Vacina contra fentanil inicia testes clínicos em humanos

A vacina desenvolvida pela Universidade de Houston para combater os efeitos do fentanil, está prestes a iniciar os testes clínicos em humanos. O imunizante já terminou a fase de testes em animais e espera-se que ele se torne um aliado eficaz no combate às mortes por overdose causada por drogas, um problema que assola os Estados Unidos há anos.

O que é o fentanil

O fentanil é um medicamento que atua como analgésico, indicado para anestesia em pacientes submetidos a cirurgia cardíaca ou com a função cardíaca afetada. Também é utilizado no tratamento de dores moderadas a intensas, mas, neste segundo caso, só é usado quando outros analgésicos não surtiram efeito ou não podem ser usados.

Ao ser ingerido, além de aliviar as dores, o fentanil promove um relaxamento e sensação de bem-estar, o que contribui para a sua dependência. O fentanil também é frequentemente produzido e comercializado ilegalmente por traficantes, que utilizam produtos químicos provenientes da China. Segundo especialistas, ele é 100 vezes mais potente que a morfina e 50 vezes mais que a heroína.

De acordo com dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, houve um aumento de 7,5 vezes nas mortes causadas por overdose de opioides sintéticos, incluindo o fentanil, entre 2015 e 2021. Outra pesquisa, conduzida pelo Instituto Nacional de Abuso de Drogas, revelou que quase 74 mil norte-americanos morreram devido à mesma causa em 2022.


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Pessoas em situação de rua em São Francisco, Califórnia, sob o uso de fentanil (Foto: reprodução/Anadolu/Getty Images Embed)


Como a vacina funciona

Diferente dos imunizantes comuns, a Fentanyl Armor (Armadura de Fentanil, em português), como foi nomeada, produz um anticorpo contra o fentanil, que se liga a ele, impedindo-o de atingir o cérebro. Portanto, a substância permanece na corrente sanguínea até ser eliminada naturalmente pelo corpo. Segundo a Ovax, companhia biofarmacêutica que detém a licença da vacina, ela será atualizada anualmente para garantir uma proteção eficaz e contínua contra o opioide.

Colin Haile, líder do grupo responsável pela descoberta da vacina contra o fentanil, disse que o imunizante salvará muitas pessoas. Contudo, um dos desafios enfrentados pelos pesquisadores é concluir a fase de testes clínicos o mais rápido possível, já que essa etapa pode levar de 10 a 15 anos para ser finalizada. Nessa etapa, são estabelecidos o nível de segurança, a dosagem ideal e os possíveis efeitos colaterais.

Foto destaque: Frascos com fentanil (Reprodução/Site/United States Drug Enforcement Administration)

Confira tudo o que você precisa saber antes de dar entrada no Auxílio-Doença

O auxílio-doença, também conhecido como benefício por incapacidade temporária, é oferecido pelo INSS. Disponibilizado para pessoas que por algum motivo, seja doença ou por ter quebrado um membro, por exemplo, fica por um período de recuperação, sem a possibilidade de trabalhar.

Mas afinal, o que você precisa saber antes de dar entrada no Auxílio-doença? Esse nem sempre é um processo fácil e requer uma série de dados e informações, para que o processo seja realmente concluído. Para entender, continue aqui neste artigo.

O que é auxílio-doença?

O auxílio-doença é um benefício concedido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) aos trabalhadores que se encontram temporariamente incapacitados para exercer suas atividades laborais devido a uma doença ou acidente.

Para ter direito ao benefício, é necessário cumprir alguns requisitos, como a carência mínima de 12 contribuições mensais, salvo exceções para doenças graves previstas em lei.

Além disso, o trabalhador precisa passar por uma avaliação médica realizada por um perito do INSS, que atestará a incapacidade temporária para o trabalho.

Esse benefício é fundamental para garantir a subsistência do trabalhador durante o período em que ele está impossibilitado de exercer sua atividade profissional.

Quem pode ter acesso ao auxílio-doença?

