Os corpos de Gene Hackman, ator vencedor de dois Oscars, e sua esposa Betsy Arakawa continuam no necrotério mais de um mês após terem sido encontrados mortos em sua residência no Novo México. De acordo com informações obtidas pelo TMZ, que teve acesso aos registros do Escritório do Examinador Médico do estado, o nome do ator de 95 anos e de sua esposa ainda constam na lista de óbitos publicada semanalmente, desde o dia 24 de março.

Apesar de incomum, as autoridades afirmam que a falta de movimentação sobre os corpos não é um caso raro. Ainda segundo o TMZ pode ser que os filhos do casal estejam se organizando para realizar o velório, o que explicaria o atraso no reconhecimento dos corpos.

Problemas de saúde e causa da morte

Gene Hackman faleceu supostamente no dia 18 de fevereiro devido a uma insuficiência cardíaca, agravada por complicações relacionadas ao Alzheimer condição da qual sofria. Fontes afirmam que ele pode não ter sequer notado a morte de sua esposa. Hackman, que teve três filhos com Faye Maltese, falecida em 2017, sempre falou sobre a distância que se estabeleceu entre ele e os filhos, especialmente durante seu primeiro casamento.

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_{Robin Williams, Gene Hackman e Michael Caine posam com o Globo de Ouro (Foto: reprodução/Jeff Kravitz/Getty Images Embed)}

Encontro trágico na casa do casal

Os corpos de Hackman e Arakawa foram encontrados no dia 26 de fevereiro, em sua casa no Novo México. O ator estava caído na cozinha, ao lado de sua bengala e óculos escuros, enquanto sua esposa foi localizada em um banheiro, com o aquecedor portátil ligado. Ao lado deles, foi encontrado o corpo do cão do casal, Zinna, que provavelmente morreu de desidratação e fome. Os outros dois cães foram resgatados e encaminhados para adoção.

Foto destaque: Gene Hackman e sua esposa Betsy Arakawa (Reprodução/Jeffrey Mayer/Getty Images Embed)

Na próxima terça-feira (25), a primeira turma do Supremo Tribunal Federal (STF), analisará denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra oito indivíduos acusados de tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Entre os denunciados está o ex-presidente Jair Bolsonaro, além de ex-ministros e figuras militares.

Acusados de planejar golpe

A denúncia assinada pelo procurador-geral Paulo Gonet lista os acusados por crimes como tentativa de violência contra o Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, organização criminosa armada e dano qualificado.

Os acusados incluem o ex-presidente Jair Bolsonaro, os ex-ministros da Justiça Anderson Torres, da Defesa Paulo Sérgio Nogueira, o deputado federal Alexandre Ramagem e os generais Augusto Heleno e Walter Braga Netto, além de outros membros do núcleo militar de Bolsonaro. Se condenados os réus podem enfrentar penas que variam de 6 meses a 17 anos de prisão, dependendo da gravidade dos crimes.

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_{Gustavo Gonet durante uma cerimônia em Brasília (Foto: reprodução/Mateus Bonomi/Getty Images Embed)}

Defesas contestam denúncias

As defesas dos acusados refutam as alegações da PGR, com destaque para a argumentação de Bolsonaro que considera a denúncia “inepta” e baseada em um “acordo fantasioso” de delação. As defesas alegam que as acusações carecem de provas que liguem os réus à tentativa de golpe. Em relação ao ex-presidente seus advogados sustentam que a narrativa construída pela PGR não tem embasamento e não se sustenta após quase dois anos de investigações.

Já no caso do ex-ministro da Justiça Anderson Torres a defesa nega que ele tenha redigido a minuta de um decreto que anularia o resultado das eleições e promoveria uma intervenção no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), argumentando que o documento encontrado é “sem valor”. 

O deputado Alexandre Ramagem, por sua vez, contesta a acusação de envolvimento em atos de subversão, alegando que ele apenas expressava opiniões similares às de Bolsonaro e não tinha qualquer intenção de derrubar o governo eleito.

