Sobre Lucas Alves

Redator do lorena.r7

Cinebiografia de Michael Jackson é reescrita após cláusula sobre acusações de abuso sexual

A cinebiografia de Michael Jackson, intitulada “Michael”, prevista para estrear em abril, terá sua estreia adiada para outubro de 2025. O filme passará por refilmagens e ajustes no roteiro, especialmente no terceiro ato, com a remoção de cenas sobre as acusações de abuso sexual infantil contra o cantor. O motivo das mudanças está ligado a uma cláusula em um acordo extrajudicial assinado por Jackson nos anos 90.

Acordo judicial e os ajustes no roteiro

O motivo está relacionado a um acordo que Michael Jackson fez com a família de Jordan Chandler, que em 1993 acusou o cantor de abuso sexual. O caso foi resolvido com o pagamento de US$ 25 milhões (aproximadamente R$ 147 milhões) em um acordo extrajudicial, que inclui uma cláusula proibindo qualquer menção ou dramatização da família Chandler em produções sobre a vida de Jackson. Durante a aprovação inicial do roteiro, essa cláusula não foi levada em conta pela produção, e o filme acabou incluindo cenas que abordavam essas alegações. Após a descoberta da cláusula, os produtores decidiram reescrever e remover o terceiro ato, que originalmente retratava Jackson como vítima de um esquema para extorquir dinheiro da sua família.


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Michael Jackson em filmagens no Rio de Janeiro (Foto: reprodução/Avanir Niko/Getty Images Embed/AFP)


Mudança na data de estreia e continuidade da produção

Embora o adiamento tenha gerado especulações, fontes próximas à produção afirmam que o filme não enfrenta uma crise, mas está apenas ajustando alguns detalhes. As refilmagens, que ocorrerão em março, são parte desse processo de readequação do roteiro. A Lionsgate, responsável pela distribuição, adiou a estreia de abril para 3 de outubro de 2025, mas não detalhou os motivos do adiamento. O filme será protagonizado por Jaafar Jackson, sobrinho de Michael, e contará com Colman Domingo, Nia Long e Miles Teller no elenco. “Michael” promete retratar a vida do cantor, desde sua infância até sua morte, em 2009, e explorar sua carreira com um enfoque mais fiel, após os ajustes necessários ao roteiro.

Foto destaque: Michael Jackson se apresenta durante uma gravação (Reprodução/Michael Caulfield/Getty Images Embed)

Trump critica bispa de Washington após apelo por misericórdia a imigrantes

Nesta terça-feira (21), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, atacou duramente a bispa Mariann Edgar Budde, após ela usar o púlpito da St. John’s Episcopal Church, em Washington, para fazer um apelo pela misericórdia com imigrantes e minorias. Trump a chamou de “radical de esquerda” e “hater” em postagem nas redes sociais, exigindo um pedido de desculpas da religiosa.

Sermão de Budde apela por misericórdia

Durante a missa, celebrada na presença de Trump, a bispa Mariann Edgar Budde fez um apelo aos líderes religiosos e políticos por mais compaixão para com os imigrantes e as comunidades LGBTQIA+. Ela destacou o medo vivido por muitas famílias de imigrantes que temem a deportação e pediu a Trump que mostrasse misericórdia, afirmando que, apesar da situação irregular de muitos imigrantes, a maioria não é criminosa.

“Nosso Deus nos ensina que devemos ser misericordiosos com o estrangeiro”, afirmou Budde, que também expressou preocupação com as crianças que temem a perda de seus pais. Além disso, a bispa enfatizou a importância de as igrejas assumirem um papel ativo em defender os direitos humanos e serem espaços acolhedores, independentemente de sua origem ou orientação.

Postagem de Trump, criticando a bispa

Trump não demorou a reagir. Em uma postagem na rede social Truth Social, o presidente criticou fortemente a bispa, acusando-a de ser uma “radical de esquerda” e de politizar sua igreja de forma desrespeitosa. “Ela e sua igreja devem um pedido de desculpas ao público”, afirmou. O presidente ainda minimizou o impacto do sermão, chamando-o de chato e nada inspirador.


Postagem de Trump atacando a bispa (Post: reprodução/@realDonaldTrump/Truth Social)


Aliados de Trump, como o bilionário Elon Musk, também entraram na discussão, atacando Budde por suas declarações. O episódio rapidamente repercutiu nas redes sociais, gerando uma onda de debates entre apoiadores e críticos de Trump. Esse confronto reflete a crescente polarização política e social nos Estados Unidos.

