Poucas pessoas em todo o mundo poderão ver o tal fenômeno a olho nu e de forma nítida. O eclipse poderá ser observado somente para quem estiver no extremo sul da América do Sul, onde será mais intenso, abrangendo entre 40% e 55% do disco do Sol. Outras regiões do planeta onde o evento poderá ser visto são algumas áreas da Antártica e na parte sul dos oceanos Pacífico e Atlântico.
Para quem quiser acompanhar, terá uma transmissão em tempo real no canal do Observatório Nacional no Youtube, a partir das 15h 45 minutos antes do início do eclipse. A transmissão será apresentada por Josina Nascimento, astrônoma do Observatório Nacional, que vai explicar como ocorrem os eclipses, além de disponibilizar imagens de outro fenômeno solar, visto a partir de Marte. “São imagens do ponto de vista marciano, flagradas pelo rover Perseverance, que está em Marte. O vídeo mostra o momento em que a lua Fobos passou em frente ao Sol. É imperdível”, destacou a astrônoma em entrevista à Agência Brasil.
Eclipse Solar. Reprodução: ( Folha de Pernambuco/Foto: Stan Honda / AFP)
Em 2022, terão dois eclipses do sol, mas nenhum poderá ser visto do Brasil. De acordo com o Observatório Nacional, um eclipse do Sol ocorre quando a Lua fica entre o astro e a Terra projetando uma sombra sobre o nosso planeta.
Haverá outro fenômeno importante neste final de semana, é a conjunção de Vênus e Júpiter.
O Observatório Nacional também irá transmitir neste final de semana outro fenômeno importante. Neste sábado (30/4), a partir das 4h da manhã, a instituição irá mostrar, em tempo real, a conjunção entre os dois planetas mais brilhantes do céu, Vênus e Júpiter. A conjunção astronômica é um evento entre dois corpos celestes caracterizado por eles estarem na mesma linha. O fenômeno também pode ser visto a olho nu. Basta olhar para o céu antes do amanhecer e na direção do nascer do Sol.
Foto Destaque: Eclipse Solar de 2019 (Reprodução: O presente/Agência Brasil)