Terremoto na Rússia faz vulcão entrar em erupção

O vulcão Klyuchevskaya Sopka entrou em erupção após terremoto que ocorreu na Rússia. O caso aconteceu no território de Kamchatka, extremo leste da Rússia, nessa quarta-feira (30). Imagens do vulcão foram flagradas no momento exato da erupção, mas o episódio não espantou os turistas.

Imagens do vulcão são flagradas mas não intimida turista

A filial de Kamchatka do Serviço Geofísico Unificado da Academia Russa de Ciências compartilhou imagens do momento exato em que o vulcão entrou em erupção.

Turistas que estavam viajando pela região não foram intimidados, nem cancelaram seus passeios; pelo contrário, permaneceram no local para assistir de perto ao fenômeno natural, informou a agência de notícias estatal da Rússia (RIA).


Imagem do vulcão Klyuchevskaya Sopka em erupção nesta quarta-feira (Foto: reprodução/Instagram/@cnnbrasil)

Um dos vulcões mais alto do mundo não é confiável

Embora receba diversos visitantes todo ano, Klyuchevskaya Sopka é um dos vulcões mais altos do mundo, medindo cerca de 4.750 metros de altura. Mas, segundo a RIA, as condições do vulcão não são confiáveis.

Frequentemente sujeito a situações imprevisíveis, o local enfrenta ventos fortes, além de temperaturas extremamente baixas e grande cobertura de neve em altas altitudes. Em setembro de 2022, oito pessoas vieram a óbito após uma expedição de escalada ao vulcão.

Terremoto na Rússia

Um dos maiores terremotos do extremo oriente da Rússia atingiu a região de Kamchatka na manhã desta quarta-feira (30), com magnitude de 8,8 na escala Richter. Esse é considerado o mais forte do mundo desde o ano de 2011, quando ocorreu no Japão um abalo de magnitude 9,0, e ocupa a sexta posição entre os mais intensos já registrados.

O terremoto desencadeou um tsunami com ondas de até quatro metros.  O centro de Alerta do Pacífico emitiu um alerta para o Havaí, que pode receber impactos do fenômeno. Outros países como EUA e Japão também estão em alerta. Moradores das regiões costeiras da Rússia foram retirados do local.

Pai de Juliana Marins faz publicação comovente e diz “Deus estava com ela“

Manoel Marins, pai da jovem publicitária Juliana Marins, morta em um vulcão na Indonésia, fez uma publicação comovente em suas redes sociais na última quarta-feira (02), e em texto diz que ela não estava sozinha, mas que Deus estava com ela a todo momento.

Seu Manoel publica texto emocionante antes de velório

Junto de uma foto com a filha e a esposa, Manoel faz declaração cheia de fé. Em texto, ele destaca sua crença em Deus e tem convicção de que Deus sempre esteve com ele. Num trecho, ele destaca “Creio num Deus que, a exemplo de Jesus, caminha conosco, sorri conosco e chora conosco”. Publicação comove internautas que reagem ao seu discurso. Em alguns comentários, as pessoas elogiam a força e fé da família e o quanto tem aprendido com o caso. Nesse mesmo texto, seu Manoel finaliza dizendo que a filha nunca esteve sozinha no acidente, mas que Deus sempre esteve com ela.

Velório de Juliana Marins acontecerá em Niterói (RJ), nesta sexta-feira (04), no cemitério Parque das Colinas, às 10h. Manoel afirma que o corpo da filha será cremado. O corpo da jovem foi liberado à família pelo IML do Rio de Janeiro e teve chegada na terça-feira (1). Corpo foi liberado após conclusão de nova necropsia realizada por dois peritos legistas da Polícia Civil, e laudo preliminar tem até sete dias para obter resultado.


Imagem publicada por seu Manoel junto do texto (Foto: reprodução/Instagram/@manoel.marins.3)

O caso cheio de reviravoltas que comoveu brasileiros

A jovem brasileira Juliana Marins sofreu uma queda enquanto estava numa trilha no vulcão Rinajani. Ela participava de um mochilão pela Ásia quando sofreu o acidente, uma queda de cerca de 300 metros. O que chamou a atenção e repercutiu nos brasileiros foi a falta de informação e possível negligência tanto do resgate na Indonésia quanto do translado para o Brasil.