Para ter acesso ao auxílio-doença, é necessário ser segurado do INSS e estar contribuindo regularmente para a Previdência Social.

Além disso, é preciso cumprir o requisito de carência, que normalmente é de 12 meses de contribuições. Contudo, existem exceções para doenças graves, como câncer e HIV, que dispensam a carência.

Trabalhadores empregados, contribuintes individuais, segurados especiais e facultativos podem requerer o benefício. É importante destacar que a incapacidade para o trabalho deve ser comprovada por meio de perícia médica realizada pelo INSS.

O auxílio-doença não se confunde com outros benefícios como o BPC/LOAS ou a aposentadoria por invalidez, sendo que cada um possui critérios específicos.

O trabalhador deve estar atento às exigências para evitar problemas durante a solicitação, especialmente em casos de pente fino no INSS, que é uma revisão dos benefícios para evitar fraudes.

Em casos mais complexos, pode ser recomendável consultar um advogado previdenciário para garantir que todos os direitos sejam respeitados.

O que você precisa saber antes de dar entrada no auxílio-doença?

Antes de dar entrada no auxílio-doença, é essencial compreender todos os requisitos necessários para evitar o indeferimento do pedido.

O trabalhador deve estar ciente de que a perícia médica realizada pelo INSS é um passo crucial, pois é a partir dessa avaliação que será determinada a concessão ou não do benefício.

Além disso, é importante estar com todas as contribuições em dia, pois o não cumprimento da carência pode resultar na negativa do auxílio.

Outro ponto relevante é que o auxílio-doença é concedido apenas quando a incapacidade é temporária, ou seja, quando o segurado tem previsão de recuperação e retorno ao trabalho.

Caso a incapacidade se torne permanente, é possível solicitar a conversão do benefício em aposentadoria por invalidez. Durante o processo, o trabalhador deve estar atento às comunicações do INSS e providenciar todos os documentos solicitados.

A ausência de qualquer documento pode atrasar ou até mesmo impedir a concessão do benefício.

Em casos de dúvida, procurar a orientação de um advogado previdenciário pode ser uma boa medida para assegurar que todos os direitos sejam preservados e que o processo seja conduzido de forma adequada.

Quais são os documentos para dar entrada no auxílio-doença?

Para dar entrada no auxílio-doença, o segurado deve apresentar uma série de documentos que comprovem tanto a sua condição de segurado quanto a incapacidade para o trabalho.

Os documentos básicos incluem o RG, CPF, comprovante de residência, carteira de trabalho e os carnês de contribuição, caso seja contribuinte individual ou facultativo.

Além disso, é essencial apresentar atestados médicos, laudos, exames e receitas que comprovem a doença e a incapacidade para o trabalho. Estes documentos médicos devem ser detalhados e recentes, pois serão avaliados pelo perito do INSS durante a perícia médica.

No caso de trabalhadores empregados, é necessário também o formulário de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), se a incapacidade for decorrente de acidente de trabalho.

Outro documento importante é a Declaração de Último Dia de Trabalho (DUT), que deve ser emitida pelo empregador.

A falta de qualquer um desses documentos pode comprometer a concessão do benefício, por isso é fundamental que o segurado se organize antes de iniciar o processo.

Em situações mais complexas, onde a documentação seja extensa ou haja algum tipo de contestação por parte do INSS, pode ser útil contar com o apoio de um advogado previdenciário para garantir que todos os documentos necessários sejam apresentados corretamente.

Preciso de um advogado para dar entrada no auxílio-doença?

Embora não seja obrigatório, contar com um advogado previdenciário ao dar entrada no auxílio-doença pode ser extremamente vantajoso.

O processo de solicitação do benefício pode ser complexo, especialmente em casos onde há contestação por parte do INSS ou em situações de pente fino, onde o INSS revisa os benefícios concedidos para evitar fraudes.

