O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, convidou o presidente Luíz Inácio Lula da Silva para participar da próxima cúpula do G7 nesta última quinta-feira (6). O convite aconteceu por meio de uma ligação entre os dois líderes.
A cúpula do G7 é a reunião de líderes dos países mais industrializados, sendo eles: França, Japão, Itália, Alemanha, Reino Unido, Itália e Canadá. A possível participação de Lula, caso o convite for aceito, não significa a entrada do Brasil no G7, a participação brasileira seria como convidado.
Fumio Kishida convida Lula para cúpula do G7. Du Xiaoyi/EPA
Segundo a embaixada japonesa no Brasil, o convide de Kishida aconteceu pelo interesse do primeiro-ministro em discutir assuntos importantes para a comunidade internacional. E mesmo como convidado, Kishida considera que a participação de Lula pode ser importante e ativa.
A próxima cúpula acontece entre 19 e 21 de maio em Hiroshima, Japão.
Em comunicado, Fumio Kishida relatou que entre os principais assuntos estão a Guerra da Ucrânia, mudanças climáticas e economia global. Além disso, ele afirmou:
“O ano da presidência do G7 também servirá como uma oportunidade valiosa para a próxima geração e além, jovens e crianças, para voltar sua atenção para questões globais e agir. Oferecemos várias oportunidades para aprofundar os intercâmbios, aprender juntos e vivenciar a cúpula para aqueles que estarão à frente do Japão e do mundo de amanhã”.
Desde que foi reeleito, Lula vem viajando e fazendo reuniões com líderes mundiais, com o intuito de aumentar as relações internacionais do brasil.
Em janeiro, Lula foi para Buenos Aires para reestabelecer a relação entre o Brasil e Argentina. Na ocasião, Lula pediu desculpas para o atual presidente da Argentina, Alberto Fernández, pelas “grosserias” feitas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.
Em fevereiro, Lula viajou para os Estados Unidos para ter uma reunião com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, onde eles conversaram sobre a defesa da democracia e o combate as mudanças climáticas.
Foto destaque: Lula pode ter papel ativo em cúpula do G7. Marcelo Camargo/Agência Brasil.