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Lua azul não é o único evento raro no céu nesta semana

Além da superlua azul, o planeta Saturno se moveu no sentido horário ao redor da lua. Desde o dia 27 de agosto, o planeta anelado pode ser visível a olho nu, no céu noturno.

31 Ago 2023 - 13h20 | Atualizado em 31 Ago 2023 - 13h20
Lua azul não é o único evento raro no céu nesta semana Lorena Bueri

Agosto começou com uma superlua brilhante e terminou, na noite desta quarta-feira (30), com uma lua azul iluminando o céu. O planeta anelado Saturno aparecerá mais próximo e mais brilhante da Lua este ano. O pico da lua cheia foi às 22h35 (horário de Brasília), mas, de acordo com a NASA, estará cheia na manhã de sexta-feira (01).

Na noite de quarta-feira, às 21h42 (horário de Brasília), o brilho intenso de Saturno apareceu em um ângulo de cerca de 5 graus em relação ao canto superior direito da Lua.

Durante a noite, Saturno parece ter se movido no sentido horário ao redor da lua, conforme informações da NASA. No ponto mais próximo, as duas luas parecem estar separadas por quatro larguras de lua cheia, relata o portal “EarthSky”.

Saturno atingiu a posição em 27 de agosto, quando a Terra transitava entre o Sol e o planeta. Isso significa que o planeta anelado é visível no céu noturno, pois está mais próximo da Terra em sua órbita.

Superlua

Todas as luas cheias de agosto podem ser consideradas superlua, relatou o "EarthSky". A definição de superlua pode variar, mas o termo geralmente se refere a uma lua cheia que parece maior e mais brilhante no céu noturno, mais próxima da Terra do que o normal.

A Lua está há 357.344 km (222.043 milhas) da Terra, o que é quase 18.000 milhas (28.968 km) mais próxima do que a distância média. Alguns astrônomos dizem que isso ocorre quando a Lua está há 90% do perigeu, o ponto de maior aproximação da Terra em sua órbita.

Uma superlua pode afetar o furacão Idalia, aumentando as marés e intensificando a tempestade. Devido à distância desta superlua da Terra, a gravidade terá um efeito mais forte sobre os oceanos.

A maré pode subir cerca de trinta centímetros, segundo Jamie Rhome, vice-diretor do Centro Nacional de Furacões.

De acordo com a NASA, a segunda Lua Cheia do mês também é conhecida como “Lua Azul”, porém, assim como a frase “Uma vez na Lua Azul”, não espere que seja azul.

Embora as luas cheias normalmente ocorram a cada 29 dias, a maioria dos meses do nosso calendário dura 30 ou 31 dias, portanto, as fases da lua nem sempre coincidem. Por conta disso, luas azuis aparecem a cada 2,5 anos, sendo a última em agosto de 2021.

A segunda lua cheia de agosto também cai no Raksha Bandhan, um festival hindu que celebra o vínculo entre irmão e irmã.


Superlua Azul na cidade de São Paulo. (Foto: reprodução/Marcos M Carmona/ CNN)


Calendário lua cheia

Aqui estão as luas cheias restantes em 2023, de acordo com o Farmer's Almanac.

- 29 de setembro: Lua Cheia

- 28 de outubro: Lua do Caçador

- 27 de novembro: Lua do Castor

- 26 de dezembro: Lua Fria

Eclipses 

Pessoas nas Américas do Norte, Sul e da Central poderão ver o eclipse solar anular. Durante um eclipse solar, a lua passa entre o sol e a terra no ponto mais distante da terra ou próximo a ela. A lua parece menor que o sol e é cercada por um halo brilhante.

Para evitar danos aos olhos, os observadores devem usar óculos para eclipses ao observar o fenômeno.

O parcial eclipse lunar ocorrerá em 28 de outubro. Como o Sol, a Terra e a Lua não se alinham perfeitamente, apenas parte da Lua ficará na sombra. Este eclipse parcial será visível na maior parte da Europa, Ásia, Austrália, partes da América do Norte e África do Sul.

Foto destaque: Lua azul. Foto: reprodução/ Freepik. 

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