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Justiça arquiva caso de propina contra Michel Temer

Justiça Eleitoral do DF arquivou a investigação contra Michel Temer por suposto recebimento de R$ 3 milhões em propina da JBS, citando falta de provas e prescrição

18 Jun 2024 - 10h20 | Atualizado em 18 Jun 2024 - 10h20
Justiça arquiva caso de propina contra Michel Temer Lorena Bueri

Em decisão do promotor Paulo Binichesk a Justiça Eleitoral do Distrito Federal mandou arquivar as investigações que eram conduzidas contra Michel Temer (MDB), O ex-presidente era acusado de ter recebido propinas totalizando o valor de R$ 3 milhões, pagos pela JBS (Friboi). Segundo a decisão do promotor eleitoral, não foram encontrados indícios de autoria ou materialidade do crime, além da prescrição devido à idade de Temer. O caso era investigado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público que buscavam possíveis irregularidades em doações eleitorais ocorridas entre os anos 2010 e 2016.

Início da investigação e acordo de leniência

A principal base das investigações contra Temer, foi o acordo de leniência firmado entre o Ministério Público Federal e a J&F Investimentos S.A., empresa ligada ao grupo JBS. Neste acordo, segundo Joesley Batista a pedido de Temer, foram pagos pela empresa em 2010, propinas totalizando R$ 3 milhões. Desse valor, R$ 1 milhão foi pago como doação oficial de campanha, enquanto os outros R$ 2 milhões pagos por intermédio de uma empresa de comunicação, utilizando notas fiscais para diblar a fiscalização. A Policia Federal em seu relatório final ao Ministério Público sugeriu o arquivamento da investigação pois não haviam elementos suficientes que indiquem autoria ou materialidade dos delitos citados.


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JBS vistos durante o pôr do sol (Reprodução/Patrick Hamilton/AFP/Getty Images Embed)


Decisão da justiça e falta de provas

O promotor eleitoral Paulo Binicheski, em seu pedido de arquivamento, diz não ter sido possível através das investigações estabelecer um vínculo entre Michel Temer e os crimes eleitorais citados. Segundo o relatório do Ministério Público, ainda que fossem encontrados indícios de crime, este já estaria prescrito pois Temer, já tem mais de 70 anos de idade. No documento do MP obtido pela 'CNN' diz: “Quanto ao possível pagamento espúrio de R$ 2 milhões à empresa através das notas fiscais, elucidou que tal montante se refere a serviços prestados a Júnior Friboi, irmão de Joesley Batista, nunca tendo tratado com Michel Temer a respeito de qualquer atividade noticiada nestes autos, mas tão somente quanto a contrato de consultoria com a fundação Ulysses Guimarães, sendo essa a sua única ligação com Temer”. Ainda segundo a reportagem da 'CNN', a assessoria de Michel Temer foi procurada, e o ex-presidente informou que não comentaria o caso.

Foto Destaque: Ex-presidente do Brasil Michel Temer (Reprodução/Norberto Duarte/AFP/Getty Images)

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