Foto destaque: ex-presidente Jair Bolsonaro durante entrevista com a imprensa (Reprodução/Ton Molina/Getty Images Embed)

Cinco estados dos Estados Unidos enfrentaram a destruição causada por tornados, resultando em pelo menos 19 mortes até a tarde deste sábado. Meteorologistas alertam que novas tempestades podem atingir Missouri, Tennessee e Louisiana, enquanto Arkansas e Geórgia decretaram estado de emergência.

Missouri registra maior número de vítimas

A tragédia teve impacto mais severo no Missouri, onde a Patrulha Rodoviária confirmou 11 mortes. O condado de Wayne foi o mais afetado com seis óbitos, seguido por Ozark, que registrou três vítimas, além de outros casos nos condados de Butler e Jefferson.

No Arkansas, três pessoas morreram e 29 ficaram feridas. Já no Texas, quatro mortes foram registradas, sendo três delas decorrentes de um acidente de trânsito causado por uma tempestade de areia. O fenômeno gerou um engavetamento envolvendo 38 veículos. Em Oklahoma, uma morte foi confirmada.

O impacto dos tornados foi devastador para inúmeras famílias. No Missouri, uma residência foi completamente destruída, resultando na morte de um morador e no resgate de uma mulher dos escombros. “Era irreconhecível como uma casa. Apenas um campo de destroços”, relatou Jim Akers, legista do condado de Butler, à agência Associated Press.

_{Tornados e tempestades causam destruição, resultando em pelo menos 19 mortes (Vídeo: reprodução/Band Jornalismo/YouTube)}

Autoridades em alerta para novos temporais

O Serviço Meteorológico Nacional (NWS) emitiu um alerta para a ocorrência de novos tornados de grande intensidade e duração. A previsão descreve o cenário como “particularmente perigoso” e recomenda que moradores busquem abrigos seguros até o fim das tempestades.

Além das mortes, as tempestades deixaram cerca de 200 mil pessoas sem energia elétrica nos estados americanos do Missouri, Illinois, Indiana, Texas e Arkansas.

Diante da destruição, os governadores da Geórgia e do Arkansas declararam estado de emergência. O alerta na Geórgia se estende até domingo, quando novas tempestades são esperadas. “A tempestade chegará no pior momento possível, quando muitos estarão dormindo. Esteja preparado com antecedência”, declarou o governador Brian Kemp. No Arkansas, a governadora Sarah Huckabee Sanders afirmou que a medida emergencial permanecerá em vigor até o dia 29 de março.

Foto destaque: danos causados pelos tornados (Reprodução/Brad Vest/Getty Images Embed)

Papa Francisco, de 88 anos, permanece internado há quase um mês no hospital Gemelli, em Roma, para tratar uma pneumonia. Segundo a assessoria do Vaticano, o pontífice teve uma noite tranquila e seu quadro clínico segue estável. Uma tomografia recente indicou melhoras e os médicos retiraram o prognóstico, embora ainda considerem a condição delicada.

Conforme o último boletim médico, Francisco continua recebendo oxigenoterapia de alto fluxo durante o dia e ventilação mecânica durante a noite. Apesar das dificuldades, ele mantém uma rotina ativa, acompanhando virtualmente os Exercícios Espirituais da Cúria Romana e dedicando-se a orações. Na quarta-feira (12), recebeu a Eucaristia, mas não visitas.

Histórico de problemas respiratórios

A saúde do Papa tem sido motivo de preocupação nos últimos anos, especialmente por seu histórico de complicações pulmonares. Quando jovem ele teve pleurisia, uma infecção que o levou a remover parte de um pulmão. Essa condição o torna mais vulnerável a infecções respiratórias graves, como a pneumonia bilateral que enfrenta atualmente.

Mesmo assim, Francisco tem demonstrado resiliência. Nos últimos anos passou por episódios de internação e cirurgias, mantendo também suas atividades como líder da Igreja Católica. A assessoria do Vaticano informou que, devido à estabilidade do quadro, novos boletins médicos podem não ser divulgados diariamente.

