Queda do dólar para R$ 5,29 pode impulsionar investimentos em tecnologia no Brasil

A recente queda do dólar para R$ 5,29 não é apenas resultado da expectativa de corte de juros nos Estados Unidos. O movimento também reflete mudanças estruturais nos cenários econômicos interno e externo, com potencial para mexer diretamente no mercado de tecnologia. Para startups, empresas de software e players de hardware, um dólar mais barato significa custos menores para importação de componentes, maior acesso a capital estrangeiro e maior competitividade no cenário internacional.

Nessa quarta-feira (16), o Federal Reserve (Fed) decidiu o valor da taxa de juros americana. A expectativa é de corte de 0,25 ponto percentual. No mesmo dia, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reuniu para deliberar sobre a Selic, que deve ser mantida em 15%. Se o cenário se confirmar, o Brasil se tornará mais atrativo para investidores internacionais, inclusive fundos de venture capital focados em inovação e tecnologia.

Cenário doméstico e oportunidades digitais

Além do fator juros, o enfraquecimento do dólar também está ligado à dinâmica interna da economia. A inflação medida pelo IPCA está em 5,13% e as vendas no varejo caíram 0,3% em julho, segundo o IBGE. Ainda assim, o mercado de trabalho mostra resiliência: a taxa de desemprego atingiu 5,6%, o menor índice desde 2012, com mais de 102 milhões de brasileiros empregados. Esse ambiente, embora desafiador, abre espaço para negócios digitais e plataformas online, que se beneficiam tanto de mão-de-obra disponível quanto de novas demandas do consumidor.


Dólar em baixa pode baratear importações de equipamentos e softwares para o Brasil (Foto: reprodução/Bing Guan/Bloomberg/Getty Images Embed)

Incertezas globais e efeitos no mercado tecnológico

Nos EUA, a inflação está em 2,9%, a maior desde janeiro, em meio a tarifas impostas pelo presidente Donald Trump com  sinais de crescimento mais lento. Esse contexto aumenta a volatilidade cambial e faz com que investidores busquem mercados alternativos para inovação e tecnologia, dentre eles, o Brasil. As tensões políticas, como as críticas de Trump ao presidente do Fed, Jerome Powell, e a tentativa frustrada de demitir a diretora Lisa Cook, adicionam incerteza ao cenário.

Para o setor de tecnologia brasileiro, a combinação de dólar em queda, juros domésticos altos e apetite de capital estrangeiro pode se traduzir em um ciclo positivo de investimentos, aceleração de startups e barateamento de importações de equipamentos e softwares.

 

 

TikTok nos EUA: Trump está entre a pressão política e a liberdade digital

O futuro do TikTok nos Estados Unidos não depende apenas de negociações com a ByteDance, sua controladora chinesa, mas também de uma escolha política delicada de Donald Trump. O presidente, que hoje volta a ter influência decisiva, precisa equilibrar dois pontos sensíveis: afastar riscos ligados à interferência chinesa e, ao mesmo tempo, evitar que o próprio governo americano se torne um censor invisível da plataforma.

Controle que muda de mãos

A legislação aprovada no Congresso prevê que a ByteDance deve se desfazer do TikTok nos EUA ou enfrentar um banimento. À primeira vista, isso parece simples: basta vender para um grupo independente. Porém, a questão real está além da propriedade. O algoritmo que faz o aplicativo funcionar, a forma como dados são tratados e até a curadoria de conteúdos entram no radar do debate.

Caso o governo americano insista em ter acesso privilegiado a essas engrenagens, abre-se espaço para uma contradição: substituir a influência de Pequim por uma ingerência de Washington.

Riscos democráticos

Mais do que um conflito entre superpotências, o embate sobre o TikTok expõe um dilema democrático. Se o governo dos EUA passar a controlar conteúdos, fiscalizar em excesso ou influenciar na curadoria do aplicativo, a linha entre proteção nacional e censura política pode se tornar muito tênue. O que começa como um esforço para limitar a presença chinesa pode terminar em restrição à liberdade de expressão dentro do próprio território americano.


