Nesta quinta-feira, 25 de novembro, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) fez um comunicado oficial, onde aponta duas notas técnicas para que sejam proibidas as entradas de pessoas não vacinadas contra o vírus da Covid-19 no Brasil, notas essas que estão direcionadas à Casa Civil. Lembrando que a dose única ou a segunda dose do imunizante deve ser tomada 14 dias antes para começar a surgir o efeito da proteção.
Como na medida em que estava sendo tomada não era preciso ter sido vacinada, a nova política de entrada que foi recomendada pela Anvisa para começar a ser executada, dará muito mais conforto e proteção para população brasileira e para quem vier de fora do país. Levando em consideração que será restrita a entrada de quem não tiver nenhuma das doses, tanto por vias aéreas, terrestres e marítimas, assim evitará maior contágio da doença.
Recomendação de vacinação para entrar no Brasil (Foto: Reprodução/Siphiwe Sibeko/Reuters/exame.)
Esclarecimento da Anvisa sobre uma das notas: "A inexistência de uma política de cobrança dos certificados de vacinação pode propiciar que o Brasil se torne um dos países de escolha para os turistas e viajantes não vacinados, o que é indesejado do ponto de vista do risco que esse grupo representa para a população brasileira e para o Sistema Único de Saúde".
Ainda sem sinal de resposta por parte da Casa Civil sobre a recomendação reforçada, o Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e o Conasems (Conselho Nacional de Secretárias Municipais de Saúde) reforçam as notas das medidas recomendadas pela Anvisa: "Estes Conselhos esperam que o Governo Federal seja sensível às orientações técnicas da agência reguladora e estabeleça as medidas necessárias no mais breve espaço de tempo".
É bom ressaltar que as entradas no país serão controladas e aprovadas de acordo com as fabricantes aceitas pela OMS (Organização Mundial de Saúde) e pela própria Anvisa, além de outras que ainda estão sendo estudadas.
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"Os critérios para a entrada de estrangeiros ou brasileiros vindos do exterior são elaborados de forma integrada e interministerial, visando sempre à segurança e o bem-estar da população brasileira", declaração feita pelo Ministério da Saúde.
Jamal Suleiman, infectologista do Instituto Emílio Ribas dá sua opinião sobre o assunto, depois do pedido da Prefeitura de São Paulo feito ao ministério de que o passaporte de comprovação da vacinação deveria ser obrigatório para a entrada de estrangeiros nas terras brasileiras: "Primeiro, porque você pode, nesse tipo de situação, portar variantes que eventualmente não estejam nesse território. Você pode trazer essas variantes ou esses subtipos de um lugar pra outro. A gente deve agregar várias outras estratégias que possam minimizar o impacto disso, o que inclui vacinas, obviamente".
Foto destaque: Passaportes brasileiros.Reprodução/Marcelo Camargo/Arquivo/Agência Brasil/RadioagênciaNacional