Donald Trump assumiu seu segundo mandato nesta segunda-feira (20) e, de volta ao poder, assinou um decreto que concede perdão aos acusados pelos ataques à eleição de Joe Biden, em 6 de janeiro de 2021. Na ocasião, mais 1.500 manifestantes apoiadores de Trump atacaram a sede administrativa dos Estados Unidos na tentativa de impedir a certificação que reconhecia a vitória de Biden. O ataque resultou em cinco mortes e muitos acusados criminalmente por invasão, agressão à polícia e danos ao Capitólio.
Acusados são “reféns inocentes”
A ordem executiva perdoa todos aqueles sob investigação ou acusação relacionada aos ataques de 2021, incluindo líderes de extrema direita, Oath Keepers e Proud Boys, que permanecem na prisão. De acordo com Trump, os acusados são reféns e merecem liberdade por meio do perdão presidencial, “não fizeram nada de errado”, alegou o atual presidente. Além disso, Donald Trump também determinou que casos de investigação ainda pendentes sejam arquivados e que a procuradoria geral rejeite todas as acusações.
Donald Trump assina decretos do novo governo (Vídeo: reprodução/YouTube/SBTNews)
Decretos assinados
Há outros decretos assinados por Donald Trump no seu primeiro dia de mandato que também impactam as vidas ao redor do mundo:
• O presidente decidiu deixar a parceria com a Organização Mundial de Saúde, pela segunda vez desde 2020, alegando incapacidade da organização e roubo do dinheiro americano.
• Deu fim ao Acordo Climático de Paris, que busca combater as mudanças climáticas globalmente.
• Exige a restauração da liberdade de expressão e prevenção a censura no país.
• Adiou a proibição do TikTok por 75 dias;
• Aprovou ações executivas que retirarão a cidadania americana dos filhos de imigrantes;
• Congelou as contratações de novos colaboradores federais, com exceção dos militares;
• Ordenou que os trabalhadores federais retornem ao trabalho presencial em tempo integral a partir deste ano;
• Determinou que as autoridades abordem orientações sobre o custo de vida dos americanos.
Foto Destaque: Donald Trump mostra decreto assinado (Foto: reprodução/Alex Wong/Embed Getty Images)