Bem Estar

Escoliose: ortopedista explica como funciona o diagnóstico e tratamento

Dr. Jorge Aires explica quais são os tipos de escoliose e os tratamentos para doença. Os sintomas e sinais de que uma pessoa pode apresentar a escoliose são vistos a partir de algumas percepções, é o que explica o doutor.

13 Set 2021 - 14h41 | Atualizado em 13 Set 2021 - 14h41
Escoliose: ortopedista explica como funciona o diagnóstico e tratamento Lorena Bueri

Capaz de causar dores e afetar o alinhamento e, por consequência, o equilíbrio do corpo, a escoliose tem apresentado relevantes preocupações em torno da incidência de novos casos, principalmente em crianças e adolescentes. Em uma estimativa atual, cerca de seis milhões de brasileiros sofrem com a doença. As informações foram apresentadas a partir de dados colhidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS). 

A doença que é caracterizada por um desvio tridimensional na coluna, onde as vértebras sofrem rotações chegando a apresentar a forma de “C ou “S”, tem prevalência na população estimada em duas pessoas a cada cem. Em casos mais leves, a vida cotidiana pode não ser tão afetada, no entanto, em casos considerados graves, a doença pode limitar a vida e as atividades normais do paciente. 

Os sintomas e sinais de que uma pessoa pode apresentar a escoliose são vistos a partir de algumas percepções, é o que explica o Dr. Jorge Aires, médico ortopedista. “Os ombros e quadris desalinhados, o tronco inclinado para o lado, bem como a elevação de um dos lados das costas, causada pela elevação das costelas com a rotação das vértebras, são sinais que podem estar presentes para quem tem escoliose”, explicou. 


Número de pacientes com escoliose aumenta segundo dados da OMS. (Foto: Reprodução/COT)


De acordo com especialista, algumas pessoas apresentam maior tendência ao encurvamento da coluna, principalmente durante o crescimento, sendo mais comum entre membros da família que já tenham possuído a deformidade.  

O diagnóstico da escoliose pode apontar três tipos: a escoliose idiopática, que são a maioria dos casos e se apresentam sem causa definida, a escoliose congênita, quando a criança já nasce com alguma alteração na coluna, e a escoliose neuromuscular ou sindrômica, onde há a presença de uma doença sistêmica, a exemplo da paralisia cerebral. 

Em relação ao tratamento, os procedimentos podem variar em razão de sua causa, gravidade e localização, avaliadas a partir dos seus graus de complexidade, como define o Dr. Jorge Aires. 

 

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“O tratamento da escoliose pode variar bastante, desde o acompanhamento seriado do problema com radiografias, o uso de colete para evitar a progressão da deformidade, até o tratamento com cirurgia, onde a conduta modifica de acordo com a maturidade óssea, gravidade da curva, idade e fatores biológicos”, ressaltou.  

O médico ortopedista é o profissional mais capacitado para realizar o diagnóstico e conduzir o caso. Desse modo, na presença de qualquer sintoma o especialista deve ser procurado. 

 

 

 

Foto destaque: Reprodução/Assessoria.

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