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_{Papa Francisco entrega sua benção dominical da janela de seu estúdio (Foto: reprodução/Vatican Media/Getty Images Embed)}

Doze anos de liderança na Igreja

A internação do papa coincide com a comemoração de seus 12 anos de pontificado, iniciado em 13 de março de 2013. Durante esse período Francisco promoveu importantes reformas na estrutura do Vaticano, escreveu quatro documentos de ensino, realizou 47 viagens internacionais e canonizou mais de 900 santos.

Mesmo hospitalizado, o Papa segue conectado às atividades da Igreja, reforçando seu compromisso com a fé e a liderança religiosa. A expectativa é de que novos boletins médicos sejam divulgados conforme o quadro evolua.

Foto Destaque: Papa Francisco acena do Papamóvel (Reprodução/Buda Mendes/Getty Images Embed)

Na madrugada deste domingo (9), agentes do Serviço Secreto dos Estados Unidos atiraram em um homem armado nas proximidades da Casa Branca, em Washington. O incidente ocorreu após a polícia identificar o indivíduo como potencial ameaça suicida, levantando preocupações sobre a segurança na área.

O incidente

De acordo com informações divulgadas pelo porta-voz do Serviço Secreto, Anthony Guglielmi, a polícia de Washington havia recebido relatos sobre um indivíduo suicida que estava se deslocando do estado de Indiana para a capital do país. 

Os agentes em resposta ao alerta, conseguiram localizar o veículo do suspeito e pouco antes da meia-noite, avistaram um homem que se encaixava na descrição fornecida pelas autoridades. Quando os policiais se aproximaram o suspeito ameaçou com uma arma de fogo, resultando em um confronto armado em que os agentes dispararam contra ele. O incidente ocorreu em um local a cerca de 250 metros da Casa Branca, especificamente na esquina entre a 17ª rua e a rua G.

Investigação em andamento

Após ser baleado o homem foi rapidamente levado a um hospital, mas sua condição de saúde atual permanece desconhecida. O porta-voz do Serviço Secreto confirmou que nenhum dos agentes envolvidos no confronto ficou ferido, mas a situação gerou um clima de tensão na área, tradicionalmente considerada segura.

O caso agora está sob investigação da Equipe de Investigação da divisão de Assuntos Internos do Departamento de Polícia que se encarrega de analisar todos os tiroteios que envolvem policiais na região de Washington.

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_{Presidente Donald Trump durante uma coletiva (Foto: reprodução/Andrew Harnik/Getty Images Embed)}

É importante ressaltar que o presidente Donald Trump não estava presente no local durante o incidente, pois está passando o fim de semana em sua mansão em Mar-a-Lago, na Flórida, acompanhado de figuras proeminentes como o bilionário Elon Musk.

Foto destaque: fachada da Casa Branca (Reprodução/Alexander/Getty Images Embed)

A visita do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Congresso, na noite de terça-feira (04) foi recebida com uma série de protestos de parlamentares democratas, que ergueram cartazes, deram as costas ao republicano e chegaram a interromper o pronunciamento. Em pauta cortes em programas sociais e um possível processo de impeachment.

Cartazes e viradas de costas

O clima tenso começou logo na chegada de Trump. Enquanto os republicanos o aplaudiam, a deputada Melanie Stansbury, do Novo México, levantou um cartaz com a frase “Isso não é normal”, rapidamente arrancado de suas mãos pelo republicano Lance Gooden do Texas. Outros democratas exibiram mensagens como “Musk rouba” e “salvem o Medicaid” além de virarem também as costas ao presidente antes de abandonar o plenário.

A deputada Rashida Tlaib, de Michigan, optou por escrever reações em um quadro branco, mostrando palavras como “isso é uma mentira!” para retrucar as falas de Trump. Em poucos minutos, foi possível ver diversas cadeiras vazias no plenário, resultado do abandono de dezenas de congressistas contrários às propostas do republicano.

