Sobre Lucas Alves

Redator do lorena.r7

Milei acusa Maduro por sequestro após a detenção de oficial argentino na Venezuela

O presidente da Argentina, Javier Milei, acusou o regime de Nicolás Maduro de “sequestro” após a prisão arbitrária do oficial de segurança Nahuel Agustin Gallo, na última sexta-feira (13). O governo argentino pede sua libertação imediata e ameaça adotar medidas severas, incluindo ações em organismos internacionais.

Detenção levanta tensões diplomáticas

O caso, que envolveu a prisão de Nahuel Gallo, oficial da Guarda Nacional, ocorreu enquanto o argentino visitava familiares na Venezuela. De acordo com autoridades argentinas, a detenção foi sem justificativa legal, o que levou o Ministério das Relações Exteriores a classificar o ato como arbitrário e injustificável. A ministra da Segurança, Patricia Bullrich, fez declarações contundentes, afirmando que o presidente venezuelano enfrentará consequências pela prisão do oficial.


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Presidente da Argentina, Javier Milei, acena ao lado da ministra da Segurança da Argentina, Patricia Bullrich (Foto: reprodução/Juan Mabromata/Getty Images Embed/AFP)


O governo de Milei tem se mostrado irredutível, exigindo a libertação imediata de Gallo, e já afirmou que tomará todas as medidas diplomáticas necessárias para garantir sua segurança e retorno à Argentina. As autoridades especulam que o agente esteja detido no complexo de “Helicoide”, conhecido por ser um centro de tortura na Venezuela.

Pressão internacional e possíveis repercussões

A Argentina recorreu a organizações internacionais, como a Organização dos Estados Americanos (OEA) e a ONU, denunciando a prisão como uma violação das convenções internacionais que protegem os diplomatas. Além disso, o governo argentino busca apoio de aliados, como Brasil e Colômbia, para interceder na liberação de Gallo. A postura agressiva de Milei e sua crítica a Maduro reforçam a postura ideológica de seu governo contra regimes autoritários.

Analistas apontam que o incidente poderá intensificar o isolamento da Venezuela, à medida que mais países se posicionam contra as ações de Maduro. A expectativa é que a pressão internacional cresça, com organismos como a OEA sendo convocados a agir para mediar o impasse.

Foto destaque: Javier Milei, à esquerda, e Nicolás Maduro, à direita (Reprodução/Luis Robayo/Jhonn Zerpa/AFP)

TikTok acelera pedido à Suprema Corte dos EUA para evitar fechamento da plataforma

O TikTok enfrenta uma batalha judicial nos Estados Unidos para evitar a venda de suas operações no país ou até mesmo um possível fechamento. A rede social, controlada pela empresa chinesa ByteDance, tenta obter mais tempo com a Suprema Corte para contestar uma lei que exige a venda até 19 de janeiro. Caso a decisão não seja revista, o futuro da plataforma no país ficará sob a influência de políticos, com um cenário ainda incerto após a posse de Trump.

Decisão judicial reforça urgência para o TikTok

Na última sexta-feira, 13, um tribunal de apelações dos EUA rejeitou o pedido do TikTok e da ByteDance para suspender uma ordem de venda das operações da plataforma nos Estados Unidos. O prazo para o cumprimento da medida é 19 de janeiro, data que coincide com a posse de Donald Trump. A decisão do tribunal indicou que não existe justificativa legal para impedir a aplicação da lei enquanto o caso segue em revisão na Suprema Corte, o que aumenta a pressão sobre a plataforma.


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Logotipo do TikTok sendo exibido em um smartphone, com o ByteDance visível ao fundo (Foto: reprodução/Jonathan Raa/Getty Images Embed/NurPhoto)


Batalha jurídica pode chegar à Suprema Corte

O TikTok e a ByteDance já anunciaram que irão recorrer à Suprema Corte, que terá a palavra final do destino da plataforma. A argumentação das empresas destaca o risco de fechamento da rede social, que possui mais de 170 milhões de usuários mensais nos EUA. Em defesa, a empresa afirma que seus dados são armazenados localmente em servidores da Oracle e que as decisões de moderação de conteúdo são tomadas nos Estados Unidos. Contudo, a acusação do Departamento de Justiça é de que o controle chinês do aplicativo representa uma ameaça à segurança nacional. A decisão final, que pode influenciar o futuro do TikTok, dependerá de uma possível intervenção do novo governo ou do presidente eleito.

