Museu do Louvre irá instalar novos equipamentos de segurança após furto

A ministra da cultura da França, Rachida Dati, informou hoje que irá providenciar novas instalações de segurança “anti-intrusão” no Museu do Louvre. O anúncio ocorre depois do roubo ocorrido em outubro, quando 4 ladrões entraram no museu e fizeram um roubo totalizando mais de 100 milhões de dólares (cerca de R$550 milhões). Dois dos ladrões usaram serras circulares para perfurar as vitrines onde estavam as joias que foram roubadas.

Após o ocorrido, a ministra informou o relatório das novas instalações do museu e confirmou que seriam extremamente necessárias novas atualizações no sistema de segurança ao redor do Louvre.

“Por anos, o risco de invasão foi cronicamente subestimado, não devemos continuar dessa forma” disse Rachida à emissora TF1.

Mudanças a serem feitas

O relatório informa que tanto os sistemas de segurança como a forma como eles respondiam quando ativados eram obsoletos. A diretora do museu, Laurence des Cars, informou, na semana passada, que as câmeras de segurança não cobriam o ponto de entrada dos ladrões, já que a única instalada estava orientada na direção oposta à varanda pela qual eles entraram.

Apesar do roubo, a ministra afirmou que os sistemas de segurança do museu funcionaram corretamente no dia do roubo, mas também informou sobre “falhas de segurança” no lado de fora do prédio. Para lidar com isso, seriam instalados dispositivos “anti-intrusão” antes do final do ano, afirmou, sem dar mais detalhes sobre quais os dispositivos seriam usados na nova instalação de segurança do museu.

Polícia francesa prende suspeitos

A polícia francesa prendeu até o momento sete suspeitos relacionados ao roubo. Dois deles foram acusados de furto e conspiração criminal. Entre as peças que foram levadas, se destaca uma tiara de pérolas que pertenceu à imperatriz Eugênia e um conjunto de colar e brincos de safiras da rainha Maria Amélia, de 1865.