Imagem de Trump e presidente da China, em acordo sobre TikTok (Foto: reprodução/x/@republiqueBRA)

Possíveis caminhos

Existem alguns cenários possíveis para o futuro do aplicativo nos EUA. Na opção Independência real, a venda resulta em uma operação norte-americana sem vínculo político direto, com autonomia tecnológica e editorial. No cenário Acordo híbrido, os EUA garantem a retirada da China, mas assumem algum nível de supervisão que fragiliza a neutralidade. Por fim, no caso do Banimento, sem consenso, o aplicativo perde espaço no mercado americano, afetando milhões de usuários e criadores de conteúdo.

O jogo além da tecnologia

O caso TikTok vai muito além de um aplicativo de vídeos curtos. Ele simboliza o desafio global de regular empresas digitais sem sufocar inovação e sem comprometer liberdades civis. Para Trump, a escolha é clara, mas não simples: abrir mão do controle pode ser a única forma de provar que a defesa da democracia digital não é apenas um discurso, mas uma prática.

iPhone 17 no Brasil: aparelho de luxo global possui preço quase inacessível

O lançamento do iPhone 17 confirmou uma realidade já conhecida pelos brasileiros: por aqui, o smartphone da Apple custa mais do que em quase qualquer outro lugar do mundo. De acordo com comparativos internacionais, o Brasil aparece em segundo lugar no ranking dos preços mais altos, atrás apenas da Turquia.

Preço que pesa no bolso

No mercado brasileiro, o modelo mais básico do iPhone 17 chega às lojas por R$ 7.999, o que equivale a cerca de US$ 1.494 na cotação atual. Em solo turco, o mesmo aparelho ultrapassa o equivalente a US$ 1.880, consolidando o país como o mais caro do ranking global. Em contraste, consumidores de mercados como os Estados Unidos ou Japão desembolsam bem menos, o que reforça a sensação de injustiça para quem sonha em ter o aparelho no Brasil.

O preço elevado não é apenas fruto da estratégia da Apple. Ele é resultado de uma combinação de fatores que pressionam o bolso do consumidor brasileiro, como tributação em cascata, em cada imposto incidente sobre produtos eletrônicos aumenta o valor final, desde a importação até a venda no varejo. O dólar instável também faz com que a oscilação cambial encareça ainda mais o produto, já que grande parte dos custos é atrelada à moeda americana. Margens de mercado: logística, transporte e margens de revendedores também pesam na equação.


Informações dos novos iPhones 17  (Foto: reprodução/x/@theapplehub)

Reflexo no consumo

O impacto é direto: muitos brasileiros acabam adiando a compra, buscam alternativas como parcelamentos longos, ou recorrem a importações paralelas feitas por viajantes e revendedores independentes. O alto custo também reforça o mercado cinza, onde aparelhos chegam sem nota fiscal ou garantia oficial.

Para grande parte da população, o iPhone deixa de ser apenas um objeto de desejo e se transforma em símbolo de desigualdade, um artigo de luxo inacessível.

O futuro do preço no país

Especialistas em economia apontam que mudanças estruturais seriam necessárias para reduzir essa distância entre o Brasil e outros mercados. Menor carga tributária, produção nacional mais robusta e estabilidade cambial são algumas das medidas que poderiam tornar os próximos lançamentos menos dolorosos para o bolso do consumidor.

Enquanto isso, o iPhone 17 no Brasil permanece um exemplo claro de como tecnologia de ponta e altos impostos se encontram em um mesmo aparelho, desejado por muitos, mas adquirido por poucos.

Pré-venda do iPhone 17 inicia nesta terça-feira (16) com modelos chegando às lojas na sexta (19)

A Apple inicia nesta terça-feira (16) a pré-venda da nova geração de iPhones no Brasil. Os modelos iPhone 17, iPhone 17 Pro, iPhone 17 Pro Max e o inédito iPhone Air estarão disponíveis oficialmente nas lojas físicas e virtuais a partir de sexta-feira (19). A expectativa é de alta procura, principalmente pelos consumidores mais fiéis à marca, já que a Apple tem tradição de registrar filas e estoques limitados nos primeiros dias após cada lançamento.