Foto destaque: logotipo do TikTok (Reprodução/Celal Gunes/Getty Images Embed/Anadolu)

Alok e Anitta lançam a versão em português de “Looking For Love” para o verão brasileiro

Na noite desta sexta-feira (13/12), Alok e Anitta divulgaram a versão em português de “Looking For Love”, hit eletrônico que une os dois gigantes da música. A canção, que havia sido lançada no mês passado em inglês e espanhol, agora chega em português, com o objetivo de dominar as festas de verão no Brasil. A nova versão da faixa mantém o título original em inglês, assim como o refrão também permanece em inglês, preservando o clima internacional da música. A mudança foi pensada para atrair mais o público brasileiro, ao mesmo tempo em que não perde a essência global da colaboração entre os artistas.

“Looking For Love” ganha versão nacional para aquecer o verão

O single, que mistura a sonoridade eletrônica de Alok com o estilo vibrante de Anitta, promete se tornar um dos maiores hits do verão brasileiro. A escolha por uma versão em português visa garantir a conexão com o público brasileiro, aproveitando o ritmo animado da faixa para ser o som ideal nas festas e eventos ao longo da estação mais quente do ano. A colaboração entre os dois artistas já vinha gerando grande expectativa desde o seu lançamento, com a versão em espanhol conquistando ouvintes em diversas partes do mundo. Agora, com a inclusão do português, o hit promete ganhar ainda mais força nas plataformas de streaming.


Música “Looking For Love” (Música: reprodução/Spotify/Alok)


Anitta e Alok preparam grandes shows pelo Brasil após lançamento

Após o lançamento da nova versão, Anitta e Alok se preparam para intensificar suas agendas de shows. Alok, que retornou recentemente de uma turnê pela Ásia, já está com apresentações programadas em várias cidades brasileiras. Já Anitta, que no início de 2024 inicia sua nova turnê, “Ensaios da Anitta“, promete levar seus maiores sucessos ao público brasileiro, após a consagração no Prêmio Multishow, onde recebeu prêmios nas categorias “Clipe TVZ do Ano” e “Funk do Ano”. Alok também foi celebrado com o troféu de “DJ do Ano”, consolidando ainda mais a parceria de sucesso entre os dois artistas.

Foto destaque: Alok e Anitta se juntam na canção “Looking For Love” (Reprodução/Instagram/@anitta)

Forças Armadas abrem primeiro alistamento militar para mulheres em 2025

Mulheres nascidas em 2007 poderão, a partir de janeiro, fazer o primeiro alistamento militar voluntário da história das Forças Armadas, conforme anúncio do Ministério da Defesa nesta quarta-feira (11). O alistamento acontecerá entre 1º de janeiro e 30 de junho, com 1.465 vagas distribuídas em 28 cidades de 13 estados e no Distrito Federal. São 1.010 vagas para o Exército, 300 para a Aeronáutica e 155 para a Marinha. A iniciativa busca ampliar a participação feminina no ambiente militar.

Como participar

O alistamento está aberto para as jovens nascidas em 2007 que moram nas cidades participantes. As interessadas podem se inscrever pela internet (alistamento.eb.mil.br) ou nas Juntas de Serviço Militar, apresentando documento com foto, certidão de nascimento e comprovante de endereço. Após o alistamento, haverá entrevista, exames médicos e testes físicos. As jovens poderão escolher em qual Força desejam servir, mas a designação dependerá da disponibilidade de vagas e da aptidão física para o cargo. A incorporação das aprovadas acontecerá em 2026.


Mulheres poderão servir Forças Armadas voluntariamente (Vídeo: reprodução/Youtube/O TEMPO)


Novo cenário militar

As mulheres representam hoje 10% do efetivo das Forças Armadas, com 37 mil integrantes. A meta é dobrar esse número em 10 anos. O contra-almirante André Gustavo Guimarães explica que o treinamento será similar ao dos homens, com adaptações necessárias, como mochilas em tamanho reduzido. As voluntárias terão os mesmos direitos, incluindo salário, auxílio-alimentação e contagem para aposentadoria. O serviço inicial é de 12 meses, podendo ser prorrogado por até oito anos. 

Atualmente, as mulheres ocupam principalmente cargos nas áreas de saúde, ensino e logística, mas agora poderão atuar também em serviços de combate. Segundo Guimarães, a implementação será gradual para garantir a adequada adaptação das estruturas e do pessoal que trabalhará com as novas recrutas.

