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Onda de violência no Equador deixa ao menos 10 mortos no país

O presidente Noboa tomou uma medida drástica ao categorizar 22 facções criminosas como grupos terroristas, levando-o a declarar oficialmente um "conflito armado interno"

10 Jan 2024 - 16h35 | Atualizado em 10 Jan 2024 - 16h35
Onda de violência no Equador deixa ao menos 10 mortos no país Lorena Bueri

Uma onda avassaladora de violência atinge o Equador, deixando um rastro de caos e insegurança. Autoridades locais reportam pelo menos 10 mortes, enquanto o presidente Daniel Noboa classifica 22 facções criminosas como grupos terroristas. A situação se agrava com o sequestro de sete policiais, sendo três deles levados de sua delegacia, e um quarto desaparecido em Quito. A polícia realiza prisões em resposta aos crimes, prometendo que tais atos não ficarão impunes.

Os conflitos tiveram início com a fuga de Adolfo Macías, conhecido como "Fito", líder do grupo Los Choneros, de uma prisão em Guayaquil. Confrontos subsequentes em outras prisões intensificaram a turbulência no país. A cidade de Guayaquil foi palco de um ataque à sede da TC Televisión, onde 13 homens armados assumiram o controle durante uma transmissão ao vivo, sendo detidos posteriormente.

Medidas drásticas

O presidente Noboa declarou a existência de um "conflito armado interno", resultando na imediata mobilização e intervenção das Forças Armadas e da Polícia Nacional contra o crime organizado. O decreto 111 permite operações militares para neutralizar grupos identificados, respeitando os direitos humanos e o direito humanitário internacional. Essa declaração se soma ao estado de emergência e toque de recolher decretados anteriormente, todos em resposta à "grave comoção interna".

Em pronunciamento, o presidente afirmou que o Equador está em estado de guerra com grupos terroristas. O cenário nas cidades é atípico, com a suspensão das aulas, escasso trânsito, ruas desertas e comércio fechado. Noboa destacou a importância de rotular as facções como organizações terroristas, sublinhando a aplicação do direito humanitário internacional, diferente das leis comuns do Equador. Ele se autodenominou comandante da operação, ressaltando que as decisões táticas cabem aos militares.

Tensão nas ruas

As maiores cidades do país, como Quito e Guayaquil, tornaram-se verdadeiras cidades fantasmas, com militares reforçando a segurança nas ruas. O parque La Carolina, o maior de Quito, ficou vazio, refletindo o clima de tensão que assola a população. A população, assustada pelo ataque à sede da TC Televisión em Guayaquil, recolhe-se rapidamente, buscando abrigo em suas residências.


Forças Armadas do Equador dentro do metrô. (Foto: reprodução/X/@LevySallahK)


Em meio à onda de violência, o Equador enfrenta desafios significativos, e a incerteza paira sobre o futuro. As autoridades empenham-se em restabelecer a ordem e conter a escalada de violência, enquanto a população vive momentos de apreensão. A situação evolui rapidamente, exigindo uma abordagem eficaz para lidar com a complexidade dos eventos.

A onda de violência desencadeou uma série de eventos que desafiam a estabilidade do Equador. A mobilização das forças de segurança, a declaração de "conflito armado interno" e a designação de grupos como terroristas marcam um capítulo crítico na história recente do país. Enquanto as cidades enfrentam um estado de alerta, a busca pela estabilidade e pela paz se torna imperativa para restaurar a normalidade e a confiança da população.

 

Foto destaque: Forças Armadas do Equador descendo escadas para o metrô. (Reprodução/X/@eduardomenoni.

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