Um advogado previdenciário pode ajudar a reunir a documentação necessária, orientar sobre o melhor momento para dar entrada no pedido, além de acompanhar o segurado durante a perícia médica.

Em casos onde o benefício é negado, o advogado pode entrar com recursos administrativos ou, se necessário, ações judiciais para garantir o direito do segurado.

Além disso, o advogado pode auxiliar na transição do auxílio-doença para outros benefícios, como a aposentadoria por invalidez, caso a incapacidade se torne permanente.

Portanto, apesar de não ser obrigatório, a presença de um advogado previdenciário pode proporcionar maior segurança e tranquilidade ao segurado, garantindo que todos os seus direitos sejam plenamente respeitados e que o processo seja conduzido de forma correta e eficiente.

Foto Destaque: auxilio doença (reprodução/divulgação)

Saúde pública do Rio de Janeiro em alerta: casos da Mpox aumentam

A capital Fluminense entra em alerta depois de 3.800 notificações de transmissão da antiga varíola dos macacos, conhecida hoje como Mpox, de 2022 até agora. Segundo a secretaria Municipal da Saúde (SMS), foram confirmados 1.266 casos. De acordo com a SMS, o Rio de Janeiro registra o maior número de casos da doença, perdendo apenas para São Paulo. Os locais com maiores índices da doença no RJ são: Zona sul, Barra da Tijuca, Jacarepaguá e Centro.


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Pele Contaminada Pela Mpox (Foto: reprodução/GettyImages/NewsGettyImages)


Sinais e Sintomas

O sinais mais comuns é febre, dor de cabeça, dor muscular, dores nas costas, exaustão, aumento dos linfonodos do pescoço e lesão nas peles mucosas. Após os três dias de febre, as lesões na pele e mucosas começam a aparecer, podendo aparecer antes em alguns casos. Após a manifestação de sintomas como erupções na pele, nesse período as crostas secam e caem, com isso, a pessoa deixa de transmitir o vírus a outras pessoas.

Medidas de Prevenção

Para conter o avanço da doença, alguns cuidados básicos são recomendados e ajudam a reduzir o número de contaminação. O mais recomendável é evitar contatos diretos com pessoas infectadas, pois a transmissão acontece principalmente pelo contato físico, tosse, espirro, contato pele a pele ou também no contato com roupas de cama e toalhas contaminadas.

O Secretário Municipal da Saúde, Daniel Soranz, fala que a melhor maneira para se proteger é se isolando e fazendo acompanhamento médico. Destaca Soranz: “A gente sempre precisa identificar e isolar aquele paciente. É muito importante sempre lavar as mãos, principal fonte de transmissão da Mpox”.

Estratégia de vacinação

É uma forma focada para proteger pessoas com maior risco de fazer com que a doença se desenvolva de uma forma mais grave. Foi decido em conjunto com representantes dos concelhos municipais e estaduais, depois de uma avaliação de especialistas cientistas, uma estratégia para ampliar novas medidas de controle.

Foto destaque: Imagens representando o Vírus Mpox ( Reprodução/SERGII IAREMENKO/SCIENCE PHOTO LIBRARY/GettyImages)

Nova variante do oropouche é registrado em mais estados com novas mutações

Nesta sexta-feira (30), cientistas identificaram uma nova variante do vírus oropouche (OROV), responsável pela febre oropouche na região norte do Brasil. No novo estudo foi descoberto novas mutações da variante.

Esse vírus teve seus primeiros casos registrados na região norte e se espalhou posteriormente em alguns estados como Bahia, Espirito Santo e Santa Catarina. Em meio aos estudos que foram feitos, foi descoberto novas mutações.


Especialista explica sobre a febre e sintomas do novo vírus (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil)


Novo estudo

O novo estudo publicado na revista científica The Lancet por pesquisadores do grupo Fleury e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), confirmou a existência de duas novas mutações da variante nos mesmos estados. Algumas alterações no genoma desse vírus podem ter ocasionado ou dado alguma contribuição para que ele propagasse por todo o país, com os primeiros casos que aconteceram que levaram algumas pessoas a óbito. 

