Localizado a 65 quilômetros de Nuku’alofa, capital de Tonga, o vulcão submarino Hunga Tonga que foi considerado inativo em 11 de janeiro, entrou em erupção na sexta-feira (14) e continuou pela tarde de sábado (15), causando um tsunami que gerou ondas com mais de 1,2 metros de altura.
Segundo a rádio New Zealand (RNZ), a erupção lançou cinzas e ondas de choque a cerca de 20 quilômetros no ar, provocando alagamentos e a perda da comunicação telefônica local.
As fortes ondas atingiram a capital Nuku’alofa, inundando estradas e propriedades costeiras.
Durante o ocorrido o palácio real foi evacuado, e o monarca Tupou VI, foi retirado pelas tropas policiais, e levado em segurança para uma vila em maiores altitudes, em Mata ki EUA, enquanto a casa real e orla eram banhadas pelas ondas.
Ondas invadindo a região de Tonga (Foto. Reprodução: Twiter/sakak Moana)
Os Serviços meteorológicos de Tonga, e da ilha vizinha Fiji emitiram alertas para a população sobre possíveis ventos, inundações e chuvas fortes na região, orientando que os moradores costeiros se retirem para locais mais seguros.
Da Califórnia ao Alasca, a ilha norte da Nova Zelândia, a Costa Oeste dos EUA e a Columbia Britânica do Canadá também se ouviram alertas a população para se afastarem da costa e procurarem abrigo em locais mais altos.
Em entrevista ao New Zeland Science Média Center, o professor e pesquisador da Universidade de meio ambiente de Auckland, Shani Croni, que tem acompanhado erupções históricas, afirmou: “Este evento pode durar por semanas ou meses, e outras erupções semelhantes ao episodio atual de 15 de janeiro, são possíveis”
Croni informou que a erupção implicará em uma queda significativa de cinzas, alcançando até 10 centímetros no arquipélago de Há’ apaí e em Tongatapu. E que será preciso ajuda para reestabelecer o abastecimento de água potável. Encerrou orientando a população de Tonga a permanecer alerta para eventuais novos tsunamis de curto prazo.
Foto Destaque: Reprodução/ Instagram/tvohigginsoficial