Juliana teria ficado 4 dias desaparecida, embora turistas relataram terem visto a jovem ainda com vida e até produziram vídeo da vítima. Autópsia realizada na Indonésia não trouxe informações conclusivas sobre o momento exato da morte, segundo a família. Esse é o motivo da nova autópsia e investigação realizada no Brasil.

Além disso, a família enfrentou problemas com o translado para o Brasil. Ministério das Relações disse que, por lei, não estavam autorizados por translados de brasileiros no exterior. Com a mobilização da internet, a prefeitura de Niterói, cidade da jovem, custeou os gastos do translado que a trouxe para o Brasil.

Corpo de Juliana Marins chega amanhã a SP em voo da Emirates

A companhia aérea Emirates será responsável pelo translado e confirmou que o corpo de Juliana Marins chegará a São Paulo nesta terça-feira (1º). A brasileira se acidentou e caiu numa trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia. Ela ficou desaparecida por quatro dias até ser encontrada sem vida.

Com escala em Dubai antes de seguir para o Aeroporto de Guarulhos, A Emirates informou que está em contato com a família da vítima e os preparativos para o translado do corpo de Juliana Marina estão sendo tomados. O voo terá uma escala em Dubai, antes de seguir para o Aeroporto de Guarulhos. Em nota, a companhia transmite “as mais profundas condolências para os familiares nesse momento difícil”. Nesta próxima quarta-feira (2), é previsto que o corpo de Juliana Marina chegue ao Rio de Janeiro.

Nova autópsia de Juliana

O pedido da família foi aceito pela Advocacia-Geral da União (AGU), e o corpo de Juliana Marins passará por uma nova autópsia no Brasil. Segundo o órgão, partiu do presidente Lula a decisão de atender aos familiares da vítima.


Homenagem feita a Juliana Marins por seu pai, Manoel Marins (Foto: reprodução/Instagram/@manoel.marins.3)

O procedimento realizado na Indonésia levanta dúvidas quanto à sua veracidade, uma vez que o laudo apontou que Juliana morreu cerca de vinte minutos após a queda. No entanto, ela foi filmada cerca de três horas depois por um drone de outra visitante, e ainda estava se movimentando.

Caso comoveu o Brasil

O caso, que comoveu o Brasil nos últimos dias, repercutiu fortemente nas redes sociais. Muitos internautas acusam o parque do vulcão e o governo da Indonésia de negligência e omissão no socorro à brasileira, alegando que ela poderia estar viva caso tivesse sido resgatada a tempo. Em informação divulgada ao vivo no Fantástico, foi informado que Juliana faleceu entre 24 e 12 horas antes do resgate.

O ex-jogador Alexandre Pato chegou a entrar em contato com a família de Juliana para arcar com todos os custos do translado, antes de o presidente Lula revogar a medida criada durante o governo Temer que isentava o Itamaraty de custear o transporte de brasileiros falecidos no exterior.

Juliana Marins: governo atende pedido e corpo passa por nova autópsia

A solicitação de uma nova autópsia no corpo de Juliana Marins foi aceita voluntariamente pela Advocacia-Geral da União (AGU). A decisão foi informada nesta segunda-feira (30) à 7ª Vara Federal de Niterói, após pedido feito pela Defensoria Pública da União (DPU).

O avião com o corpo da brasileira está previsto para chegar até a próxima quarta-feira (02), e assim que corpo entrar no país o exame necroscópico deve ser realizado em até seis horas. O prazo para realização dos exames preservará eventuais evidências que podem explicar sobre as circunstâncias da morte da jovem.

Segundo a AGU, partiu do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a decisão de atender às solicitações feitas pela família de Juliana para realização de nova autópsia.

 Autópsia na Indonésia

O primeiro exame sobre a morte da brasileira aconteceu na ilha de Bali, no dia 26. O médico legista afirmou que a morte ocorreu 20 minutos após a queda, no dia 21, em virtude de um traumatismo grave. Porém, imagens captadas por um drone 3 horas após a queda da brasileira no vulcão colocaram dúvidas sobre a versão.

A certidão de óbito emitida pela Embaixada do Brasil em Jacarta não esclareceu o momento exato da morte, o que levou a DPU a solicitar a realização de um novo exame pericial no país.


