A primeira corrida eleitoral começou oficialmente, e levou a vitória do atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden do Democratas, no estado da Carolina do Norte. A primária aconteceu neste sábado (3), e os primeiros resultados mostram que Biden ganhou com folga dos dois outros candidatos, de acordo com projeções da Edison Research.
Biden ganhou vantagem no estado onde a maioria dos eleitores são negros. Como os adversários de Biden no partido têm tido poucas chances, a votação indica a popularidade do atual presidente. Há quatro anos, foi o voto dos eleitores negros na primária da Carolina do Sul que ajudou a impulsionar sua campanha de Biden, inclusive de Donald Trump, no mesmo estado.
O atual presidente ficou ampla margem para um total de 10% de urnas apuradas, em aproximadamente 97% dos votos. No ano de 2020 Biden tambem ganhou no estado, entretanto Donald Trump ganhou nas eleições gerais. Somente no estado da Caolina do Sul, 26% da população é negra, e isso representa grande vantagem geral para Biden.
Entre os anos de 2011 a 2017, o estado da Carolina do Sul foi governado pela candidata Nikki Haley, e possui a tradição de votar no Partido Republicano nas eleições gerais dos EUA. Em 2020, segundo a Reuters, Biden teve 49% dos 539.263 votos na corrida primária democrata no Estado, que envolveu 7 políticos.
Biden inicia campanhas eleitorais à frente dos concorrentes, em estado considerado com maior eleitores negros (Vídeo: reprodução/YouTube/InfoMoney)
Os candidatos do Partido Democrata
- Joe Biden, atual presidente dos EUA, ex-vice-presidente dos EUA e ex-senador dos EUA;
- Marianne Williamson, autora de livros de autoajuda;
- Dean Phillips, deputado pelo estado de Minnesota.
Desvantagens de Biden
Os principais problemas que Biden pode enfrentar nas campanhas, são os seguintes: a idade de 81 anos, que é considerada muito avançada, os preços dos bens e serviços são considerados altos e há um grande fluxo de imigrantes e considera-se que há problemas nas fronteiras dos EUA.
Foto destaque: o presidente dos EUA, Joe Biden (Reprodução/Kevin Lamarque/Reuters)