Foto destaque: participação de mulheres na Escola Preparatória de Cadetes do Exército (Reprodução/EsPCEx)

Redes sociais da Meta sofrem pane mundial e deixam milhões de usuários offline

Os principais aplicativos da Meta deixaram de funcionar na tarde desta quarta-feira (11). WhatsApp, Instagram e Facebook relataram problemas que duraram cerca de duas horas e meia. No Brasil, mais de 70 mil pessoas registraram reclamações no site Downdetector às 15h30, momento em que as falhas atingiram seu ponto máximo. O problema não ficou restrito ao Brasil: usuários da Argentina, Colômbia, Canadá, México, Estados Unidos e Índia também relataram dificuldades para usar os aplicativos. A falha causada por transtornos dificultou bastante a rotina de diversas pessoas e corporações, especialmente para pequenas empresas e profissionais autônomos, que dependem dessas plataformas para trabalhar.

Problemas principais

A principal permissão foi sobre o envio de mensagens no WhatsApp, representando 69% das reclamações. Os usuários também não conseguem fazer login nas plataformas, carregar áudios ou ver fotos. O Messenger e o WhatsApp Business, usados ​​por empresas para atender clientes, enfrentam os mesmos problemas. As falhas ocorreram por volta das 14h30 e se espalharam rapidamente por todas as plataformas da Meta. Comerciantes relatando perdas de vendas e cancelamentos de pedidos. Profissionais como médicos e advogados não conseguem manter contato com seus clientes, causando cancelamentos de consultas e reuniões.

Resposta da empresa

A Meta, dona dos aplicativos, só falou sobre os problemas do WhatsApp. Em nota oficial, disse: “Estamos trabalhando em uma solução e começando a ver um retorno à normalidade para a maioria dos usuários”. Os serviços voltaram ao normal por volta das 17h, quando o número de interrupções diminuiu consideravelmente. A empresa não explicou o que causou a falha nem causou os problemas do Instagram e do Facebook.


Pronunciamento da empresa (Foto: reprodução/X/@Meta)


Para os usuários que dependem desses aplicativos para trabalhar ou se comunicar, foram horas de transtorno e preocupação, sem saber quando os serviços voltariam a funcionar normalmente. Especialistas em tecnologia recomendam que as empresas tenham planos alternativos de comunicação para situações como essa.

Foto destaque: ícones do Facebook, Instagram, WhatsApp e Messenger exibidos na tela de um telefone (Reprodução/Jakub Porzycki/Getty Images Embed/NurPhoto)

EUA anunciam ajuda de quase US$ 1 bilhão à Ucrânia com foguetes e drones

Os Estados Unidos anunciaram, neste sábado (7), um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia, avaliado em US$ 988 milhões (mais de R$ 6 bilhões). O envio contempla munições de precisão para os lançadores de foguetes Himars, drones e peças de reposição para os sistemas de artilharia, segundo o Pentágono.

O pacote será financiado pela Iniciativa de Assistência à Segurança da Ucrânia (USAI), que permite a compra de equipamentos diretamente da indústria de defesa, sem utilizar os estoques americanos. Desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022, os EUA já comprometeram mais de US$ 62 bilhões em assistência a Kiev.

Artilharia estratégica e tecnologia de ponta

O novo pacote militar contempla munições para os Himars, fabricados pela Lockheed Martin, drones e outros equipamentos necessários para manter a operação no campo de batalha. Essa abordagem busca reforçar a defesa ucraniana contra a Rússia com recursos de alta tecnologia e eficácia.

Em paralelo, o governo Biden havia anunciado, na segunda-feira (2), outra assistência de US$ 725 milhões, incluindo minas terrestres e armamentos antiaéreos e anti blindagem. Ambas as iniciativas refletem esforços contínuos para garantir que a Ucrânia disponha de recursos suficientes para sustentar sua resistência.


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Joe Biden e Volodymyr Zelensky durante uma reunião na Casa Branca (Foto: reprodução/Drew Angerer/Getty Images Embed)


Apoio sob pressão política

O anúncio ocorre em meio a incertezas sobre o futuro do apoio americano, em razão de possíveis mudanças políticas em Washington. A administração Biden busca agilizar o envio de recursos já autorizados, temendo que futuras decisões no Congresso possam restringir a continuidade da assistência.

Ainda há cerca de US$ 6 bilhões disponíveis em fundos previamente aprovados, mas analistas alertam para a possibilidade de uma janela de tempo limitada para utilizá-los. O esforço reflete a urgência de fortalecer as defesas da Ucrânia enquanto o suporte político em Washington permanece estável.