Última foto postada por Juliana antes da tragédia (Foto:Reprodução/instagram/@ajulianamarins)

Omissão de socorro

A maior dúvida entre quem acompanha o caso é se houve ou não omissão de socorro por parte das autoridades indonésias, o que poderia levar à responsabilização civil e criminal. A brasileira só teve o corpo retirado de dentro do vulcão três dias após sua queda.

Uma nova autópsia que será feita no Brasil deverá solucionar esse caso, respondendo se o primeiro laudo esta ou não correta. Caso não esteja, a Indonésia pode responder criminalmente pelo ocorrido com Juliana Marins, já que a brasileira ficou sem nenhum auxílio por dias, gerando uma omissão de socorro.

Governador indonésio admite falha em resgates após desaparecimento de Juliana Marins

O governador da província de Sonda Ocidental, na Indonésia, Lalu Muhamad Iqbal, reconheceu publicamente as deficiências na estrutura de resgate da região onde a turista brasileira Juliana Marins, de 26 anos, morreu durante uma trilha no vulcão Rinjani. 

Em um vídeo divulgado no Instagram em forma de carta aberta, o governador expressou suas condolências aos “irmãos e irmãs do Brasil” e manifestou solidariedade à família de Juliana.

Juliana estava em uma viagem de mochilão pela Ásia desde fevereiro e fazia uma trilha no Monte Rinjani, um dos pontos turísticos mais procurados da Indonésia, quando sofreu uma queda de um penhasco no dia 21 de junho. O resgate durou quatro dias e enfrentou grandes desafios devido às condições climáticas adversas e à precariedade da operação local.

Condicionantes climáticas e limitações técnicas

Segundo o governador, chuvas intensas e névoa densa prejudicaram os trabalhos de busca, dificultando até mesmo o uso de drones térmicos, essenciais para a localização precisa em terrenos de difícil acesso. Ele também explicou que o solo arenoso representou um risco adicional para as operações com helicópteros, já que a entrada de areia nos motores tornava o voo inseguro.


Pronunciamento de Lalu Muhamad Iqbal (Vídeo:reprodução/Instagram/@iqbal_lalu_muhamad)

Outro ponto crítico apontado por Iqbal foi a ausência de profissionais certificados em resgate vertical e a escassez de equipamentos apropriados para emergências em áreas montanhosas. A maioria dos envolvidos na operação de resgate era formada por voluntários, que, segundo o governador, colocaram a própria segurança em risco para tentar salvar a turista.

Promessa com mudanças estruturais

O pronunciamento, feito em inglês e direcionado especialmente ao público brasileiro, também incluiu promessas de mudanças. Iqbal afirmou que pretende realizar uma revisão completa da segurança na região do Rinjani, reconhecendo que o local deixou de ser apenas um destino de trilhas para se tornar uma atração turística internacional. Ele também ressaltou a importância de reforçar as medidas de segurança nas trilhas, reconhecendo que melhorias estruturais são urgentes.

Enquanto isso, a repatriação do corpo de Juliana está sendo organizada com apoio da Prefeitura de Niterói, cidade onde vivia a publicitária. A administração municipal se ofereceu para custear o traslado após a família optar por esse caminho, mesmo com o governo federal tendo articulado alternativas.

A expectativa é que o caso de Juliana leve as autoridades locais a reforçarem a prevenção e os protocolos de emergência em áreas de risco.

Autópsia revela causa da morte de Juliana Marins

Nesta sexta-feira (27), autoridades da Indonésia divulgaram o resultado da autópsia de Juliana Marins. A alpinista, de 26 anos, morreu após escorregar e cair enquanto escalava o vulcão Monte Rinjani, segundo maior da Indonésia. O acidente ocorreu no último dia 21. 

O corpo da jovem foi levado, na última quinta-feira (26), da unidade médica de Bhayangkara, onde está localizado o Monte Rinjani, até o Hospital Bali Mandara, em Bali, uma ilha da Indonésia.  

Segundo a equipe médica que realizou o exame de autópsia, um trauma contundente, resultando em danos a órgãos internos e hemorragia, ocasionou a morte de Juliana. Em pronunciamento sobre o caso, o especialista forense Ida Bagus Alit, um dos responsáveis pela autópsia, destacou que foram encontrados no corpo de Juliana “arranhões e escoriações, bem como fraturas no tórax, ombro, coluna e coxa”. Somadas, essas fraturas provocaram danos aos órgãos internos de Juliana, resultando em sangramento. 