Novidades no portfólio

A grande aposta da Apple neste ano é o modelo que estreia como o modelo mais fino já produzido pela companhia. Com somente 5,6 mm de espessura, contra 7,8 mm da geração anterior, ele chega para atrair quem busca design mais leve e portátil. Apesar de contar com somente uma câmera traseira e uma frontal, o Air promete resistência até quatro vezes maior em relação aos modelos passados, além de desempenho garantido pelo chip A19 Pro, o mais recente da empresa.

Já as versões tradicionais, como o iPhone 17, 17 Pro e 17 Pro Max, trazem avanços importantes em tela, processamento e durabilidade. Os aparelhos contam com escudo de cerâmica, que oferece maior proteção contra quedas e arranhões, além de revestimento antirreflexo de sete camadas, que melhora a visibilidade em ambientes de forte iluminação. A Apple também destaca o ganho em autonomia da bateria e o carregamento mais rápido, respondendo a uma das principais críticas de usuários em gerações anteriores.


Apresentação do iPhone 17 (Reprodução/YouTube/Apple Brasil)

As cores variam conforme o modelo: o iPhone 17 em preto, branco, verde, lavanda e azul-claro; Pro e Pro Max em azul-escuro, prata e laranja. Já a câmera principal agora entrega 48 megapixels, segundo a Apple, com resolução padrão de 24 MP para uso diário.

Preços no Brasil

No mercado brasileiro, os valores seguem a tradição da Apple de posicionar seus produtos na faixa premium. O iPhone 17 com 256 GB será vendido a partir de R$ 7.999, enquanto a versão mais cara, o iPhone 17 Pro Max, pode chegar a R$ 12.499, dependendo da configuração de memória. Entre esses extremos, aparecem o iPhone Air, com valor intermediário, e o iPhone 17 Pro, que também deve atrair consumidores dispostos a investir em recursos avançados sem alcançar o topo da tabela de preços.

Como comprar e expectativa de mercado

A pré-venda será feita pelo site oficial da Apple, com possibilidade de parcelamento e planos de troca para quem deseja entregar um modelo antigo. A partir de sexta-feira (19), os novos smartphones também estarão disponíveis nas lojas físicas da Apple e em revendedores autorizados em todo o país.

Especialistas do setor de tecnologia apontam que o lançamento chega em um momento estratégico, com o real desvalorizado, os preços continuam altos, mas a Apple aposta no design inovador do Air e nas melhorias de desempenho das versões Pro para justificar o investimento. Além disso, o Brasil é um dos principais mercados da companhia na América Latina, explicando a rapidez na chegada dos modelos após o lançamento internacional.

Com isso, a Apple reforça sua posição no mercado premium e amplia a diversidade de opções para consumidores brasileiros, equilibrando design, desempenho e exclusividade em mais uma geração de smartphones.

Programa Piloto é desenvolvido nos EUA para acelerar o uso de táxis aéreos

Na última sexta-feira (12), Sean P. Duffy, Secretário de Transportes dos EUA, divulgou um novo programa piloto dentro da FAA, a Administração Federal de Aviação no país. A decisão veio para que a implementação dos táxis aéreos tenha foco entre as empresas que trabalham para atender os regulamentos e obstáculos presentes da mobilidade aérea avançada.

O programa foi elogiado pela Joby Aviation, uma empresa de aviação estadunidense com planos atuais de desenvolver uma aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical para servir como um táxi aéreo.

“As aeronaves do programa podem começar a operar em mercados selecionados antes da certificação completa da FAA” contou em nota a Joby Aviation, afirmando que testes iniciais são uma etapa essencial em preparação para que os táxis aéreos se tornem um serviço comercial em escala.

Programa Piloto

O programa piloto terá, no mínimo, cinco projetos que serão parcerias entre setores públicos e privados junto aos governos estaduais e locais, permitindo operações seguras para aeronaves elétricas de decolagem e aterrissagem vertical, chamadas eVTOL.

