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Forças Armadas abrem primeiro alistamento militar para mulheres em 2025

Pela primeira vez, as jovens de 18 anos poderão se voluntariar para servir na Marinha, Exército e Aeronáutica, com 1.465 vagas em 28 cidades brasileiras

11 Dez 2024 - 23h10 | Atualizado em 11 Dez 2024 - 23h10
Forças Armadas abrem primeiro alistamento militar para mulheres em 2025 Lorena Bueri

Mulheres nascidas em 2007 poderão, a partir de janeiro, fazer o primeiro alistamento militar voluntário da história das Forças Armadas, conforme anúncio do Ministério da Defesa nesta quarta-feira (11). O alistamento acontecerá entre 1º de janeiro e 30 de junho, com 1.465 vagas distribuídas em 28 cidades de 13 estados e no Distrito Federal. São 1.010 vagas para o Exército, 300 para a Aeronáutica e 155 para a Marinha. A iniciativa busca ampliar a participação feminina no ambiente militar.

Como participar

O alistamento está aberto para as jovens nascidas em 2007 que moram nas cidades participantes. As interessadas podem se inscrever pela internet (alistamento.eb.mil.br) ou nas Juntas de Serviço Militar, apresentando documento com foto, certidão de nascimento e comprovante de endereço. Após o alistamento, haverá entrevista, exames médicos e testes físicos. As jovens poderão escolher em qual Força desejam servir, mas a designação dependerá da disponibilidade de vagas e da aptidão física para o cargo. A incorporação das aprovadas acontecerá em 2026.


Mulheres poderão servir Forças Armadas voluntariamente (Vídeo: reprodução/Youtube/O TEMPO)


Novo cenário militar

As mulheres representam hoje 10% do efetivo das Forças Armadas, com 37 mil integrantes. A meta é dobrar esse número em 10 anos. O contra-almirante André Gustavo Guimarães explica que o treinamento será similar ao dos homens, com adaptações necessárias, como mochilas em tamanho reduzido. As voluntárias terão os mesmos direitos, incluindo salário, auxílio-alimentação e contagem para aposentadoria. O serviço inicial é de 12 meses, podendo ser prorrogado por até oito anos. 

Atualmente, as mulheres ocupam principalmente cargos nas áreas de saúde, ensino e logística, mas agora poderão atuar também em serviços de combate. Segundo Guimarães, a implementação será gradual para garantir a adequada adaptação das estruturas e do pessoal que trabalhará com as novas recrutas.

Foto destaque: participação de mulheres na Escola Preparatória de Cadetes do Exército (Reprodução/EsPCEx)

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