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Brasil registra menor número de nascimentos desde 1976, aponta IBGE

Queda reflete envelhecimento do perfil das mães e mudanças nas prioridades das mulheres; Centro-Oeste é a única região com aumento

16 Mai 2025 - 16h31 | Atualizado em 16 Mai 2025 - 16h31
Brasil registra menor número de nascimentos desde 1976, aponta IBGE Lorena Bueri

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (16) que, em 2023, foi registrado o menor número de nascimentos no Brasil desde 1976. Ao todo, foram 2,52 milhões de bebês, uma queda de 0,7% em relação a 2022. Este é o quinto ano consecutivo de queda.

A série histórica começou em 1974, porém o IBGE ressalta que os dados da década de 1970 podem estar subestimados por conta da maior subnotificação de nascimentos na época.

Queda de natalidade

A pesquisa mostra redução no número de nascimentos em todas as regiões do país, com exceção do Centro-Oeste, que registrou alta de 1,1%. Entre os estados, 18 apresentaram queda, com destaque para Rondônia (-3,7%), Amapá (-2,7%) e Rio de Janeiro (-2,2%). Já entre os que tiveram aumento, Tocantins (3,4%) e Goiás (2,8%) se destacam.

Em 2023, foram registrados ao todo 2,60 milhões de nascimentos, sendo 2,52 milhões de crianças nascidas no próprio ano e registradas até o primeiro trimestre de 2024. Outros 75 mil registros referem-se a nascimentos ocorridos em anos anteriores ou com o ano de nascimento não informado.


Registro de nascidos vivos entre 2003 e 2023 (Foto: reprodução/IBGE)


Naquele ano, 87,7% dos nascimentos foram registrados em até 15 dias, e 98,8% em até 90 dias. Os registros realizados após 90 dias concentraram-se principalmente em 16 municípios, sendo 12 na Região Norte, três no Piauí e um em Mato Grosso.

Mães de 30 anos ou mais

Klívia Brayner, gerente da Pesquisa de Registro Civil, destacou que, além da queda na natalidade e na fecundidade, os últimos Censos Demográficos apontam um envelhecimento no perfil das mães, evidenciado pelo aumento no número de nascimentos registrados entre mulheres mais maduras.

“As mulheres estão adiando a vontade de ter filhos, dando prioridade aos estudos”, ressaltou em depoimento à Agência Brasil.

Entre 2003 e 2023, os nascimentos de mães entre 30 e 39 anos cresceram significativamente, enquanto os de adolescentes até 19 anos caíram quase pela metade. Em 2023, a maior parte dos nascimentos ocorreu entre mulheres de 25 a 29 anos, seguida pelo grupo de 20 a 24 anos, que também teve redução ao longo do período.

Foto destaque: mãe segura o filho recém-nascido (Reprodução/Freepik/freepik)

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