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_{Democratas da Câmara seguram cartazes em protesto (Foto: reprodução/Al Drago/Getty Images Embed)}

Expulsão e possíveis cortes no orçamento

O deputado Al Green do Texas, protestou em voz alta contra o que classificou como ameaças de corte em programas assistenciais, interrompendo o discurso de Trump. A reação lhe custou a permanência no local, ele foi removido pela segurança, sob aplausos dos republicanos, que defendem um projeto capaz de reduzir investimentos em iniciativas como o Medicaid para compensar um plano de diminuição de impostos.

Apesar de algumas vozes democratas cogitarem um pedido de impeachment contra Trump, os republicanos, que têm maioria na Câmara e no Senado tornam improvável a aprovação de qualquer medida para afastar o presidente. Enquanto isso, o debate sobre os cortes orçamentários promete manter acalorada a tensão entre os dois partidos.

Foto destaque: presidente dos EUA, Donald Trump durante a sessão (Reprodução/Al Drago/Getty Images Embed)

O lendário líder sindical polonêsm, Lech Walesa, que ajudou a derrubar o comunismo no Leste Europeu não mediu palavras ao criticar o presidente dos Estados Unidos por sua postura em uma reunião com o presidente ucraniano Zelensky na última sexta-feira (28). Em uma carta aberta publicada em seu Facebook, assinada por ele e outros 39 ex-prisioneiros políticos da Polônia, Walesa disse ter assistido ao encontro com horror e nojo, acusando Trump de tratar a Ucrânia como um parceiro de negócios, e não como um aliado em tempos de guerra.

Cena digna de tribunais comunistas

A reunião, que foi ao ar ao vivo e chocou observadores internacionais, teve Trump disparando críticas contra Zelensky, chamando-o de “ingrato” pela ajuda americana e até sugerindo que o apoio dos EUA à Ucrânia, que há três anos enfrenta a Rússia em um conflito brutal, poderia estar em xeque. Para Walesa, a atitude de Trump não só desrespeitou o líder ucraniano, mas também os valores democráticos que os EUA dizem defender.

A carta foi escrita com um tom de indignação e vai além das críticas políticas, fazendo uma comparação pesada: o clima da reunião na Casa Branca lembrou os interrogatórios e julgamentos da era comunista, quando oponentes eram pressionados a demonstrar “gratidão” a regimes opressores. “Foi como voltar no tempo, aos dias em que éramos intimidados por promotores e juízes a serviço da polícia política”, diz o texto assinado por figuras que, assim como Walesa, enfrentaram prisões e perseguições durante o domínio soviético na Polônia.

Walesa, que ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 1983 por sua liderança no movimento Solidariedade, também fez questão de lembrar que a verdadeira gratidão deve ser dirigida aos soldados ucranianos “que derramam sangue pela liberdade, não por favores comerciais”. A carta critica Trump por tratar a ajuda militar e financeira à Ucrânia como uma transação, em vez de um compromisso moral e estratégico.

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_{Donald Trump e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, discutem no salão da Casa Branca (Foto: reprodução/Andrew Harnik/Getty Images Embed)}

Apelo ao passado e alerta ao futuro

Mais do que uma crítica ao encontro, a carta de Walesa e seus colegas é um chamado para que os EUA honrem promessas feitas há quase três décadas. O texto cita o Memorando de Budapeste, de 1994, no qual os Estados Unidos, ao lado do Reino Unido, garantiram a segurança da Ucrânia em troca de sua renúncia a armas nucleares. “Essas garantias não têm cláusulas de barganha”, dispara o documento, em uma tentativa de lembrar Trump das responsabilidades históricas de seu país.

A embaixada americana em Varsóvia preferiu não comentar o caso, jogando a bola para a Casa Branca que, até o fechamento desta edição, não respondeu aos pedidos de esclarecimento. Enquanto isso, o presidente polonês, Andrzej Duda, tentou colocar panos quentes na crise, sugerindo, no sábado (1), que Zelensky busque retomar o diálogo com os EUA. A reunião de sexta-feira, que também teve ataques do vice-presidente americano JD Vance a Zelensky, foi descrita por analistas como o pior momento nas relações entre Washington e Kiev desde o início da guerra com a Rússia.

Foto destaque: Walesa durante um festival (Reprodução/Vittorio Zunino/Getty Images Embed)