Foto Destaque: Bispa Mariann Edgar Budde e o presidente dos EUA, Donald Trump (Reprodução/Chip Somodevilla/Getty Images Embed)

Trump ameaça Rússia com sanções caso guerra na Ucrânia não termine

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lançou um ultimato ao presidente russo Vladimir Putin nesta quarta-feira (22), pedindo o fim imediato da guerra na Ucrânia. Em um post nas redes sociais, Trump afirmou que, se não houver um acordo rápido, o governo norte-americano tomará medidas econômicas contra a Rússia, incluindo altos impostos, tarifas e sanções em produtos russos vendidos aos Estados Unidos e outros países aliados. O presidente destacou que o conflito “só vai piorar”, caso as negociações falhem.

“Acordo fácil ou difícil”: Trump dá ultimato a Putin

Trump afirmou que não tem a intenção de prejudicar a Rússia ou seu povo e que sempre manteve um bom relacionamento com o presidente Putin. No entanto, ele descreveu a guerra como ridícula e evitável. “Vamos acabar com essa guerra, que nunca teria começado se eu fosse presidente!”, escreveu o presidente. Trump enfatizou que a situação pode ser resolvida de forma tranquila, mas deixou claro que, se as negociações não avançarem, ele não terá medo de adotar medidas econômicas rigorosas.


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Presidente da Rússia, Vladimir Putin, em uma reunião com membros do governo (Foto: reprodução/Gavriil Grigorov/Getty Images Embed/AFP)


Em seu comunicado, Trump ofereceu uma opção de resolução do conflito “do jeito fácil”, com um acordo diplomático que acabaria com a guerra e sem mais perdas de vidas. Ele alertou que, caso o acordo não seja alcançado rapidamente, as sanções contra a Rússia serão inevitáveis, o que afetaria a economia do país.

Escalada das tensões no campo de batalha

Enquanto isso, o cenário no campo de batalha continua a piorar. A guerra entre Rússia e Ucrânia já causou milhares de mortos e atingiu um ponto crítico em outubro de 2024. A Rússia, que tem usado armamentos avançados, como mísseis hipersônicos, e intensificado seus ataques, enfrenta um confronto cada vez mais forte com as forças ucranianas, que contam com apoio militar ocidental.

Foto destaque: presidente dos EUA, Donald Trump, durante uma cerimônia (Reprodução/Greg Nash/Getty Images Embed/AFP)

TikTok volta a funcionar nos EUA após intervenção de Trump

O TikTok foi restaurado nos Estados Unidos neste domingo (19), poucas horas após ser suspenso por uma decisão judicial da Suprema Corte. A medida seguiu uma promessa do presidente eleito, Donald Trump, de assinar uma ordem executiva na segunda-feira (20) para reverter a proibição. Mesmo com essa ação imediata, o futuro do aplicativo nos EUA segue incerto, com questões legais e políticas ainda em disputa.

Trump garante a volta temporária do TikTok nos EUA

O TikTok foi suspenso na noite de sábado (18) nos Estados Unidos devido a preocupações com segurança nacional, relacionadas ao acesso da plataforma a dados sensíveis. Contudo, após a intervenção de Trump, que se comprometeu a restaurar o aplicativo, o TikTok voltou a funcionar. Em comunicado, a empresa agradeceu ao futuro presidente pela “clareza e garantia” de que seus provedores de serviço não seriam penalizados, permitindo a reativação do serviço. Embora o TikTok tenha retornado para milhões de usuários, o aplicativo ainda exibia uma mensagem indicando que o processo de restauração estava em andamento.


Comunicado da empresa (Post: reprodução/@TikTokPolicy/X)


O futuro do TikTok nos EUA segue incerto

Apesar da solução temporária, a situação do TikTok nos EUA ainda é instável. A lei que proíbe o aplicativo continua em vigor, com forte apoio bipartidário. Trump sugeriu que uma possível solução seria uma parceria entre a ByteDance, dona do TikTok, e um novo proprietário americano, o que exigiria a venda do aplicativo. Contudo, a ByteDance resiste à ideia de vender, uma vez que considera seu algoritmo o maior ativo da plataforma. As pressões políticas e a incerteza jurídica tornam o futuro do TikTok nos EUA imprevisível.

Foto destaque: logotipo do TikTok (Reprodução/Olivier Douliery/Getty Images Embed/AFP)

Votantes do Oscar estão votando em “O Brutalista” sem assistir ao filme inteiro

O filme “O Brutalista“, um dos títulos mais comentados desta temporada de premiações, enfrenta resistência entre os membros da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. 

