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Embaixada da Suécia em Bagdá é invadida e incendiada

Protesto ocorre depois da autorização da polícia sueca da queima do Alcorão em Estocolmo. O país diz autorizar por se tratar de liberdade de expressão.

20 Jul 2023 - 12h38 | Atualizado em 20 Jul 2023 - 12h38
Embaixada da Suécia em Bagdá é invadida e incendiada Lorena Bueri

Segundo uma testemunha de Reuters, a embaixada da Suécia em Bagdá, no Iraque, foi invadida por centenas de manifestantes na manhã desta quinta-feira (20). O prédio também foi incendiado, mas não houve feridos confirmados.

O ato foi organizado pelo clérigo xiita Muqtada Sadr após a autorização da Suécia da queima do Alcorão, que é o livro sagrado do islã, em uma manifestação na última sexta-feira (14). O protesto causou repercussão, pelo fato do Iraque ser um país majoritariamente muçulmano.

De acordo com vídeos no canal One Baghdag, no Telegram, apoiadores ligados a Muqtada Sadr se reuniram na frente do prédio da embaixada por volta da 1h da manhã, no horário local. Os manifestantes também gritavam apoios ao Alcorão. Há também imagens de fumaça saindo do local, mas as cenas não foram checadas. 

Manifestações anteriores

O país vem sendo alvo de protestos similares desde o final de junho. No dia 28, um homem queimou e rasgou um exemplar do Alcorão ao lado de fora de uma mesquita em Estocolmo. Um dos objetivos dos manifestantes é que a Suécia desmonte sua embaixada no Iraque.


Salwan Momika queimando um exemplar do Alcorão (Foto: News Agency/Stefan Jerrevang/REUTERS)


Em atos anteriores, os manifestantes atearam fogo a uma bandeira LGBTQIA+ e muitos manifestantes seguraram o Alcorão e retratos do populista xiita Moqtada al-Sadr.

Sobre os protestos de quarta-feira (19), a polícia sueca disse que, mesmo que haja consequências na política externa, os riscos de segurança e efeitos da queima do Alcorão não poderiam ser naturalmente rejeitados. 

A liberdade de expressão

De acordo com uma solicitação enviada a polícia sueca, o ato em Estocolmo foi, na verdade, uma ação a favor da liberdade de expressão. A polícia também afirmou que a autorização dos atos está de acordo com a legislação da Suécia, por se tratar de um ato público.

Segundo Carina Skagerlind, assessora de imprensa da polícia de Estocolmo, as autoridades não emitem licenças para reuniões e expressões de opinião. Em uma tentativa de resolução, o Conselho de Direitos Humanos da ONU condenou a queima de exemplares do Alcorão como atos de ódio religioso. 

Foto Destaque: Mesquita em Estocolmo. Reprodução/Dans-eg

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