além disso, a manchete também trouxe dados do atacante na partida, como aproveitamento nos passes (89%) e precisão nos cruzamentos, ressaltando o brasileiro como “a grande figura”.
O futuro na Seleção e no Santos
Em entrevista ao SporTV após o jogo, o herdeiro da camisa 10 da amarelinha declarou: “Meu futebol todo mundo conhece. Estou à disposição, sou um atleta, estou me sentindo muito bem. Só depende deles”.
Com a data FIFA se aproximando, a presença do camisa 10 na lista de convocação torna-se iminente. Em março, ainda com Dorival Júnior no comando da Seleção, Neymar foi cortado por conta de uma lesão na coxa esquerda. O jogador não atua pela amarelinha desde 17 de outubro de 2023, na derrota para o Uruguai por 2 a 0, em Montevideo.
Neymar também enfatizou a vitória do Peixe, que vinha sem vencer há 3 jogos: “Feliz de fazer um bom jogo, voltar a vencer, que é o mais importante. Nosso time tem que continuar daqui para melhor”.
O Santos terá a semana livre para treinos no CT Rei Pelé e volta a campo no domingo (10) às 18:30 para enfrentar o vice-líder Cruzeiro, em Belo Horizonte, pela 19ªrodada do Campeonato Brasileiro.
A Organização Mundial do Comércio (OMC) receberá do Itamaraty por escrito os argumentos sobre as altas taxas que o presidente americano Donald Trump quer impor ao Brasil. Em um dos trechos do documento, o Itamaraty explicou que a medida de Trump coloca em “sério risco à arquitetura internacional de comércio”, e que ele descumpre obrigações dos Estados Unidos com os acordos da entidade, além de não ter motivos técnicos para essa taxação.
Para os diplomatas brasileiros, usar o sistema da OMC para resolver problemas mostra, para o mundo, que o Brasil está comprometido com o comércio justo entre todos os países.
Pontos Avaliados
O Itamaraty diz que Trump não está cumprindo com o acordo feito com a OMC e que o governo americano está ultrapassando o campo comercial, usando argumentos comerciais inexistentes. Segundo a entidade, isso coloca em riso a economia de ambos os países, além de dificultar as conversas entre os países para chegarem ao acordo.
Essa informação consta de uma nota técnica feita pelo Ministério das Relações Exteriores e será entregue a OMC. A informação foi dada pela CNN.
O Itamaraty se pronuncia sobre o tarifaço (Vídeo: reprodução/Instagram/@itamaratygovbr)
Tarifaço
As novas tarifas devem entrar em vigor nesta quinta-feira (07). Antes seria cobrado 50% de imposto, agora o governo de Trump estipulou novas taxas que vão de 11% a 41%, sendo o Brasil o país dentre os taxados que receberam as maiores alíquotas. Donald Trump alegou que essa taxa foi uma resposta a ações do governo brasileiro por representar uma ameaça a segurança nacional, a economia e a política externa dos Estados Unidos.
Lula sobre as tarifas
O presidente Lula está disposto a negociar sobre as tarifas e que agirá com cautela, falando e fazendo tudo o que for possível, mas sem ultrapassar a diplomacia, respeitando os limites de cada país. Na sexta-feira (01), Trump disse a imprensa que Lula pode ligar para ele quando quiser. Ainda os dois presidentes não conversam sobre o assunto.
A China liberou 183 empresas brasileiras para exportação de café, concedendo licenças válidas por cinco anos. A decisão foi anunciada pela embaixada chinesa no Brasil em resposta ao aumento de 50% nas tarifas sobre produtos brasileiros imposto pelos Estados Unidos, que entrou em vigor no início de agosto. A medida abre uma alternativa importante para os exportadores nacionais, que enfrentam dificuldades diante do novo cenário tarifário imposto pelo governo americano.
Tarifas dos EUA afetam café do Brasil
A tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre o café brasileiro entrou em vigor em 6 de agosto e representa um grande obstáculo para os exportadores nacionais. Esse aumento tarifário impacta diretamente o fluxo comercial entre Brasil e EUA, que historicamente é expressivo: o país norte-americano é um dos principais destinos do café produzido no Brasil, recebendo cerca de 8 milhões de sacas anualmente. Em junho deste ano, o volume exportado para os EUA foi de aproximadamente 440 mil sacas o que demonstra a importância desse mercado para os produtores brasileiros.
Esse número é quase oito vezes maior que o volume enviado para a China no mesmo período, que foi de 56 mil sacas. Diante desse cenário, os exportadores brasileiros enfrentam o desafio de buscar novos mercados e estratégias comerciais para reduzir a dependência do mercado americano. A abertura da China para a exportação de café aparece, portanto, como uma alternativa relevante para amenizar os efeitos da alta tarifária dos EUA e diversificar os destinos das exportações brasileiras.
PT anunciando acordo com a China (Foto:reprodução/instagram/@ptbrasil)
Parceria com China favorece exportadores
A recente autorização concedida pela China para que 183 empresas brasileiras possam exportar café ao país é vista como uma oportunidade estratégica para os produtores brasileiros. A China, que já é o maior parceiro comercial do Brasil em várias áreas, pode se tornar um mercado ainda mais relevante para o setor cafeeiro, contribuindo para a ampliação e diversificação das exportações. Com licenças válidas por cinco anos, essa medida garante estabilidade e segurança para as empresas brasileiras planejarem suas vendas e investimentos no mercado chinês.