A produção de Brady Corbet, que ultrapassa as três horas de duração, tem sido apontada como difícil de assistir, com alguns votantes confessando que não viram o filme inteiro. Apesar disso, o longa continua sendo cotado para até oito indicações ao Oscar.

Duração e temática pesada são obstáculos

De acordo com uma reportagem da Variety, muitos membros da Academia têm expressado dificuldades em dedicar tanto tempo a um filme tão denso e com uma temática pesada. 

Alguns votantes indicaram que, embora considerem a qualidade do filme, a longa duração e o tom sombrio impactaram a experiência de visualização. 

Além disso, o clima de escapismo que tomou conta da temporada de premiações neste ano, com uma busca por histórias mais leves diante da crise política e dos incêndios em Los Angeles, pode ter contribuído para um distanciamento de “O Brutalista”. 

Outros longas, como “Um Completo Desconhecido” e “Wicked“, têm se beneficiado dessa tendência por oferecerem uma fuga da realidade.


Trailer do filme (Vídeo: reprodução/YouTube/@A24)


Elenco e enredo ambiciosos

“O Brutalista”, que estreia nos cinemas em 20 de fevereiro de 2025, conta com um elenco de destaque, incluindo Adrien Brody, Felicity Jones, Guy Pearce e Alessandro Nivola. 

O filme acompanha a história de László Tóth, um arquiteto judeu e húngaro que se refugia nos Estados Unidos com sua esposa, Erzsébet, para escapar do nazismo. 

Embora Tóth seja uma figura fictícia, seu nome é o mesmo do geólogo responsável por vandalizar a Pietà de Michelangelo. O longa, portanto, mistura um retrato histórico com uma reflexão sobre arte e memória.

O anúncio dos indicados ao Oscar será realizado em 23 de janeiro, com a cerimônia marcada para 2 de março, em Los Angeles.

Foto destaque: Adrien Brody dá vida ao arquiteto fictício László Tóth (Reprodução/Everett Collection)

Governo revoga nova norma de monitoramento do PIX após onda de fake news

O governo federal decidiu nesta quarta-feira (15) revogar a atualização das normas de fiscalização sobre o PIX, após a disseminação de fake news que geraram pânico entre a população. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou que o presidente Lula assinará uma Medida Provisória (MP) para assegurar que transações com o meio de pagamento digital não sejam tributadas.

Fake news geram pânico e forçam recuo do governo

Em coletiva de imprensa, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o secretário da Receita Federal, Robson Barreirinhas, informaram que a atualização das regras de monitoramento do PIX seria revogada. A medida, que havia sido anunciada no início do ano, gerou uma onda de desinformação, com boatos de que o PIX seria taxado. Haddad destacou que a revogação visa corrigir a confusão provocada pelas notícias falsas, que acabaram prejudicando milhões de cidadãos, especialmente os mais vulneráveis.

O governo, segundo Haddad, nunca teve a intenção de impor qualquer tipo de imposto sobre as transações via PIX. A revogação também visa garantir que não haja diferenciação de preços para pagamentos realizados com esse meio, uma prática proibida pela nova MP que será assinada por Lula.

Medida provisória promete reforçar gratuidade e sigilo

A nova Medida Provisória que será publicada pelo governo busca esclarecer e fortalecer os princípios de gratuidade no uso do PIX, bem como proteger o sigilo bancário dos usuários. Haddad afirmou que a MP também proibirá que comerciantes cobrem taxas extras para pagamentos realizados com o PIX, prática que já havia sido alvo de denúncias.


Após críticas e boatos, governo decide revogar regras de monitoramento do PIX (Vídeo: reprodução/Portal Uai/Youtube)


O secretário Robson Barreirinhas explicou que a decisão de revogar as novas normas de monitoramento do PIX foi tomada para evitar que a confusão gerada pelas fake news prejudicasse o debate sobre o assunto. A medida que será revogada estipulava o monitoramento de transações superiores a R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas. Com a revogação, as regras anteriores, que estabeleciam limites menores, serão restauradas.

Foto destaque: presidente Lula, à esquerda, e o ministro da Fazenda Fernando Haddad, à direita (Reprodução/Evaristo SA/AFP/Getty Images Embed)

Acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas inicia fase de libertação de reféns

Após intensas negociações envolvendo Catar, Egito e Estados Unidos, Israel e o Hamas anunciaram um acordo de cessar-fogo que entrará em vigor no domingo, 19 de janeiro. A trégua, que prevê a libertação de reféns e prisioneiros, é um passo importante para encerrar meses de conflito e violência na Faixa de Gaza.