Ainda em pronunciamento, foi descartada a possibilidade de morte por hipotermia. Segundo a equipe médica, Juliana não apresentava ferimentos nos dedos, típicos em casos de mortes ocasionadas pelo frio. 


Autópsia revelou que a morte de Juliana ocorreu por um trauma contundente (Vídeo: Reprodução/YouTube/g1)

Estimativa sobre o momento da morte

Em relação à quando ocorreu a morte da jovem, o especialista disse que, apesar de não haver indícios de que o falecimento aconteceu muito tempo após a queda, é difícil determinar exatamente o momento no qual Juliana morreu. Questões como o transporte do corpo de Bhayangkara até Bali prejudicaram a realização de uma análise mais precisa. 

A estimativa, porém, é de que Juliana faleceu 20 minutos após sofrer a queda. “A causa direta da morte foi, definitivamente, o trauma contundente. Estimamos que foi no máximo 20 minutos. Não há evidência de que essa vítima tenha morrido muito tempo após isso por causa dos ferimentos”, afirmou Ida Bagus Alit.  

Relembre o caso de Juliana Marins

Na madrugada do último dia 21, horário da Indonésia, Juliana Marins escorregou e caiu cerca de 300 metros, enquanto realizava uma trilha no vulcão Monte Rinjani. A jovem estava acompanhada de mais 6 turistas e 2 guias. Após se separar do grupo para descansar, Juliana sofreu o acidente, sendo encontrada por turistas depois de 3 horas. 

As buscas e tentativas de resgate foram realizadas por 4 dias, o que gerou críticas e insatisfação na família e em brasileiros que acompanharam o caso e acusaram o governo da Indonésia de negligência. Segundo autoridades do país, porém, condições adversas, como a dificuldade de acesso à trilha e questões climáticas, afetaram as operações. Na última terça-feira (24), a família da jovem informou, via redes sociais, do falecimento de Juliana. 

Nascida em Niterói, município do Rio de Janeiro, Juliana Marins era formada em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Bailarina de pole dance, a jovem estava viajando pela Ásia desde o último fevereiro. 

O corpo da jovem será trazido ao Brasil pela Prefeitura de Niterói.

Pai de Juliana Marins reconhece corpo da filha na Indonésia

Manoel Marins, pai da brasileira Juliana Marins, que não resistiu após desaparecer durante trilha em vulcão na Indonésia, reconheceu o corpo da jovem nesta quarta-feira (25). Ele viajou no fim de semana com destino ao país asiático e chegou hoje à região onde a filha se acidentou.

O pai de Juliana desembarcou com dois sobrinhos, e as informações foram confirmadas pela Embaixada do Brasil em Jacarta, com exclusividade ao jornal Folha de S. Paulo.

Ele chegou a publicar um story embarcando para a Indonésia horas antes da confirmação da morte da jovem, na terça-feira (24). Inicialmente, seu primeiro voo havia sido cancelado devido ao fechamento do espaço aéreo no Catar, em razão dos ataques realizados pelo Irã. Manoel viajava para acompanhar o resgate de perto.

A família está recebendo suporte da Embaixada Brasileira na Indonésia e, atualmente, encontra-se em um centro de operações com diplomatas que tratam dos trâmites legais do caso.

Alexandre Pato pagará translado

Após o Itamaraty confirmar que não custeará o translado do corpo da jovem, o ex-atacante do São Paulo, Alexandre Pato, entrou em contato com a família de Juliana e se prontificou a pagar pelo transporte do corpo da menina até o Brasil.

O resgate foi concluído hoje pela Agência Nacional de Busca e Resgate e, agora, o corpo segue para um hospital. A família cuidará da documentação necessária para o translado, com suporte do Itamaraty para resolução de questões burocráticas.


