De acordo com informações da imprensa local, a Venezuela sofreu com a falta de eletricidade no dia 17 de dezembro de 2021, na sexta-feira desta semana em 20 dos 23 estados do país, provavelmente devido a um ataque que o sistema de geração de energia vivenciou recentemente que foi associado pelo governo.
"Sofremos um novo ataque ao sistema elétrico nacional, especificamente em Guri", esclareceu Néstor Reverol, ministro da Energia à rede VTV.
(Foto: Reprodução/Carlos Jasso/Reuters/veja Mundo)
O ministro também falou que está envolvido em "todas as ações para a retomada do serviço", sem ao menos entregar certos detalhes sobre o grande apagão. Levando em conta que em Caracas a eletricidade também se encontrava instável, porém, por sorte voltou a funcionar em meio a madrugada.
"Mais uma vez, aqueles que agiram em 2019 estão atacando nosso povo", Reverol ressaltou em relação à sequência desmedida de blecautes que ocorreram no ano de 2019. "Pedimos apoio ao povo da Venezuela com consciência e em paz para superar este ataque vil e criminoso", completou fazendo um pedido.
Assim, muitas vezes o governo do presidente Nicolás Maduro toma com relação a esses apagões recorrentes como se fossem medidas tomadas pelos Estados Unidos da América para que desestabilizem a Venezuela.
O governo é acusado pela sua falta de experiência, pela privação de investimentos e enorme corrupção, recessão e hiperinflação que assola o país por conta da crise econômica histórica e não pela tese de sabotagem.
"Os ataques ao sistema elétrico não devido às repetidas e flagrantes desculpas da ditadura, mas à sua corrupção, incapacidade, indolência e usurpação do Estado", Juan Guaidó, líder da conformidade informa. "Não podemos normalizar a tragédia", finalizou.
O presidente Maduro apareceu no canal VTV em uma animação de um herói conhecido como "Superbigode" que salvava o sistema de energia venezuelano contra blecaute que foi conduzido por um drone que havia sido despachado por Washington, somado a nomeação em questão.
Foto destaque: Apagão na Venezuela/Reprodução/Matias Delacroix/AFP/G1 Mundo
