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Líderes globais econômicos mostram receio com possível eleição de Trump

Dólar alto em comparação ao real é sintoma de eleições nos EUA; moeda atingiu R$ 5,76 nesta quarta-feira (30)

31 Out 2024 - 16h18 | Atualizado em 31 Out 2024 - 16h18
Líderes globais econômicos mostram receio com possível eleição de Trump Lorena Bueri

Com eleições marcadas para 5 de novembro, as pesquisas apontam que Kamala Harris ou Donald Trump assumirão a Casa Branca pelos próximos quatro anos. Este último, presidente entre 2016 e 2020, possui seu jeito explosivo e falastrão como marca registrada. Dessa forma, existe uma apreensão geral no mundo econômico com sua possível vitória. 

As principais pesquisas mostram praticamente um cenário de empate técnico. Autoridades financeiras, banqueiros e grupos civis participaram de reuniões em Washington D.C. na última semana justamente para debater o possível cenário com Trump, que também foi tema para conversas do FMI e Banco Mundial.

"Todos pareciam preocupados com a grande incerteza sobre quem se tornará o próximo presidente e quais políticas serão adotadas pelo novo presidente", disse Kazuo Ueda (via G1), chefe do Banco Central do Japão. 

Preocupações

Uma das medidas que mais chama a atenção entre as propostas de Trump é a alta nas tarifas de importação, em busca de fortalecer o mercado interno. O valor é de 10% para países no geral e 60% para a China, que exporta uma grande quantidade de produtos para os Estados Unidos. Isso pode gerar uma cadeia no mundo inteiro, inclusive aumentando os custos.

O ex-presidente também tenta ganhar votos propondo corte de isenções fiscais. Entre as propostas estão a isenção de renda de gorjetas, pagamento de horas extras e benefícios voltados para a aposentadoria. Trump também possibilitaria aumento em emissões de dívidas. Ministro das Finanças da Alemanha, Christian Lindner manifestou preocupação em entrevista à Reuters, quando afirmou que uma disputa econômica entre EUA e UE só terá perdedores.

Análises de orçamento indicam que, caso promessas de Trump sejam cumpridas, a dívida do país norte-americano ganhará acréscimo de mais US$ 7,5 trilhões, além dos US$ 22 trilhões em crescimento. Caso Harris vença a dívida também deve aumentar, ainda que não na proporção de Trump. A candidata deve continuar a abordagem de Biden e já criticou publicamente os planos do republicano.


 Kamala Harris

Kamala é principal concorrente de Donald Trump (Foto: reprodução/@CakezWasHere/X)


Expectativa do mercado

Uma possível eleição de Trump já apresenta impacto até mesmo no Brasil. O dólar bateu seu maior ganho mensal nos últimos dois anos e meio e atingiu R$ 5,76. O Bitcoin também passa por momento histórico de alta. Isso é decorrente da melhora do candidato nas últimas pesquisas.

Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central do Brasil, argumenta que ambos os candidatos possuem propostas com elementos inflacionários. Diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva comentou sobre as eleições nnos EUA (via G1):

"O sentimento dos membros é que as eleições são para o povo norte-americano... O que cabe a nós identificar é quais são os desafios e como o FMI pode enfrentá-los de forma construtiva."

A diretora também pediu para que os governos de cada país comecem a reduzir a dívida gerada pela pandemia de Covid-19. Caso contrário, enfrentarão baixo crescimento nos próximos anos. 

Foto Destaque: Donald Trump tenta novo período como presidente dos Estados Unidos (Reprodução/@WatcherGuru/X)

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