Manoel Marins em publicação no Instagram (Foto: reprodução/Instagram/@manoel.marins.3)

Homenagens para Juliana

A jovem fazia um “mochilão” pela Ásia e, antes da Indonésia, visitou a Tailândia, o Vietnã e as Filipinas. Em suas redes sociais, escrevia com frequência sobre as lições que aprendeu pelos lugares por onde passou: “O budismo acredita na impermanência. Tudo é passageiro. Por isso, a importância de se voltar pro presente, olhar pra dentro, respirar fundo e viver o agora“, escreveu em uma postagem.

Manoel atualizou as redes sociais com duas homenagens à filha — uma carta emocionante e uma publicação com a letra da música “Pedaço de Mim”, de Chico Buarque.

O acidente e a morte da jovem comoveram a internet, enquanto a cidade de Niterói (RJ) decretou luto oficial de três dias em solidariedade à família de Juliana Marins, que era moradora da cidade.

Alexandre Pato oferece ajuda para translado do corpo de Juliana Marins

O ex-jogador do São Paulo, Alexandre Pato, entrou em contato com a família de Juliana Marins, jovem natural de Niterói (RJ) que faleceu após cair durante uma trilha na Indonésia. Ela foi encontrada morta na última terça-feira (24), após quatro dias desaparecida no vulcão Rinjani.

Após o Ministério das Relações Exteriores do Brasil (Itamaraty) confirmar que não custeará o translado do corpo de Juliana Marins, que foi finalmente resgatado nesta quarta-feira (25), fontes do perfil “Alfinetei” afirmam que Pato, atual comentarista esportivo do SBT, se prontificou a pagar as despesas necessárias e já está em contato com a família da jovem. A decisão foi baseada em um decreto adotado durante o governo Michel Temer.

O presidente Lula prestou condolências por meio de uma postagem no X: “Recebi com muita tristeza a notícia da morte de Juliana Marins após queda durante trilha no vulcão Rinjani. Nossos serviços diplomáticos e consulares na Indonésia seguirão prestando todo o apoio à sua família neste momento de tanta dor”, escreveu.

Itamaraty não fará o translado

O artigo 257 do Decreto nº 9.199/2017 do Itamaraty determina que “o translado dos restos mortais de brasileiros falecidos no exterior é decisão da família e não pode ser custeado com recursos públicos”. Entretanto, o órgão segue disponível para prestar orientações aos familiares e continuará em contato com as autoridades da Indonésia para resolver os trâmites legais, como a emissão do atestado de óbito e a liberação do corpo.


Juliana Marins em última postagem no Instagram (Foto: reprodução/Instagram/@ajulianamarins)

Morte de Juliana choca o Brasil

A cidade de Niterói decretou luto oficial de três dias em solidariedade à família de Juliana. A morte da jovem de 26 anos comoveu o Brasil e gerou revolta em milhares de internautas, que criticam nas redes sociais o desenrolar do resgate por parte das autoridades da Indonésia e da administração do parque do vulcão. Um usuário no X escreveu: “Impossível não pensar que o que aconteceu com a Juliana foi resultado da DEMORA A ORGANIZAR O RESGATE“.


Postagem da família de Juliana no Instagram (Foto: reprodução/Instagram/@resgatejulianamarins)

Hoje, a família anunciou, por meio do Instagram criado para divulgar informações oficiais sobre o resgate, que buscará justiça pela morte de Juliana. Eles acusam a equipe de resgate de negligência e afirmam que ela poderia estar viva caso tivesse sido socorrida a tempo.

Corpo de brasileira é resgatado após queda em vulcão na Indonésia

O corpo da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, foi resgatado nesta quarta-feira (25) do Monte Rinjani, na Indonésia, após mais de quatro dias de buscas intensas. Juliana caiu de uma trilha no vulcão no último fim de semana e foi encontrada sem vida cerca de 600 metros abaixo do trajeto principal.

A operação de resgate foi realizada por agentes da Basarnas, a Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia, com o apoio de voluntários especializados. De acordo com as autoridades locais, o processo de içamento do corpo durou mais de sete horas e foi dificultado pelas condições climáticas adversas, como neblina intensa, baixa visibilidade e variações bruscas de temperatura.


https://www.youtube.com/watch?v=s_r4A6DevZ4

Reportagem sobre o resgate de Juliana Martins (Vídeo: reprodução/YouTube/

Mau tempo complica

O mau tempo também impossibilitou o uso de helicópteros na operação, obrigando as equipes a atuarem exclusivamente por via terrestre. A trilha onde Juliana caiu é considerada de difícil acesso e exige experiência dos montanhistas. Segundo o comandante da operação, diversos pontos de ancoragem foram utilizados durante o resgate, reforçando o risco da região.

