Concorrentes históricos, Estados Unidos e China protagonizam uma espécie de “guerra” tecnológica em diversos setores do ramo. Com eleições marcadas para o próximo dia 5 de novembro, os EUA devem continuar com restrições ao país asiático independente do candidato vencedor. É isso que aponta um estudo da Reuters.
O candidato republicano foi presidente do país entre 2016 e 2020. Já a candidata do partido democrata é a atual vice de Joe Biden. Com disputada acirrada, Donald Trump e Kamala Harris possuem abordagens diferentes. Com a corrida tecnológica entre as duas nações, que respinga fortemente na economia, existe uma busca dos EUA em frear o crescimento da China no território americano, impulsionada por produtos do país asiático.
Perspectivas diferentes
Ainda que o controle da hegemonia tecnológica seja objetivo de ambos, os candidatos diferem em suas propostas. Harris é mais cautelosa, prometendo alianças com outros países para que os EUA não ofereçam novidades benefícios no campo bélico.
Trump prefere colocar altas tarifas para produtos chineses, sendo essa uma forma tida como agressiva para a situação. Especialistas apontam que isso pode afastar aliados do país, contrariamente à política diplomática de Harris. Ainda assim, os dois concorrentes planejam diminuir a importação de chips e veículos inteligentes da China. Isso também entrega uma ideia de protecionismo com a indústria dos EUA.
Kamala Harris e Donald Trump, adversários pela Casa Branca (Foto: reprodução/@MarcioCollins22/X)
Crescimento chinês
Independente do novo presidente, vencer o embate tecnológico será pauta no governo. E ele não está apenas em produtos físicos. Por exemplo, os EUA já ensaiaram uma proibição do aplicativo TikTok. Ainda que não tenha se concretizado, foi determinando que o controle do aplicativo deverá ser vendido até o ano que vem. Caso contrário, a proibição entra em vigor.
Os setores da inteligência artificial e fabricação de semicondutores são pontos críticos para frear a China. Por outro lado, o país asiático colocou restrições para importar, também visando fortalecer o mercado interno. Os novos rumos deverão ser tomados conforme o novo presidente eleito no mês de novembro.
Foto Destaque: China e EUA travam embate no campo tecnológico (Reprodução/@MarcioCollins22/X)