Informações da Reuters dizem que desde o anúncio do programa, as ações sobre táxis aéreos subiram consideravelmente. Para a Joby Aviation, por exemplo, as ações subiram 5% e para a Archer Aviation, a porcentagem chegou a um aumento de 3%.


Aeronave elétrica em testes (Vídeo: reprodução/Youtube/@Verticalmagmedia)

Desde então, as empresas que fornecerão as aeronaves estão tentando obter aprovações o mais rápido possível, para comercializar seus produtos atendendo uma demanda crescente por um transporte urbano mais rápido e sustentável. Ao promover os eVOLTs, essas instituições focam na viagem curta sem trânsito fornecida ao utilizar o serviço de aerotáxi.

Táxi nas alturas

Não é apenas os Estados Unidos que estão correndo para que os táxis aéreos virem uma realidade mais próxima. Países como Índia, China e os Emirados Árabes Unidos confirmam que a possibilidade de transportar passageiros pagantes com as eVOLTs comece no ano que vem.

A Eve Air Mobility recebeu cerca de R$ 400 milhões do BNDES, detendo 4,4% de sua empresa como foco nos eVOLTs. A agência é uma subsidiária da Embraer que possibilitará operações seguras em todo o país com os aprendizados dos projetos-piloto.

É esperado para os projetos que tenham táxis aéreos de curto alcance, voos de asa fixa para longo alcance, seja carga ou logística, suprimentos para gerenciamento de emergências, transporte médico e instalações de energia offshore (energia renovável).

A criação do programa piloto foi determinada pelo presidente Donald Trump por um decreto que ocorreu em junho e a FAA finalizou o treinamento para os táxis aéreos em outubro do ano passado.

Público brasileiro reage negativamente aos preços do iPhone 17

A Apple lançou na última terça-feira (09) o seu mais novo smartphone, o modelo iPhone 17. Contudo, o público brasileiro demonstrou insatisfação com os preços do aparelho, mesmo com os avanços tecnológicos apresentados.

Enquanto o modelo Padrão custa em torno de R$ 7.999, a versão de 2TB do modelo Pro Max pode chegar a R$ 18.499. Além disso, a empresa continua com a política de não vender o carregador acompanhado do aparelho. O modelo Air, o mais fino da história, ficará na faixa de preço entre R$ 10.499 e R$ 13.499. Uma série de fatores faz com que o novo lançamento da Apple tenham um valor tão exacerbado.

Explicação dos valores altos

Nos Estados Unidos, os valores do novo modelo já estão incluindo a nova tributação, resultado da disputa tarifária entre a América e a China, já que 80% dos aparelhos são fabricados em solo oriental. Somente no segundo trimestre de 2025, as novas taxas representaram impacto de US$ 900 milhões para a fabricante do iPhone.

A cotação do dólar também impacta diretamente no preço. Via de regra, o preço de smartphones da Apple encarecem 40% no Brasil se comparado aos valores comercializados nos Estados Unidos.

Contudo, o que realmente pesa no bolso do brasileiro são as tributações nacionais. Fora o imposto de importação, existem outras cobranças nas esferas estadual e federal, somadas às despesas de logística.

Por conta da guera tarifária entre Estados Unidos e China, a tributação chegou a 145% para produtos oriundos do gigante asiático. Porém, os países anunciaram a suspensão das tarifas por 90 dias, e Washington baixou as tarifas de 145% para 30%. O gesto contribuiu para que o valor do aparelho não chegasse a um valor exorbitante.


Tim Cook, CEO da Apple, apresentando o iPhone 17 (Foto: reprodução/Justin Sullivan/Getty Images Embed)

Modelo com desconto

Com o lançamento do iPhone 17, a versão anterior teve seus preços reduzidos pela empresa. A Apple agora disponibiliza o iPhone 16 somente na versão de 128 GB, e o 16 Plus, de 256 GB. Os preços variam conforme a capacidade de armazenamento.

