A Secretaria Estadual da Saúde (SES) do estado do Rio Grande do Sul confirmou na quarta-feira,29, que mais dois óbitos foram registrados por leptospirose, de um morador de 59 anos da cidade de Canoas e um de 56, de Porto Alegre. As mortes ocorrerão nos dias 21 e 23 de maio, respectivamente.
Com mais duas mortes confirmadas por leptospirose, doença bacteriana transmitida por urina de animais, o número de óbitos validados subiu para sete.
Devido à elevação das águas, muitos moradores necessitam transitar pelas águas das enchentes para se locomover. As grandes enchestes que aconteceram no estado são o maior motivo para os casos da doença infecciosa estar tão alto. De acordo com informações da CNN, já são cerca de 2.327 casos de contágio notificados.
Até o momento, sete óbitos foram confirmados no RS (Reprodução/Freepik)
Casos confirmados
O primeiro falecimento confirmado por leptospirose aconteceu no dia 20 de abril, a vítima tinha 67 anos e residia em Travesseiro, no Vale do Taquari. O segundo caso foi de um homem de 33 anos, no município de Venâncio Aires no dia 21 abril.
O terceiro e o quarto caso foram confirmados em 23 de maio, um mês depois dos dois primeiros. Um homem de 56 anos, de Cachoeirinha e outro de 50, de Porta Alegre, faleceram pela doença. O quinto óbito foi confirmado nesta segunda-feira pelo governo do Rio Grande do Sul.
Leptospirose
A leptospirose é uma infecção bacteriana causada pela bactéria Leptospira, que pode afetar tanto humanos quanto animais. A transmissão ocorre principalmente através do contato direto ou indireto com a urina de animais infectados, especialmente roedores, em ambientes úmidos ou durante enchentes. A bactéria penetra no corpo através de cortes na pele ou mucosas, como olhos, nariz e boca. Os sintomas da leptospirose podem variar, desde leves, como os da gripe, até formas graves que podem afetar múltiplos órgãos, podendo levar a complicações fatais. Sintomas comuns incluem febre alta, dor de cabeça, dores musculares, vômitos, icterícia e olhos vermelhos.
Foto Destaque: Enchentes no Rio Grande do Sul. (Reprodução/Freepik)