Após o governo dos EUA derrubar mais de 20 leis e regulamentações federais, integrando as medidas de proteção ao meio ambiente, o cenário atual permite que seja feita a construção da continuação do muro na fronteira com o México, com novos 32 km de extensão.
Efetivação da construção
No dia em que Joe Biden tomou posse da presidência dos EUA, assinou um decreto que manifestava: “construir um muro na fronteira não é uma solução política séria”. Porém, com um movimento a favor da expansão do muro, o presidente americano tem sido criticado e nomeado como contraditório. Por outro lado, esse comportamento pode atrair eleitores conservadores para a próxima eleição.
A ideia do muro ganhou destaque mundial após ser anunciada como promessa campanha de Donald Trump. O Congresso americano concedeu a verba para a obra em 2019, quando Trump era presidente. Mas, como está escrito na lei, a gestão de Biden é obrigada a usar o dinheiro para dar andamento para as construções.
Presidente dos EUA, Joe Biden. (Foto: reprodução/REUTERS/Elizabeth Frantz)
Contradições no governo americano
O presidente dos EUA disse que tentou usar esta verba para conter a imigração ilegal de outro modo, investindo no setor da tecnologia, porém, a estratégia não foi efetiva. Quando foi perguntado se acreditava que um muro na fronteira seria eficaz para manejar a situação, Joe Biden apenas respondeu que não.
Porém, o discurso do presidente está desalinhado com as perspectivas do seu governo. O secretário de segurança interna, Alejandro Mayorkas, declarou que existem exigências urgentes para delimitar barreiras físicas na fronteira americana com o México para impedir imigrantes ilegais nos EUA.
Mais de 230 mil registros de ocorrência em agosto de 2023, maior número mensal do ano, com 13,5% do total compostos por venezuelanos. Dessa forma, Washington regulamentou um acordo com Caracas para retomar as ações de deportação dos cidadãos da Venezuela que moram ilegalmente nos Estados Unidos, pessoas que estavam se abrigando no país americano porque sofriam pressões do governo de Nicolás Maduro.
Foto destaque: Muro na fronteira entre EUA e México. Reprodução/Getty Images/BBC News Brasil