O modelo 16, de 128 GB, teve redução de 12,8% e passa a custar R$ 6.799. O modelo 16e, também de 128 GB, não sofreu alteração de preço. Já o modelo 16 Plus, de 256 GB, sofreu queda de 9,7% e agora custa R$ 9.299.

iOS 26 chega em setembro com novo visual e inteligência artificial integrada

A contagem regressiva começou: no dia 15 de setembro, a Apple libera oficialmente o iOS 26, a mais nova versão do sistema operacional do iPhone. A atualização promete não ser apenas uma sequência numérica, mas um marco de transição tecnológica, com visual renovado e recursos de inteligência artificial embarcados diretamente no sistema.

Inteligência artificial no dia a dia

O destaque, porém, está no campo da IA generativa. O iOS 26 inaugura a fase do Apple Intelligence, que atua em várias frentes:

Tradução em tempo real em chamadas de voz e videochamadas, resumos automáticos de e-mails e notificações (organizando o que é mais urgente), planos de viagem e lembretes inteligentes a partir do histórico do usuário e personalização visual com fundos de tela e chats criados por IA.

Outra novidade é o Apple Games, aplicativo nativo que centraliza títulos e oferece integração mais fluida com controles externos e serviços de nuvem.

Aparelhos que receberão atualização

A lista de compatibilidade começa no iPhone 11 e se estende a todos os modelos seguintes. Contudo, nem todos terão acesso à experiência completa de IA. Para utilizar o Apple Intelligence em sua versão avançada, será necessário ter um chip mais recente, como o A17 Pro, presente nos iPhone 15 Pro/Pro Max, além dos recém-anunciados iPhone 16, 17 e iPhone Air.

Modelos como iPhone XR, XS e XS Max, equipados com processadores mais antigos, ficam de fora da atualização.

Novo iPhone com cara de futuro

Batizado de Liquid Glass, o novo design do iPhone aposta em elementos translúcidos e camadas que criam sensação de profundidade, lembrando superfícies de vidro líquido. É uma mudança estética que aproxima o iOS da linguagem visual já presente em outros produtos da Apple, mas agora aplicada de forma mais ousada na interface.

Além disso, a empresa unifica a nomenclatura de seus softwares: iOS, iPadOS, macOS, watchOS, tvOS e até o visionOS passam a carregar o número 26, reforçando a ideia de ecossistema integrado.


Imagem da nova linha de iPhones 17 (Foto: reprodução/x/@theapplehub)

O que esperar do lançamento

Apresentado oficialmente na WWDC 2025, em junho, o iOS 26 passou pelos testes de beta público ao longo do segundo semestre. Usuários já relataram melhorias em apps como Mapas, Música, Wallet e Safari, além de ajustes na tela inicial e no CarPlay.

Com isso, a Apple entrega um pacote que une evolução visual, integração de IA e refinamento de usabilidade. O dia 15 de setembro deve marcar, assim, o início de uma fase em que o iPhone deixa de ser apenas um smartphone poderoso para se tornar, cada vez mais, um assistente inteligente de bolso.

IPhone 17: novo modelo da Apple é apresentado ao mercado

Nesta terça-feira (09), a Apple apresentou no mercado o seu novo modelo de aparelho celular. O lançamento ocorreu em Cupertino, na Califórnia, no evento anual da empresa chamado “Awe Dropping”, que divulga os novos produtos no mercado tecnológico.

O iPhone 17 surge nas versões Padrão, Air e Pro e em cores exclusivas. Os preços podem variar de R$ 7.999 até R$ 10.499. A pré-venda iniciará no dia 16 de setembro.

Características

O novo modelo da Apple apresenta melhorias em comparação com a versão anterior. Uma das modificações é a utilização da tecnologia ProMotion. Ela é responsável pela taxa de atualização adaptativa.

Diferente das telas tradicionais, que operam a 60 Hz (atualizando a imagem 60 vezes por segundo), aquelas que possuem a tecnologia ProMotion podem alcançar até 120 Hz, atingindo pico de brilho de 3.000 nits. Ou seja, animações, rolagem e transições parecem incrivelmente suaves, especialmente em atividades como navegar em redes sociais, jogar ou assistir a vídeos dinâmicos. Em situações estáticas, como leitura de um texto, pode cair até 1 Hz, economizando bateria.

