A Secretaria de Saúde do estado do Rio de Janeiro publicou uma nota na última quarta-feira alertando a população a respeito da nova onda de casos do Covid-19, na segunda semana de agosto a porcentagem subiu de 8% para 11%.
“A vacina contra a Covid-19 está disponível nos postos de saúde e é essencial para evitar o agravamento da doença. Se tiver sintomas como febre, tosse ou dificuldade para respirar, procure uma unidade de saúde.” – declarou Claudia Mello, secretaria da saúde.
As UPAs passaram de uma média de 356 atendimentos diários para 847, a vacinação e a higiene básica, como lavar as mãos regularmente e usar máscaras em locais fechados, segue sendo formas eficazes de proteção contra a doença.
Motivo do aumento
O combo de inverno e fim das férias escolares, faz com que as famílias façam viagens e fiquem aglomeradas com pessoas de fora convívio diário. Aumentando assim as chances de contrair gripe ou até mesmo outras doenças respiratórias, como a Covid-19, que está voltando a afetar a vida do brasileiro.
“Um aumento de casos de qualquer doença respiratória, incluindo Covid, no inverno, mesmo no seu final, não é nada que surpreenda. No inverno, as pessoas se aglomeram mais por conta do frio, as pessoas têm mais contato com as crianças que estão de férias, viajam mais, ainda que a curta distância..’’ - Celso Ramos Filho, infectologista da UFRJ.
Especialistas recomendam isolamento em casos de sintomas gripais, até que se confirme a possibilidade de testar positivo para o corona vírus, e também o uso de máscaras e lavar as mãos sempre que possível.
Relembre a pandemia
O corona vírus apareceu no final de 2019, mas até então não era uma urgência para a OMS. Foi no inicio de 2020 que os casos começaram a surgir e aumentar drasticamente na Europa, preocupando o governo brasileiro que enfrentaria em pouco tempo as comemorações do Carnaval no país todo.
Como o esperado, após o carnaval foi confirmado o primeiro caso de Covid-19 no Brasil. De fevereiro de 2020 ao segundo semestre de 2021 o Brasil e grande parte do mundo viveram em uma quarentena interminável. A Disney fechou seus parques, os campeonatos de futebol foram pausados e o número de mortes no Brasil chegou a ser de 4.000 por dia.
O mundo doente (Foto: reprodução/Getty Images Embed)
Após a chegada das vacinas, os casos começaram a diminuir, mas as marcas que essa doença deixou nunca serão esquecidas. A OMS declarou que 15 milhões de pessoas perderam suas vidas para a doença, sendo 713 mil no Brasil.
Foto Destaque: Paciente se vacinando (Reprodução/JoséCruz/AgênciaBrasil)