Foto destaque: um míssil é lançado de um sistema Himars (Reprodução/Andrew Leeson/Getty Images Embed/AFP)

Marvel aposta alto em “Thunderbolts”: filme entra em nova fase de refilmagens

O aguardado “Thunderbolts”, da Marvel, está passando por uma nova rodada de refilmagens. As gravações acontecem em Atlanta, incluindo tomadas de localização, mas sem a participação do elenco principal até o momento. Fãs já avistaram o diretor Jake Schreier nos sets, confirmando a retomada da produção. Enquanto isso, o estúdio ainda não divulgou informações oficiais sobre os ajustes. A estreia permanece agendada para 2 de maio de 2025.

Ajustes estratégicos no roteiro

As refilmagens refletem a atenção da Marvel aos detalhes e à construção de narrativas interligadas. Durante a D23 Brasil, o estúdio apresentou um preview exclusivo de “Thunderbolts”, demonstrando confiança na produção. Além disso, testes de audiência recentes geraram reações positivas, mas as novas cenas podem estar focadas em aprimorar pontos específicos da trama.


Diretor Jake Schreier foi avistado por fãs durante refilmagens em Atlanta (Post: reprodução/X/@SaveGrisham)


Rumores apontam que essas alterações podem estar conectadas ao próximo lançamento da Marvel, “Capitão América: Admirável Mundo Novo”, previsto para 2024. Refazer cenas ou adicionar novas é uma prática comum na Marvel, como aconteceu recentemente com “Admirável Mundo Novo”, que passou por refilmagens envolvendo Anthony Mackie para melhorar seu roteiro.

Anti-heróis no centro da trama

A trama de “Thunderbolts” gira em torno de um grupo formado por anti-heróis do universo Marvel, como Agente Americano (Wyatt Russell), Viúva Negra (Florence Pugh), Soldado Invernal (Sebastian Stan), Guardião Vermelho (David Harbour), Fantasma (Hannah John-Kamen) e Treinadora (Olga Kurylenko). Liderados por Valentina Allegra de Fontaine (Julia Louis-Dreyfus), eles trazem uma abordagem mais sombria e diferenciada ao universo.

Com roteiro de Eric Pearson, Lee Sung Jin, Joanna Calo e direção de Jake Schreier, “Thunderbolts” promete não apenas reforçar a presença dos anti-heróis na Marvel, mas também preparar o terreno para futuros eventos da franquia, incluindo novos filmes dos Vingadores.

A expectativa é alta, e os fãs aguardam como o filme contribuirá para expandir e conectar ainda mais o vasto universo cinematográfico da Marvel.

Foto destaque: pôster de divulgação do filme (Reprodução/Instagram/@marvel)

Incêndios na Amazônia disparam e revelam crise climática e ambiental

Nos 11 primeiros meses de 2024, os focos de incêndio na Amazônia atingiram 134.979 registros, um aumento de 43,7% em relação ao mesmo período de 2023, quando foram registrados 93.938 focos. Dados do Programa Queimadas do Inpe indicam que novembro de 2024 registrou 14.158 focos, 46,2% acima da média para o mesmo mês nos últimos cinco anos.

Crise ambiental intensificada por El Niño e desmatamento

A crise ambiental tem raízes em uma série de fatores. De acordo com Mariana Napolitano, do WWF-Brasil, a combinação de um El Niño intenso, as mudanças climáticas globais e o desmatamento acumulado tem contribuído para a seca extrema que afeta a Amazônia desde 2023. Esses fatores, somados ao uso ilegal do fogo para expansão da fronteira agrícola e grilagem de terras, criam um ambiente ainda mais vulnerável. A combinação desses elementos agrava problemas como secas históricas, ondas de calor e enchentes, comprometendo o equilíbrio ecológico da região.

O impacto não se limita à Amazônia. Os incêndios no Cerrado aumentaram 64,2% em comparação com 2023, somando 79.599 registros até novembro, o maior índice desde 2012. No Pantanal, o aumento foi ainda mais alarmante: 139%, com 14.483 focos de fogo em 2024, frente aos 6.067 do ano anterior.

Biomas interligados exigem ações conjuntas

Daniel Silva, especialista em conservação do WWF-Brasil, enfatizou que os biomas do Brasil são interligados. “A degradação do Cerrado impacta diretamente a Amazônia e o Pantanal, afetando a disponibilidade hídrica e ampliando os riscos de incêndios e secas”, explicou. Ele defende políticas integradas e o combate ao desmatamento como medidas prioritárias para mitigar os impactos da crise climática e preservar os ecossistemas do país.