A tecnologia ProMotion foi apresentada ao mercado pela Apple em 2017, no iPad Pro.  Em 2021, ela chegou aos iPhones com os modelos iPhone 13 Pro e Pro Max. No mesmo ano, o sistema foi aplicado nos MacBooks Pro.

Outro diferencial da linha é a tela em Ceramic Shield 2. O modelo é de vidro mais resistente a riscos e possui sete camadas antirreflexo.

Em relação à câmera, o modelo possui resolução da câmera Fusion principal de 48 MP com teleobjetiva de 2x com qualidade óptica e câmera Fusion ultra-angular de 48 MP com resolução quatro vezes maior que a câmera ultra-angular do iPhone 16. Já a câmera frontal apresenta resolução de 18MP e ultraestabilidade para selfies.

A bateria também é outro diferencial no iPhone 17. O modelo tradicional obtém 50% de recarga em 20 minutos, e o modelo Air, em 30 minutos.


Apresentação do novo aparelho da Apple (Vídeo: reprodução/YouTube/Apple)

Recursos de segurança

O novo modelo da Apple possui um recurso de filtragem de ligações. O aparelho atende automaticamente chamadas de números desconhecidos. Após a pessoa se identificar e dizer o motivo da ligação, o telefone toca e o usuário decide atender ou não.

Outro recurso importante são as ligações de emergência, contudo, é o próprio aparelho que realiza a chamada. Sensores e algoritmos avançados de movimento são capazes de identificar um acidente grave de carro e ligar para a emergência caso o usuário não consiga.


Evento de lançamento do iPhone 17 (Vídeo: reprodução/YouTube/Apple)

iPhone 17 Air

O diferencial da nova linha de aparelhos da Apple é o iPhone 17 Air. Este é o modelo mais leve de smartphone da marca, com apenas 5,7 mm de espessura e 165g. O design ultrafino não interfere, contudo, em seu desempenho, cujo responsável é o chip A19. Por conta do modelo ultrafino, a câmera frontal também possui a tecnologia Ceramic Shield 2.

O modelo possui três versões de armazenamento e os valores variam conforme a capacidade: 256GB (R$ 10.499), 512GB (R$ 11.999) e 1TB (R$ 13.499). O usuário pode escolher entre as cores azul-céu, dourado-claro, branco-nuvem e preto-espacial.

Apple lança iPhone 17: conheça a nova linha apresentada no evento especial

A Apple apresentará nesta terça-feira (9), às 14h (horário de Brasília), sua nova geração de smartphones: o iPhone 17. O anúncio acontecerá em um evento especial no Apple Park, sede da empresa na Califórnia, e traz como lema a frase “Queixos vão cair”. Além dos novos iPhones, a companhia deve revelar também atualizações de outros produtos, como o Apple Watch Series 11 e os AirPods Pro 3.

O lançamento reforça a estratégia da Apple de unir design arrojado a tecnologia de ponta, com foco no uso de inteligência artificial. A expectativa é não apenas impressionar com recursos inéditos, mas também diversificar o portfólio, oferecendo modelos em diferentes faixas de preço. A pré-venda começa já nesta sexta-feira (12).

Novidades na linha

Segundo informações da Forbes e da Bloomberg, os modelos confirmados para o evento são: iPhone 17, iPhone 17 Pro, iPhone 17 Pro Max e iPhone 17 Air.

  • Design: o destaque fica para o iPhone 17 Air, anunciado como o smartphone mais fino já produzido pela Apple, com apenas 5,5 mm de espessura. Já os modelos Pro serão fabricados em alumínio, material mais leve e eficiente na dissipação de calor.

  • Tela: todos os aparelhos agora terão suporte à tecnologia ProMotion, antes exclusiva da linha Pro, oferecendo maior fluidez na experiência de uso.