Primeira fase: libertação de reféns e prisioneiros

O acordo estabelece uma primeira fase de libertações, com 33 reféns israelenses, que estavam sob o poder do Hamas desde os ataques de outubro de 2023, sendo liberados. Em contrapartida, Israel permitirá a liberação de centenas de prisioneiros palestinos. As negociações para o estabelecimento do cessar-fogo avançaram significativamente após semanas de diálogo, com representantes de ambas as partes demonstrando comprometimento em concluir o entendimento. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, destacou o papel de seu governo nas negociações e comemorou o avanço.


Hamas e Israel concordam com cessar-fogo e troca de reféns (Vídeo: reprodução/UOL/Youtube)


Expectativa por um cessar-fogo permanente

O entendimento foi negociado para ser implementado em três fases, com a segunda etapa iniciando após o 16º dia da trégua. Esta fase busca a libertação de todos os reféns restantes e o fim definitivo dos combates. No entanto, questões políticas sobre a governança de Gaza após o fim do conflito ainda geram incerteza, com a Autoridade Palestina buscando um papel de liderança na região. Para além do aspecto político, a situação humanitária continua grave, com mais de 46 mil mortos e centenas de milhares de deslocados em Gaza, que enfrentam escassez de alimentos, água e medicamentos.

Apesar dos avanços, a implementação do acordo depende de ajustes finais. O governo de Israel e o Hamas ainda precisam definir detalhes, incluindo a retirada das forças israelenses de algumas áreas estratégicas de Gaza. A comunidade internacional segue atenta à evolução das negociações, com esperanças de que o acordo seja um marco para a paz na região.

Foto destaque: Homens e crianças em meio a destroços e escombros (Reprodução/Omar Al-Qattaa/Getty Images Embed)

Café da manhã e PF tiveram alta de preços em 2024

O ano de 2024, o mais quente já registrado, trouxe impactos diretos ao bolso dos brasileiros. Com a combinação de calor intenso, seca prolongada e outros eventos climáticos extremos, o preço de itens essenciais como carne, café, leite e laranja disparou, resultando em uma inflação alimentar de 7,69%. Esse aumento foi significativamente maior que o registrado em 2023 e também superou a inflação oficial do país, que foi de 4,83% no ano passado.

Clima extremo eleva preços de alimentos essenciais

A alta expressiva nos preços de alimentos básicos em 2024 teve como principal fator as condições climáticas extremas. A laranja, por exemplo, sofreu uma alta impressionante de 48,3%, impactada pela combinação de calor intenso, seca e a disseminação da doença greening, que afeta pomares, principalmente em São Paulo e Minas Gerais. No caso do café, a elevação foi de 39,6%, resultado de geadas e ondas de calor em anos anteriores, além da crescente demanda internacional pela bebida, especialmente devido à crise de produção no Vietnã. A carne também acompanhou essa tendência: o contrafilé subiu 20%, refletindo um aumento generalizado nos preços da carne, que registrou uma alta de 20,8% em 2024. O impacto dessa inflação alimentar foi sentido diretamente nas compras dos consumidores, que viram itens essenciais se tornarem mais caros, dificultando o controle do orçamento doméstico.


Alteração da inflação nos últimos 12 meses, até dezembro de 2024 (Foto: reprodução/G1/IBGE)


Cebola e tomate: exceções à regra

Apesar do cenário de alta nos preços de muitos alimentos, cebola e tomate se destacaram como exceções. A cebola teve uma redução significativa de 35,3% em 2024, favorecida pelo tempo seco no segundo semestre, que melhorou a produtividade. O tomate também teve uma queda de 25,8%, após um início de ano com aumento de preços, mas se beneficiou das condições climáticas mais favoráveis no inverno, o que possibilitou uma recuperação da oferta. Essas variações evidenciam como o clima pode ter efeitos distintos sobre diferentes tipos de produção agrícola.

Foto destaque: imagem de uma refeição pronta (Reprodução/Artem Savchenko/Pexels)

Universal altera datas de lançamentos de Shrek 5 e Minions 3

A Universal Pictures anunciou mudanças significativas no cronograma de lançamentos de duas de suas principais franquias de animação. Shrek 5, que inicialmente estrearia em 1º de julho de 2026, foi adiado para o dia 23 de dezembro do mesmo ano, enquanto Minions 3, programado para estrear em 30 de junho de 2027, teve seu lançamento antecipado para 1º de julho de 2026. As mudanças estão ligadas a estratégias de mercado e à maximização do impacto das produções.

