Nesta sexta-feira (21), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que não é de grande relevância a presença de Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, em negociações para acabar com os conflitos entre Rússia e Ucrânia.
No início da semana, autoridades dos Estados Unidos e da Rússia se reuniram na Arábia Saudita para conversar e decidir quais serão as medidas a serem tomadas, e quais as possíveis negociações entre a Rússia e a Ucrânia.
Reunião entre líderes e representantes dos EUA e Rússia (Vídeo: Reprodução/YouTube/Jornal da Record)
Desentendimento
Nos últimos dias, as relações entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, ficaram mais tensas, com isso tem ficado difícil estabelecer acordos entre os países, pois Trump e Zelensky tem "trocando farpas" entre si, o que acaba deixando mais complicadas as relações entre essas nações. Especialistas em relações internacionais afirmam que a postura de Donald Trump está voltada para seu discurso pró-Rússia.
Negociações
Na quarta-feira (19), Donald Trump acabou chamando Zelensky, o presidente da Ucrânia, de ditador sem eleição, ainda acrescentou falando que ele se apressasse em se juntar aos países para fazer um acordo, ou ficaria sem um país. Neste mesmo dia, Zelensky acusou Trump de exigir US$ 500 bilhões em riquezas em troca do apoio dos Estados Unidos na guerra, Zelensky disse que não poderia vender o país.
A gestão de Trump vem tomando outros rumos, diferentes do governo de Biden, na qual o ex-presidente era um aliado da Ucrânia. Essa postura de Trump coloca não só na Ucrânia, mas em todo o continente europeu a preocupação sobre a segurança dos países. Ainda nesta semana foram feitas duas reuniões de emergência sobre a guerra e a segurança do continente.
Foto Destaque: presidente dos Estados Unidos Donald Trump (Reprodução/Getty Images Embed/Andrew Harnik)