Esse ano foram registrados mais de 7.800 casos da febre oropouche em 27 estados, segundo dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde. Em comparação com o ano de 2023, foram registrados 831 casos dessa doença em todos os estados do norte do país (Acre, Amazonas, Rondônia e Roraima).

Sobre o estudo 

Sobre essa nova descoberta feita por meio de um estudo, as informações fizeram um complemento daquilo que a Fiocruz fez sobre o genoma que gerou um surto de febre oropouche no norte do país em 2022. O que foi mencionado pela Fiocruz como justificativa do aumento nos números de casos, foi devido a uma nova linhagem que surgiu do OROV no Amazonas, entre os anos de 2010 e 2014 e que de forma bem silenciosa, foi se espalhando na última década. 

Mutações

As alterações que ocorreram nas mutações do microrganismo, foram datadas entre 2023 e 2024, depois do surto deste vírus. As mutações podem ter sido ocasionadas pela disseminação desenfreada do vírus, ocasionando mudanças no genoma da bactéria.

Segundo os estudos, essas mudanças acabaram atingindo o DNA do vírus, e com essa alteração, gerou-se mutações desse patógeno e tem algumas evidências que apontam que o oropuche pode ter se modificado com outro organismo de sua família: o vírus Iquito e o PEDV, que circulam na Amazônia e têm potencial para infectar seres humanos.

Foto destaque: foto de mosquito em contato com pele humana (Reprodução/Bernard Lynch/Getty Images Embed)

Após 25 anos, Faixa de Gaza tem novo caso de Poliomielite

Autoridades de saúde fizeram uma nova descoberta em julho, o poliovírus foi encontrado em amostras de esgotos na Faixa de Gaza. Agora, em agosto, um bebê de 11 meses contraiu a doença e está com uma das pernas paralisadas, sendo este o primeiro caso em terras palestinas após 25 anos. Agências internacionais estão enviando cerca de 1,6 milhões de doses de vacina oral para conter a doença, a área possui 640 mil crianças, com menos de 10 anos, que precisarão ser imunizadas. 

O objetivo é erradicar mais uma vez

O principal foco, além de imunizar as crianças da região, é evitar que a Poliomielite se espalhe mundialmente. Há cerca de 30 anos, a Assembleia Mundial de Saúde já havia reduzido a doença em 99%, através de campanhas de vacinação ao redor do mundo. O poliovírus selvagem está presente em dois redutos: Paquistão e Afeganistão, mas a doença encontrada em Gaza veio, provavelmente, do Egito, uma vez que o país tem mandado caminhões de ajuda para o enclave. De acordo com especialistas, ainda é possível que a doença saia de Gaza enquanto o vírus estiver circulando e que haja casos fora da região. 

Segundo Oliver Rosenbauer, porta-voz da Iniciativa Global de Erradicação da Pólio, enquanto a doença existir, todos os países estarão em risco. E acrescenta que será necessário erradicar a pólio selvagem desses lugares e retirar gradualmente o componente do vírus vivos nas vacinas orais, para eliminar de vez a enfermidade. 


Imagem ilustrativa de vacina (Foto: reprodução/Pexels)


Vírus vivo causa preocupação 

Mesmo que dois dos três tipos tenham sido eliminados, ainda há um que causa procurações: o poliovírus derivado da vacina. Essa forma do vírus vivo, porém enfraquecido, é usada em vacinas orais de países pobres. Projetadas para induzir uma resposta imunológica sem causar sintomas graves, porém essa forma é responsável pelos surtos recentes nos países.

Uma criança imunizada com a vacina oral pode eliminar o vírus enfraquecido nas fezes ou em secreções corporais. Quando as taxas de vacinação em uma população são inadequadas, o poliovírus derivado da vacina pode se espalhar sem interrupção, sofrendo mudanças genéticas e eventualmente revertendo para um tipo capaz de causar paralisia e surtos. Países de renda mais alta fazem uso, desde os anos 2000, da vacina injetável que não contém o vírus vivo. 