Shrek 5: espera mais longa e celebração especial dos 25 anos

A notícia de que Shrek 5 será lançado perto do Natal, em 23 de dezembro, gera um novo cenário para a franquia, que completará 25 anos no mesmo período. A Universal promete aproveitar o momento para uma comemoração especial, mas os fãs da saga terão de esperar um pouco mais para conferir a nova aventura. Os astros Mike Myers, Eddie Murphy e Cameron Diaz voltam aos seus papéis icônicos de Shrek, Burro e Fiona, respectivamente.


Prévia de Shrek 5 (Vídeo: reprodução/@Dreamworks/X)


A direção do novo filme ficará a cargo de Walt Dohrn e Conrad Vernon, veteranos da série, que trazem ainda mais confiança para o projeto. O adiamento, no entanto, levanta questões sobre como manter o interesse do público durante os meses de espera.

Minions 3: mudança de data que pode beneficiar a franquia

Em contrapartida, Minions 3 será lançado mais cedo, aproveitando o sucesso contínuo da franquia e sua popularidade global. O filme, que segue o sucesso de Meu Malvado Favorito 4, que arrecadou impressionantes US$ 230 milhões em seu final de semana de estreia, terá agora uma data mais vantajosa para os fãs. A antecipação do lançamento visa garantir que os Minions continuem no centro das atenções, enquanto a franquia já ultrapassa a marca de US$ 5 bilhões em bilheteiras ao redor do mundo. Com esse adiamento, a Universal espera manter o apelo contínuo da franquia.

A Universal também revelou que outro projeto da Illumination, ainda não anunciado, terá sua estreia alterada para 30 de junho de 2027, ocupando o espaço anteriormente reservado para Minions 3. O movimento sugere novas ambições criativas para a empresa e promete novidades no campo das animações.

Foto destaque: Shrek e Minions, ambos têm lançamentos programados para 2026 (Reprodução/Universal/Everett Collection)

Entidade denuncia Meta ao MPF por autorizar associação de LGBT a doença mental

A Associação Nacional de Travestis e Transsexuais (Antra) apresentou uma denúncia ao Ministério Público Federal (MPF) contra a empresa Meta, empresa responsável por redes sociais como Facebook, Instagram e WhatsApp. A ação ocorre após a companhia alterar suas políticas de moderação de conteúdo na última terça-feira (7), permitindo que usuários associem a transexualidade e a homossexualidade a doenças mentais ou anormalidades, desde que em contexto de discursos políticos ou religiosos.

Mudanças atendem a demandas internacionais

As alterações nas políticas da Meta foram implementadas para atender exigências do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), que busca diminuir a regulamentação sobre as redes sociais. Mark Zuckerberg, CEO da Meta, declarou que a empresa pretende apoiar Trump em ações contra países que impõem regras às plataformas digitais.


CEO da Meta, Mark Zuckerberg, e o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump (Foto: reprodução/Andrew Caballero-Reynolds/Jeff Kowalsky/AFP)


Segundo a nova diretriz, “alegações de doença mental ou anormalidade baseadas em gênero ou orientação sexual” são permitidas, desde que relacionadas a debates políticos ou religiosos sobre transgenerismo e homossexualidade. A Antra classificou a mudança como “inadmissível”, destacando que ela fere leis e direitos fundamentais conquistados pela comunidade LGBTQIA+. “O estado brasileiro precisa dar respostas contundentes a essa situação!”, declarou a organização em suas redes sociais.

A decisão gerou críticas no Brasil e no exterior. Para a Antra, a mudança facilita ataques contra pessoas LGBTQIA+, permitindo a propagação de discursos de ódio e desinformação. “Esses ataques já eram comuns no X e no Telegram, mas agora serão legitimados também no Facebook e no Instagram”, afirmou a entidade.

Críticas ao retrocesso

Organizações de direitos digitais, como a Coalizão Direitos na Rede e a Al Sur, condenaram a nova política, apontando que ela incentiva a violência de gênero e a disseminação de informações falsas.

A Antra destacou ainda que a homossexualidade foi retirada da lista de doenças pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1990 e que, no Brasil, o Conselho Federal de Psicologia reforça que orientação sexual não deve ser tratada como patologia desde 1999.

A entidade exige respostas do MPF e medidas firmes para proteger os direitos da população LGBTQIA+ no país.

Foto destaque: Ministério Público Federal (MPF) (Reprodução/José Cruz/Agência Brasil)