No último sábado (8), o ex-participante do BBB, Felipe Prior, foi sentenciado a seis anos de prisão em regime semiaberto pelo crime de estupro. A decisão veio por meio de uma denúncia feita em 2020, e agora a juíza Eliana Cassales Tosi Bastos protocolou a decisão. Os trâmites seguem em segredo de justiça e, em primeira instância, Felipe Prior pode recorrer e responder ao processo em liberdade.
Quando foi anunciado como participante do BBB 2020, surgiram três denúncias contra Prior: dois casos de estupro e uma tentativa, ocorridos entre os anos de 2014 e 2018. O crime ocorrido em 2014 foi o que gerou a condenação de Felipe.
O Tribunal de Justiça estipulou um prazo de dez dias para que o réu apresente respostas por escrito no prazo determinado.
A denúncia foi protocolada pelos promotores Danilo Romão, que atua na 7ª Promotoria Criminal, e Fernanda Moreti, responsável pela promotoria da Violência Doméstica. Os outros casos foram encaminhados para os promotores dos municípios onde ocorreram.
No caso em que ocorreu a condenação, a vítima, que se identifica como Themis, relatou que Prior se aproveitou de um momento de embriaguez dela para ter relações sexuais, mesmo ela dizendo que não queria e que estava bêbada.
No relato da denúncia, Themis contou para sua mãe que estava com um ferimento na região genital e sentia dor. A mãe da vítima identificou um corte profundo nas partes íntimas de sua filha e um sangramento forte.
Os outros dois casos ocorreram nos jogos entre as faculdades de arquitetura Interfau em Biritiba Mirim, em 2016, quando Prior tentou forçar relações com a vítima, mas ela conseguiu fugir, e em Itapetininga, em 2018, quando o ato foi consumado mesmo sem o aval da moça, configurando crime.
Em uma nota oficial publicada hoje à tarde, Felipe Prior reiterou sua posição de inocência:
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Nota oficial. (Foto: Reprodução/ Twitter/ FelipePrior)
Em 2020, por meio das redes sociais, Felipe Prior se disse inocente diante das três acusações.
Foto destaque: Felipe Prior em viagem. Reprodução/ Twitter/ FelipePrior