Foto Destaque: imagem ilustrativa de criança em consulta médica (Reprodução/Pexels)

Estudo analisa o uso de Inteligência Artificial na detecção de ELA

Em estudo recente, cientistas propuseram o uso de Inteligência Artificial para a detecção e o monitoramento de uma doença degenerativa, a Esclerose Lateral Amiotrófica, ou ELA. No artigo, que tem a presença do pesquisador brasileiro Guilherme Oliveira, os autores utilizaram IA para analisar vídeos faciais de pacientes à procura de sinais de paralisia facial.

Detalhes do estudo

O artigo foi publicado na Digital Biomarkers, uma revista científica que reúne trabalhos que combinam Ciência da Computação, Engenharias, Biomedicina, Informática e outras disciplinas próximas. Oliveira, um dos brasileiros do estudo, explicou à CNN, em entrevista, que desenvolve essa pesquisa desde seu doutorado, na Universidade Estadual Paulista (Unesp). Atualmente, o pesquisador trabalha na Austrália, no Instituto Real de Tecnologia de Melbourne (RMIT).

No artigo, os autores explicam que a ELA, doença focal no estudo, é uma condição que causa fraqueza e a perda de certos movimentos musculares voluntários. Um dos sinais precoces dela é a redução da expressão facial, mas que pode ser bastante sutil e propensa a diagnósticos equivocados. Por isso, a proposta do estudo foi utilizar ferramentas de Inteligência Artificial para analisar a expressão facial de indivíduos saudáveis e diagnosticados com ELA, e comparar as diferenças.

O objetivo de utilizar IAs não é substituir o lugar dos médicos, mas de auxiliar os profissionais na hora de fechar um diagnóstico e acompanhar o paciente. Ainda para a CNN, Guilherme Oliveira afirma que a IA “não é algo para substituir os exames tradicionais, é para ajudar a identificar para monitorar o progresso [da doença], sempre auxiliando um médico”.


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Ferramenta poderia auxiliar no diagnóstico médico e acompanhamento de pacientes com a doença (foto: reprodução/andresr/Getty Images embed)


De acordo com os autores do artigo, mais investigações ainda são necessárias. No estudo atual, todos os pacientes analisados tinham por volta de 60 anos. Por isso, no futuro o foco deverá ser em analisar como fatores de idade e etnia impactam no processo, para então otimizar a técnica e incluir pacientes mais diversos na população estudada, aumentando assim a quantidade de dados disponíveis.

Expectativas para o futuro

O estudo abre portas para um uso ainda mais amplo de Inteligência artificial na detecção de outras doenças. O grupo de pesquisadores pensa em expandir para outros casos e já chegaram a testar a ferramenta em pacientes com Doença de Parkinson, que também causa fraqueza muscular, e vítimas de Acidente Vascular Cerebral, ou AVC.

Foto destaque: pesquisadores (reprodução/Nitat Termmee/Getty Images embed)

Dra. Jeniffer Pozza esclarece as principais diferenças entre Facetas e Lentes de Contato Dentais e como escolher o mais adequado

A busca por maior qualidade de vida e um sorriso mais harmônico fez com que o mercado da odontologia estética se tornasse um dos que mais crescem no país, movimentando cerca de R$ 38 bilhões por ano, segundo o Conselho Federal de Odontologia (CFO). De acordo com a Sociedade Brasileira de Odontologia e Estética (SBOE), o Brasil é considerado o segundo país que mais realiza procedimentos e mudanças odontológicas no mundo. A procura por procedimentos estéticos na área triplicou, e o setor passou a oferecer serviços mais completos e inovadores, como os laminados cerâmicos, facetas em resina e clareamento.