Segundo dados do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), o Brasil detém atualmente cerca de um terço do mercado de café dos Estados Unidos, um setor que movimenta cerca de US$ 4,4 bilhões em um ano, evidenciando a dimensão e importância desse comércio. No entanto, com o aumento das tarifas americanas, a China surge como um parceiro estratégico para mitigar os impactos econômicos causados pelas barreiras tarifárias, oferecendo um canal alternativo para a comercialização e possibilitando que o Brasil mantenha sua posição como um dos principais fornecedores globais de café.
Panorama das exportações do agro
O Brasil se destaca mundialmente como líder na exportação de vários produtos agrícolas, especialmente café, suco de laranja e carne bovina, três setores diretamente impactados pelas recentes tarifas impostas pelos Estados Unidos.
Café: Com uma produção anual de 41,75 milhões de sacas de 60 kg, o Brasil domina o mercado global de café, muito à frente de países como Vietnã (27,9 milhões de sacas) e Colômbia (11,9 milhões). Cerca de 77% dessa produção é destinada ao mercado externo, tendo os Estados Unidos como principal comprador, absorvendo 16% do total exportado, seguidos por Alemanha (14%) e Itália (9,3%). O restante das exportações é distribuído por diversos outros países, que juntos representam 60,4% das compras.
Suco de laranja: O Brasil também lidera com folga o mercado mundial de suco de laranja, com exportações anuais de 954 mil toneladas, superando com larga vantagem México (182 mil toneladas) e União Europeia (111 mil toneladas). Aproximadamente 93% do suco produzido é vendido para o exterior, tendo a União Europeia como principal destino (51,4%), seguida pelos Estados Unidos (41,7%) e China (2,6%).
Carne bovina: Na exportação de carne bovina, o Brasil figura como o maior fornecedor global, com 3,75 milhões de toneladas anuais, quase o dobro da Austrália (1,96 milhão) e da Índia (1,56 milhão). Embora a maior parte da carne consumida no Brasil (78%) fique no mercado interno, 22% é exportada, com a China respondendo por quase metade dessa fatia (48,8%), enquanto os Estados Unidos representam 12,1% e o Chile 4,76%.
Este panorama revela a diversidade e a força do agronegócio brasileiro nos mercados internacionais, ressaltando a importância de buscar alternativas diante das recentes barreiras comerciais, especialmente no setor de café.
Um ano após a tragédia com o voo da Voepass que caiu em Vinhedo (SP), divulgam áudios inéditos da cabine de comando minutos antes do desastre. As gravações fazem parte do documentário “81 segundos”, produzido pelo G1 Campinas em parceria com a EPTV, que estreia em 6 de agosto. A iniciativa reúne entrevistas com familiares das 62 vítimas e explora detalhes da investigação e infraestrutura da aeronave usada no trajeto entre Cascavel (PR) e Guarulhos (SP).
Os áudios transcritos permitem ouvir o copiloto solicitando ao piloto um aumento de potência enquanto a aeronave perdia sustentação. Essa comunicação ocorreu instantes antes de a aeronave despencar aproximadamente 4.000 metros em cerca de dois minutos. Especialistas ouvidos no documentário sugerem que a perda de sustentação pode estar relacionada à formação de gelo nas asas, embora ainda não haja confirmação definitiva do Cenipa.
Comunicação de emergência e análise da caixa-preta
De acordo com o Cenipa, os gravadores de voo (data recorder) e de voz (cockpit voice recorder) foram recuperados e encaminhados ao laboratório da FAB em Brasília, onde os dados e áudios passaram por transcrição e análise técnica. A investigação ainda não indicou que houve pedido formal de aterrissagem em aeroporto alternativo, o que contradiz especulações iniciais sobre tentativas de desvio não autorizadas durante o voo 2283.
Documentário do site G1 inspirado na tragedia de vinhedo (Vídeo: Reprodução/Youtube/Negocios EP)
Fontes consultadas afirmam que não foi registrada emergência formal junto ao controle de tráfego aéreo. A ausência de comunicação oficial reforça a hipótese de que a tripulação tentou reagir por conta própria, enquanto o avião entrava em estol, perda de sustentação provocada por acúmulo de gelo. A aerodinâmica comprometida teria levado à queda em espiral sobre o condomínio em Vinhedo.
Desdobramentos da investigação
A produção audiovisual “81 segundos” terá duração de cerca de 45 minutos e será exibida no G1 e, posteriormente, na EPTV São Paulo após o Globo Repórter. Ela compila depoimentos emocionantes de familiares, relatos de um ex-funcionário da Voepass sobre a manutenção da aeronave no hangar de Cascavel antes da decolagem, e análise de especialistas sobre falhas humanas e técnicas.
A cobertura especial do G1 também inclui reportagens extensas e infográficos a partir de 4 de agosto, marcando o primeiro aniversário da tragédia. O documentário surgiu como forma de prestar homenagem e pressionar por transparência nas investigações, que incluem uma comissão externa na Câmara dos Deputados para acompanhar o caso em nível federal.
A análise das gravações da caixa-preta se soma ao relatório técnico inicial, que já apontava falha no sistema anti‐gelo como possível fator contribuinte, embora ainda não conclusivo. O tempo estimado entre o início da perda de sustentação e o impacto no solo foi de 81 segundos, tempo em que a tripulação projetou mudanças na potência sem sucesso antes do colapso final.