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São Paulo tem o ar mais poluído do mundo, revela estudo internacional

São Paulo, com o ar mais poluído do mundo hoje, aumento na poluição, agravado por queimadas, levou o governo a renovar o alerta estadual e tomar medidas de emergência

09 Set 2024 - 15h15 | Atualizado em 09 Set 2024 - 15h15
São Paulo tem o ar mais poluído do mundo, revela estudo internacional Lorena Bueri

Em agosto, São Paulo registrou um aumento na poluição do ar, superando o nível do ano anterior, principalmente devido às queimadas intensas em todo o estado. Hoje, segunda-feira, 9 de setembro, a cidade alcançou o primeiro lugar no ranking mundial de ar mais poluído. O Índice de Qualidade do Ar (IQA), classifica a qualidade do ar em seis níveis: bom, moderado, não saudável para grupos sensíveis, não saudável, muito não saudável e perigoso

Atualmente, São Paulo está classificada como apresentando um nível de ar Não Saudável para sua população. A cidade tem enfrentado problemas de má qualidade do ar e não é de hoje, à cerca de 22 anos, com a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificando a poluição do ar em São Paulo como acima dos níveis recomendados.

São Paulo registra recorde de incêndios e alerta para todo o estado

Hoje, São Paulo enfrenta uma situação crítica com 8 focos de incêndio ativos. Em resposta a essa situação alarmante, o governo estadual renovou o alerta de risco elevado de incêndios para todo o território paulista. Os incêndios começaram com focos de fogo, sendo a principal suspeita de que foram causados por ação humana. Esses focos se espalharam das áreas florestais para as cidades, bloqueando estradas e interrompendo operações em aeroportos. Em agosto, o governador Tarcísio de Freitas confirmou a prisão de três suspeitos de provocar incêndios em áreas rurais: um em São José do Rio Preto, outro em Porto Ferreira e um terceiro em Batatais.


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Reels sobre o registro das queimadas em São Paulo (Reprodução: Instagram/@hojepelomundo)


São Paulo e a crise de poluição: partículas perigosas e medidas em Curso

Segundo especialistas, partículas de material com diâmetro inferior a 2,5 µm podem penetrar além das vias aéreas e atingir os alvéolos pulmonares, potencialmente causando doenças sistêmicas como câncer, além de ser uma das principais causas de doenças respiratórias, como asma, bronquite crônica, enfisema pulmonar. Isso destaca a importância de medidas preventivas para a redução da poluição do ar.

São Paulo possui várias leis e ações para reduzir a poluição causada por veículos, processos industriais e, mais recentemente, agravada por queimadas. No entanto, os resultados ainda não foram significativos. Para enfrentar a crise de incêndios, o governo estadual, sob a liderança do governador Tarcísio de Freitas, criou um Gabinete de Crise pela Defesa Civil, que coordenou medidas emergenciais e enviou ajuda humanitária aos desabrigados. A Operação SP Sem Fogo envolve técnicos da Defesa Civil e das secretarias de Segurança Pública, Agricultura e Abastecimento, e Meio Ambiente.

Foto principal: Foto da cidade de São Paulo hoje evidenciando a poluição do ar (Reprodução: Instagram/@globonews)