Dentre essas opções, surgem muitas dúvidas sobre as diferenças entre as facetas em resina, porcelana e as chamadas lentes de contato dentais. Para ajudar você a entender melhor essas opções e fazer a escolha certa, a especialista em prótese/estética, Dra. Jeniffer Pozza, esclarece os principais pontos que diferenciam esses procedimentos e o que considerar antes de decidir qual é o ideal para o seu caso.


Dra. Jeniffer Pozza (Foto: reprodução/divulgação)


Primeiro, é importante entender que tanto as facetas quanto as lentes de contato dentais são tecnicamente chamadas de laminados cerâmicos. Embora o procedimento prévio para ambos os tipos seja idêntico—incluindo planejamento, enceramento diagnóstico, moldagens ou escaneamento—há diferenças sutis que fazem uma grande diferença no resultado final. “A principal diferença entre facetas e lentes de contato é a espessura. As lentes de contato são extremamente finas, enquanto as facetas são mais espessas. Mas é importante entender que essa diferença de espessura não está diretamente relacionada à quantidade de desgaste necessário nos dentes”, explica a Dra. Jeniffer.

A escolha entre facetas e lentes de contato não deve ser feita de forma genérica. “Para uma boa seleção, é essencial realizar uma avaliação clínica e radiográfica detalhada, além de um planejamento minucioso e individualizado. Cada caso é único. Somente através dessa abordagem personalizada é possível garantir o melhor resultado estético e funcional”, ressalta a Dra.

Outro ponto crucial a considerar é a durabilidade. Facetas de resina, por exemplo, requerem polimentos frequentes devido à sua natureza mais porosa, o que as torna mais propensas a pigmentação e escurecimento. Já as facetas de porcelana (sejam elas mais espessas ou na forma de lentes de contato) são naturalmente mais polidas do que os próprios dentes, oferecendo uma longevidade estética significativamente maior.



Dra. Jeniffer Pozza (Foto: reprodução/divulgação)


“As facetas de porcelana podem durar de 20 a 30 anos ou mais, desde que sejam bem cuidadas e que o trabalho dos profissionais envolvidos seja de alta qualidade. Manter a higiene oral adequada, realizar manutenções regulares com o dentista e evitar hábitos prejudiciais, como morder objetos duros, são essenciais para prolongar a vida útil das facetas de porcelana”, comenta a especialista.

Por outro lado, as facetas de resina são mais frágeis, o que requer uma atenção redobrada à função mastigatória e aos cuidados mencionados.

Antes de iniciar qualquer procedimento estético, é fundamental que as condições funcionais da boca estejam solucionadas. “Eu gosto de fazer os procedimentos estéticos quando as condições funcionais bucais estão solucionadas, como ausência de cáries, dimensão de oclusão restabelecida, mordida encaixada e sem ausência de dentes. Com todas essas funções em dia, o tratamento estético será muito rápido, podendo ser feito em apenas três sessões, com intervalos de 7 a 10 dias entre elas”, enfatiza a dentista.


 Trabalho da Dra. Jeniffer Pozza (Foto: reprodução/divulgação)


A decisão entre facetas e lentes de contato dentais deve ser baseada em uma avaliação cuidadosa e personalizada, levando em conta tanto os aspectos estéticos quanto funcionais. Consultar um profissional qualificado, como a Dra. Jeniffer Pozza, é essencial para garantir que você faça a melhor escolha para seu sorriso e, consequentemente, para sua saúde bucal.

Endereço: Av. Tiradentes, 501. Sala 404. Torre 1. Londrina-Pr

Contato: (43) 99991-6100

Redes Sociais: Dra. Jeniffer Pozza

Foto Destaque: Dra. Jeniffer Pozza (reprodução/divulgação)

Brasil registra cerca de 254 mil casos de chikungunya

O Brasil registrou cerca de 254.095 casos prováveis de Chikungunya, doença transmitida pelo mosquito Aedes Aedypti. Durante a reunião de Comissão Intergestores Tripartite, realizada em Brasília, foram divulgados que 161 pessoas morreram por conta da doença, no entanto, 155 óbitos estão sendo investigados, trazendo a população um alerta importante. O vírus atingiu principalmente 60% das mulheres, e estados do Brasil são divulgados com a confirmação da doença. 

