O governo japonês solicitou que as companhias aéreas não aceitem novas reservas de passagens para voos de entrada no país durante um mês devido a variante ômicron. Na terça-feira (30), o Japão confirmou o primeiro caso da variante Ômicron do coronavírus. Trata-se de um homem de 30 anos que chegou ao país asiático vindo da Namíbia. O paciente está internado em um centro médico. Recentemente com a descoberta da variante no sul da África, a Organização Mundial de Saúde declarou como uma “variante de preocupação”.
Pessoas caminhando pelas ruas de Tóquio. (Foto: Reprodução/Getty Imagens)
Logo depois do Japão anunciar a suspensão de voos, o país anunciou um segundo caso da variante em um passageiro que desembarcou em Tóquio. Uma fonte do ministério dos Transportes informou que as reservas existentes não serão afetadas e completou dizendo: “Pedimos às companhias aéreas que parem de aceitar as reservas para novos voos de entrada durante um mês, a partir de 1º de dezembro". O governo endureceu ainda mais as medidas nas fronteiras com a proibição de entrada de cidadãos não japoneses procedentes de 10 países do Sul da África e aumentou as medidas de quarentena para os japoneses.
Depois de um forte aumento de casos no verão, o Japão registrou poucas infecções a nível nacional e acumulou 18.360 mortes durante a pandemia. De acordo com o governo japonês, 77% da população está vacinada e agora a população começará a tomara uma dose de reforço em quem recebeu a segunda dose há, pelo menos, oito meses.
De acordo com os economistas, a economia global poderá sofrer um golpe com essa nova variante, porque os gastos com turistas enfraquecerão. Em comparação com a onda inicial da Covid-19 e variante Delta, a ameaça da Ômicron para as economias provavelmente será menos severa, porque cada nova cepa de vírus teve um impacto econômico reduzido. Diane Swonk, economista-chefe da empresa de consultoria e contabilidade Grant Thornton LLP disse: “É necessário um boom em um boom. Temos muito ímpeto e isso ajuda”.
Foto Destaque: Aeroporto de Tóquio. Reprodução/AFP