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Bombeiros e voluntários combatem incêndio na floresta amazônica (Foto: reprodução/Michael Dantas/Getty Images Embed/AFP)


O aumento dos incêndios expõe a urgência de estratégias de conservação e reflete os desafios de equilibrar desenvolvimento e sustentabilidade em meio às mudanças climáticas globais.

Foto destaque: Vista de uma área queimada da floresta amazônica (Reprodução/Michael Dantas/Getty Images Embed/AFP)

Trump promete represálias severas caso reféns em Gaza não sejam libertos até sua posse

Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos, afirmou nesta segunda-feira (02) que tomará medidas severas caso os reféns mantidos pelo Hamas na Faixa de Gaza não sejam libertos até sua posse, em 20 de janeiro de 2024. Trump ressaltou que os responsáveis serão punidos “com uma força jamais vista na história dos Estados Unidos“.

Conflito se intensifica com negociações travadas

Desde o ataque do Hamas a Israel, em 7 de outubro de 2023, quando 1.200 pessoas foram mortas, mais de 250 indivíduos foram capturados, segundo dados israelenses. Estima-se que cerca de 50 reféns ainda estejam vivos. O grupo militante palestino condiciona sua libertação ao fim da guerra e à retirada completa de Israel da Faixa de Gaza.

Por outro lado, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reafirmou que a ofensiva militar continuará até que o Hamas seja completamente eliminado como ameaça. Os combates deixaram mais de 44.400 palestinos mortos, de acordo com autoridades de Gaza, enquanto a região enfrenta uma grave crise humanitária, com escassez de recursos básicos e infraestrutura destruída.

Trump eleva pressão sobre o Oriente Médio

Em sua publicação, Trump enfatizou que as ações de seu governo terão impacto direto na região e sobre aqueles que cometeram “atrocidades contra a humanidade”. A declaração marca um posicionamento firme do presidente eleito em relação à crise, que já dura 14 meses.


Trump exige libertação de reféns em Gaza até sua posse (Vídeo: reprodução/Youtube/O TEMPO)


A ONU e organizações internacionais alertam para o colapso humanitário em Gaza, enquanto aumentam os protestos contra Netanyahu em Israel, com críticas à falta de avanços nas negociações para a libertação dos reféns. Trump, por sua vez, promete agir de forma enérgica, o que eleva as tensões no cenário geopolítico global.

Foto destaque: Donald Trump durante um comício de campanha (Reprodução/Kevin Dietsch/Getty Images Embed)

Governo Bolsonaro financiou viagens de indiciado por golpe para atacar urnas eletrônicas

Em 2021, o Ministério da Ciência e Tecnologia, sob o comando de Marcos Pontes, pagou R$ 7,7 mil em viagens urgentes para o engenheiro Carlos Rocha, um dos indiciados no inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado que visava manter Jair Bolsonaro (PL) no poder. As viagens ocorreram em julho de 2021 e, segundo a Polícia Federal (PF), estavam ligadas a um movimento para questionar a confiabilidade das urnas eletrônicas, com base em informações falsas.

Defesa do “voto auditável” como objetivo das viagens

De acordo com os registros do Ministério, as viagens tinham como justificativa a apresentação de um relatório feito por uma associação que defendia o “voto auditável” — uma tese que já havia sido amplamente refutada. No entanto, a PF destaca que essas viagens aconteceram em um momento crítico, em que o então presidente Bolsonaro, em uma live transmitida em 29 de julho, fazia ataques às urnas eletrônicas e defendia mudanças no sistema eleitoral. No encontro em Brasília, Rocha esteve com Marcos Pontes, Bolsonaro e o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, que também são indiciados no inquérito.

Relações políticas e financiamento pelo PL

Embora Marcos Pontes não tenha sido indiciado, ele foi citado no inquérito por sua indicação de Rocha ao presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar da Costa Neto. Rocha foi contratado pelo PL para fazer um relatório que alegava, sem provas, irregularidades no segundo turno das eleições de 2022. Segundo a PF, Rocha estava ciente de que não havia fraudes, mas mesmo assim fez o material com o objetivo de incitar a desinformação e questionar os resultados eleitorais.


Carlos Rocha, à direita, e o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, à esquerda, durante uma coletiva (Foto: reprodução/CNN)


A tentativa de desacreditar as urnas eletrônicas foi parte de um movimento mais amplo, envolvido em um plano para contestar os resultados das eleições e questionar a democracia brasileira, o que levou ao indiciamento de Rocha e outras 36 pessoas, incluindo Bolsonaro e seus aliados.

Foto destaque: Jair Bolsonaro durante um evento na Flórida, EUA (Reprodução/Joe Raedle/Getty Images Embed)