Avaliação realizada

A doença Chikungunya começa a ganhar destaque nacional após serem confirmados 254.095 casos prováveis só neste ano, o que também ocasionou 161 mortes pela doença, além do fato de 155 mortes ainda estarem sob investigação para saber se o óbito ocorreu por conta da Chikungunya. A avaliação destes resultados, foram realizadas por Rivaldo Venâncio, que é secretário adjunto da Vigilância em Saúde, onde ele comentou o cenário atual das arboviroses no Brasil.


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Chikungunya é causada pelo mosquito Aedes Aedypti (Foto: reprodução/Joao Paulo Burini/Getty Images Embed)


Segundo Rivaldo Venâncio, a avaliação foi realizada durante semanas. “Felizmente, estamos observando várias semanas – praticamente dez semanas seguidas –, a exemplo da dengue, redução no número de casos”, informou o secretário ao participar da reunião da Comissão Intergestores Tripartite, em Brasília.

Chikungunya no Brasil

O coeficiente de incidência da Chikungunya no Brasil, é atualmente de 125,1 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. A maioria das infecções registradas, com cerca de 60%, foram entre mulheres. Já em relação à raça, cerca de 66,7% dos casos foram em pessoas pardas, seguidos por brancos (24,4%), pretos (7%), amarelos (1,5%) e indígenas (0,2%). As faixas etárias mais atingidas pela doença incluem pessoas de 20 a 29 anos; de 40 a 49 anos; de 30 a 39 anos; e de 50 a 59 anos, respectivamente.


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Aedes aegypti (Foto: reprodução/João Paulo Burini/Getty Images Embed)


Dados da pasta informam que o estado de Minas Gerais concentra a maioria dos casos registrados por Chikungunya, com 159.844 casos. Logo em seguida, estão Mato Grosso (19.018), Bahia (15.508), Espírito Santo (13.058) e São Paulo (10.667). As Unidades Federativas com menos infecções pela Chikungunya foram Roraima com 36 casos, Amazonas com 102 casos, Rondônia com 224 casos, Acre com 264 casos e Amapá com 322 casos da doença. A Chikungunya é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, responsável também por causar a Dengue, a Zika e a Febre Amarela.

Foto Destaque: Mosquito Aedes Aegypti (Reprodução/João Paulo Burini/Getty Images Embed)

Britânico de 67 anos recebe primeira vacina contra câncer de pulmão

Janusz Racz, um britânico de 67 anos, se tornou o primeiro paciente a receber imunizante, chamado BNT116, uma vacina experimental contra o câncer de pulmão e diz que está aberto a “/”/experimentar coisas novas”/”/.

Imunizante BNT116

No Reino Unido, um paciente com câncer de pulmão da UCLH tornou-se o primeiro a receber uma nova vacina desenvolvida pela BioNTech, uma empresa alemã de biotecnologia. A vacina visa treinar o sistema imunológico para identificar e destruir as células cancerígenas. Esta é a estreia da imunoterapia desenvolvida pela BioNTech em ensaios clínicos para câncer de pulmão no Reino Unido, com o NIHR UCLH Clinical Research Facility atuando como o principal centro de pesquisa.

A vacina emprega a tecnologia de RNA mensageiro (mRNA), similar à utilizada em certas vacinas contra a covid-19, para fornecer orientações ao sistema imunológico. 

“Esperamos que isso forneça uma oportunidade para melhorar ainda mais os resultados para nossos pacientes com NSCLC, seja em estágios iniciais ou avançados” afirmou Siow Ming Lee, professor de Oncologia Médica na University College London e líder do estudo no Reino Unido, revela que cerca de 130 pacientes serão recrutados em 34 centros de pesquisa espalhados por sete países, incluindo seis no Reino Unido. A vacina BNT116 começará a fase de testes clínicos para avaliar sua segurança e tolerabilidade. O estudo abrangerá pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas, desde os estágios 2 e 3, que estão se preparando para cirurgia ou radioterapia, até aqueles com doença avançada ou câncer recorrente no estágio 4.


