A equipe do fantástico conseguiu com exclusividade acesso a alguns áudios que revelavam planejamento de grupo de militares para executar Lula, Alckmin e Moraes, o objetivo era que o plano se concretizasse após o segundo turno eleitoral, no qual Luiz Inácio Lula Da Silva se elegeu como presidente. Segundo a PF, Mario Fernandes general da reserva e ex-número 2 da Secretaria-Geral da Presidência era o principal articulador do plano que era nomeado "Punhal Verde e Amarelo"
General Mario Fernandes (Foto: reprodução/Isac Nóbrega/Presidência da república/Diário de Cuiaba)
Saiba mais sobre os áudios e o plano
Algumas das falas encontradas nos áudios eram "Tá na cara que houve fraude. Tá na cara. Não dá mais pra gente aguardar essa p...” diz Mario Fernandes. Já em outro áudio um dos integrantes não identificados do grupo diz “Eu tô pedindo a Deus pra que o presidente tome uma ação enérgica e vamos, sim, pro vale tudo. E eu tô pronto a morrer por isso”. Ainda segundo a investigação foram encontradas evidências de que esperava-se apoio operacional de "kids pretos" - maneira como os recrutas das forças armadas são apelidados. O documento em que continha o plano estava nomeado como:"Fox_2017.docx", e isso parecia ser a norma já que o nome dos arquivos seguia o padrão de ter modelo e ano dos veículos pessoais de Fernandes como: "HD_2022.docx", "Ranger_2014.docx", "BMW_2019.docx. Outro padrão comum, era o de renomear os arquivos quando havia a necessidade, de encaminhá-los ou de imprimir com o objetivo de que o nome do general não fosse associado a esses documentos
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Invasão ao STF (Foto: reprodução/ Joedson Alves/ Agência Brasil/Perfil Brasil)
Clima era hostil durante eleições de 2022
Em outubro de 2022, quando ocorreram as eleições que consolidaram Lula como atual presidente da república, o clima no Brasil era de polarização, fazendo com que manifestações extremas de eleitores de ambos os candidatos a presidência (Lula e Jair Bolsonaro) fossem comuns, exigindo posicionamentos políticos de famosos e de figuras públicas no geral. Após a eleição, o congresso nacional, o palácio do planalto, e o Supremo Tribunal Federal (STF) foram invadidos e depredados por opositores, com o objetivo de retirar o presidente Lula do poder.
Foto destaque: Lula em frente a bandeira do Brasil. (Reprodução/Ricardo Stuckert/Pernambuco)