  • Processador: os modelos Pro virão equipados com o chip A19 Pro, enquanto o iPhone 17 e o 17 Air terão o A19 padrão.

  • Câmeras: a teleobjetiva sobe para 48 megapixels, e a câmera frontal passa pela maior atualização desde a chegada do Face ID.


Tim Cook, CEO da Apple, em evento (Foto: reprodução/Justin Sullivan/Getty Images Embed)

Pré-venda

A pré-venda internacional começa na sexta-feira (12), com entregas previstas para o dia 19. No Brasil, o calendário será diferente: a pré-venda inicia em 23 de setembro, e as vendas nas lojas físicas começam em 26 de setembro.

A Apple espera superar recordes de vendas, fortalecendo ainda mais sua liderança no setor. A combinação de novas propostas de design, recursos de inteligência artificial e personalização da experiência do usuário deve ser o diferencial desta geração.

Como assistir

O evento de lançamento poderá ser acompanhado ao vivo pelos canais oficiais da Apple, incluindo o site e a Apple TV (disponível em iPhones, iPads, Macs e smart TVs). A transmissão começa às 14h, mas a empresa recomenda que os interessados acessem com antecedência para não perder nenhum detalhe.

Matéria por Pamela Rios (In Magazine)

Estudo da Nasa revela que células-tronco envelhecem mais rápido no espaço

Voos espaciais aceleram envelhecimento de células-tronco humanas, revela estudo da Nasa. Pesquisadores identificaram que microgravidade e radiação cósmica reduzem a capacidade de renovação celular, aumentando riscos para astronautas em missões prolongadas. As descobertas podem ajudar no desenvolvimento de contramedidas para proteger a saúde humana no espaço e também têm implicações para tratamentos de doenças na Terra.

Microgravidade e radiação afetam células-tronco

As células-tronco estão presentes em todo o corpo e podem se transformar em células especializadas, como sanguíneas, cerebrais ou ósseas, desempenhando papel crucial na manutenção e reparo do organismo. O estudo, parcialmente financiado pela Nasa, analisou células-tronco da medula óssea de pacientes submetidos a cirurgias ortopédicas. Em biorreatores compactos, monitorados por inteligência artificial a bordo da Estação Espacial Internacional, as células permaneceram constantemente ativas, consumindo reservas de energia e exibindo sinais de envelhecimento acelerado.

Durante o voo, as células-tronco não dormiam, permanecendo em estado ativo e funcionalmente exaustas”, afirmou Catriona Jamieson, autora do estudo e diretora do Instituto Sanford de Células-Tronco. Parte do DNA normalmente inativa, chamada de “genoma obscuro”, foi ativada, desencadeando processos semelhantes aos observados em células pré-leucêmicas, um tipo de câncer no sangue.


Pesquisa indicou que missões longas podem comprometer regeneração celular (Foto: reprodução/Evgenii Kovalev/Getty Images Embed)

Impactos para astronautas e aplicações terrestres

A pesquisa indica que missões longas podem comprometer a imunidade e a regeneração celular dos astronautas, aumentando os riscos de saúde. Estudos preliminares mostram que, após o retorno à Terra, as células podem se recuperar do envelhecimento acelerado, embora o processo dure cerca de um ano.

Além disso, os achados têm potencial para pesquisas médicas na Terra. Pacientes com câncer, cujas células-tronco sofrem estresse similar, podem se beneficiar de terapias baseadas nos mecanismos observados no espaço. Especialistas destacam que compreender os efeitos da microgravidade e da radiação sobre as células-tronco é fundamental para planejar missões a Marte e desenvolver tratamentos inovadores para doenças humanas.

Perspectivas para missões futuras

Os pesquisadores planejam agora desenvolver contramedidas específicas para proteger as células-tronco de astronautas em missões de longa duração. Possíveis estratégias incluem medicamentos que reduzam a ativação do genoma obscuro e biorreatores avançados que simulem condições ideais de repouso celular. O objetivo é criar protocolos preventivos que garantam a saúde a longo prazo, não apenas para futuras expedições espaciais, mas também para avanços clínicos na Terra.