Janusz Racz recebendo a vacina pela UCLH (Foto: reprodução/Aaron Chown/PA/Instagram/@uclh)


O paciente

“Pensei sobre isso e… decidi participar porque espero que isso forneça uma defesa contra células cancerígenas. Mas também pensei que minha participação nesta pesquisa poderia ajudar outras pessoas no futuro e ajudar esta terapia a se tornar mais amplamente disponível”, afirmou Janusz em entrevista para University College London Hospitals. Janusz, que atribuía sua dificuldade respiratória à asma, descobriu acidentalmente seu câncer durante uma colonoscopia em maio. O tumor estava avançado, e os médicos previam que ele não chegaria a outubro. Apesar do sucesso dos tratamentos de quimioterapia e radioterapia, suas chances de sobrevivência a longo prazo eram de apenas 35%. 


Foto destaque: Janusz Racz (reprodução/Aaron Chown/PA/Instagram/@uclh)

Casos de Covid-19 aumentam no Rio de Janeiro

A Secretaria de Saúde do estado do Rio de Janeiro publicou uma nota na última quarta-feira alertando a população a respeito da nova onda de casos do Covid-19, na segunda semana de agosto a porcentagem subiu de 8% para 11%.

A vacina contra a Covid-19 está disponível nos postos de saúde e é essencial para evitar o agravamento da doença. Se tiver sintomas como febre, tosse ou dificuldade para respirar, procure uma unidade de saúde.” – declarou Claudia Mello, secretaria da saúde.

As UPAs passaram de uma média de 356 atendimentos diários para 847, a vacinação e a higiene básica, como lavar as mãos regularmente e usar máscaras em locais fechados, segue sendo formas eficazes de proteção contra a doença.

Motivo do aumento

O combo de inverno e fim das férias escolares, faz com que as famílias façam viagens e fiquem aglomeradas com pessoas de fora convívio diário. Aumentando assim as chances de contrair gripe ou até mesmo outras doenças respiratórias, como a Covid-19, que está voltando a afetar a vida do brasileiro.

Um aumento de casos de qualquer doença respiratória, incluindo Covid, no inverno, mesmo no seu final, não é nada que surpreenda. No inverno, as pessoas se aglomeram mais por conta do frio, as pessoas têm mais contato com as crianças que estão de férias, viajam mais, ainda que a curta distância..’’ – Celso Ramos Filho, infectologista da UFRJ.

Especialistas recomendam isolamento em casos de sintomas gripais, até que se confirme a possibilidade de testar positivo para o corona vírus, e também o uso de máscaras e lavar as mãos sempre que possível.

Relembre a pandemia

O corona vírus apareceu no final de 2019, mas até então não era uma urgência para a OMS. Foi no inicio de 2020 que os casos começaram a surgir e aumentar drasticamente na Europa, preocupando o governo brasileiro que enfrentaria em pouco tempo as comemorações do Carnaval no país todo.

Como o esperado, após o carnaval foi confirmado o primeiro caso de Covid-19 no Brasil. De fevereiro de 2020 ao segundo semestre de 2021 o Brasil e grande parte do mundo viveram em uma quarentena interminável. A Disney fechou seus parques, os campeonatos de futebol foram pausados e o número de mortes no Brasil chegou a ser de 4.000 por dia.


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O mundo doente (Foto: reprodução/Getty Images Embed)


Após a chegada das vacinas, os casos começaram a diminuir, mas as marcas que essa doença deixou nunca serão esquecidas. A OMS declarou que 15 milhões de pessoas perderam suas vidas para a doença, sendo 713 mil no Brasil. 

Foto Destaque: Paciente se vacinando (Reprodução/JoséCruz/AgênciaBrasil)