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Justiça suspende estorno de pacotes de viagens e passagens aéreas da 123milhas

A medida foi tomada pelo acolhimento do recurso da empresa e suspendeu o estorno de compras por cartão de crédito. Diversos clientes estão tentando um possível estorno depois da recuperação judicial.

11 Out 2023 - 09h38 | Atualizado em 11 Out 2023 - 09h38
Justiça suspende estorno de pacotes de viagens e passagens aéreas da 123milhas Lorena Bueri

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) suspendeu o estorno do valor de passagens aéreas e pacotes turísticos adquiridos por cartão de crédito na 123milhas. A medida foi tomada nesta terça-feira (10) e a decisão vale para todos os bancos do país.

Cláudia Helena Batista é a juíza responsável pela medida, da 1ª Vara Empresarial da Comarca de Belo Horizonte. A juíza acolheu um recurso da empresa, e também é responsável pela recuperação judicial de 123 milhas de outras empresas que estão no holding. 

Logo após a suspensão de pacotes promocionais da 123milhas, a empresa alegou uma grande procura de clientes para o estorno do valor nas instituições financeiras e bloquearam o repasse de recursos. 

A suspensão do estorno

De acordo com a juíza Helena, o estorno do valor para os clientes não seria possível porque contraria o princípio de paridade entre os credores, e é considerado ilegítimo.


A Justiça também suspendeu recuperação judicial. (Foto: reprodução/123milhas/123milhas.com)


"Tratando-se de créditos sujeitos aos efeitos do plano de recuperação judicial, a exemplo daqueles decorrentes de eventuais falhas na prestação de serviços ocorridas anteriormente ao ajuizamento do feito, sua amortização através do estorno de valores via 'chargeback' revela-se indevida", comentou a juíza na decisão.

A Justiça de Minas Gerais também decidiu o reembolso dos montantes bloqueados pelas operadoras de crédito contra a 123 Milhas. Outros pedidos da empresa foram atendidos, como a reativação de base de dados de proteção ao crédito pela Serasa e a restituição de valores de débito pelo credor da empresa, o Banco do Brasil. 

Suspensão da recuperação judicial

O TJMG também suspendeu provisoriamente a recuperação judicial da empresa, que foi o pedido feito pelo Banco do Brasil. Segundo o banco, a 123milhas apresentou documentos que não observaram prescrições legais que assegurem aos credores o conhecimento suficiente de informações gerenciais, econômicas e financeiras da empresa. 

Além disso, o Banco do Brasil também pediu a constatação prévia, para uma verificação das condições de funcionamento da empresa e sua regularidade de documentos. 

A decisão manteve um período de 180 dias de suspensão das ações contra a empresa.

 

Foto destaque: Agência 123 Milhas. Reprodução/123Milhas

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