Após o resgate, o corpo foi levado de maca até o posto de Sembalun, base de onde partem as expedições rumo ao cume do Monte Rinjani, localizado na ilha de Lombok. Em seguida, foi transportado para o hospital Bayangkara, na capital local, Mataram. A repatriação do corpo ao Brasil ficará sob responsabilidade da família e das autoridades brasileiras e indonésias.

Equipes voluntárias

Um montanhista voluntário que participou do resgate relatou, emocionado, que tentou ajudar da melhor forma possível. Em uma publicação nas redes sociais, o montanhista compartilhou os desafios enfrentados durante o percurso e deixou uma mensagem de apoio aos familiares de Juliana.

As causas exatas da queda ainda não foram oficialmente esclarecidas. A morte da jovem causou grande repercussão online e levantou um alerta sobre os perigos de trilhas em regiões de difícil acesso e com atividade vulcânica.

Homenagens marcam a despedida de Juliana Marins após tragédia

A brasileira Juliana Marins, que estava desaparecida há quatro dias após sofrer uma queda durante uma trilha em um vulcão na  Indonésia, teve sua morte confirmada nesta terça-feira (24). A notícia gerou comoção nacional e mobilizou as redes sociais, especialmente entre celebridades que acompanhavam o caso de perto.

Nomes como Eliana, Cauã Reymond, Angélica e Fernanda Paes Leme usaram suas redes para prestar homenagens e lamentar a perda da jovem. As mensagens destacaram o quanto o caso sensibilizou o público e como a trajetória de Juliana tocou tantas pessoas mesmo à distância

Famosos prestam condolências e solidariedade

Assim que a família comunicou o falecimento de Juliana Marins, diversas celebridades se manifestaram com mensagens de conforto e pesar. “Sinto muito, que notícia triste para todo o Brasil. Meu abraço pra família e amigos”, comentou Cauã Reymond. Em poucas palavras, Eliana transmitiu seu lamento sincero: “Lamento profundamente”.

A atriz e diretora Dira Paes ressaltou como a história de Juliana Marins tocou o coração de toda a população brasileira, que acompanhou com apreensão e esperança os dias difíceis de busca e resgate.

Segundo ela, essa experiência coletiva transformou Juliana, que passou a ser vista como parte da família brasileira, aproximando todos na dor pela perda. “Toda a minha solidariedade à família de Juliana, que nesta fatalidade se tornou parente de todos nós”, declarou a artista.


Famosos prestam solidariedade em post sobre Juliana Marins (Foto: Reprodução/Instagram/@resgatejulianamarins)

 União e empatia nacional

Angélica deixou uma mensagem de solidariedade à família, desejando que Deus conforte a todos nesse momento difícil e expressando seus sentimentos com carinho. Romana Novais, esposa do DJ Alok, também reagiu à notícia com tristeza, afirmando que a perda impactou profundamente seu dia.

Além dos comentários, algumas celebridades usaram suas próprias redes sociais pra lamentar a morte de Juliana. Tatá Werneck demonstrou revolta com à lentidão no processo de resgate, enquanto Fernanda Paes Leme prestou apoio à família e ressaltou que todo o país compartilha da dor dessa perda.


Alguns famosos, entre eles Tatá Werneck, deixaram postagens em seus perfis sobre o caso (Foto: Reprodução/Instagram/@babados)

Como foi o caso envolvendo Juliana Marins

Durante uma trilha no vulcão Rinjani, em Lombok, na Indonésia, Juliana Marins, de 26 anos, sofreu uma queda e ficou desaparecida por quatro dias. A jovem estava em um mochilão pela Ásia e fazia o passeio ao lado de outros turistas, com apoio de uma empresa local de turismo. Segundo informações, Juliana escorregou e caiu em uma vala, sendo levada a uma distância de cerca de 300 metros do restante do grupo. Inicialmente, houve relatos de que ela teria sido socorrida, mas a informação foi desmentida pela própria família.

Na segunda-feira (23/6), drones com sensores térmicos localizaram Juliana, que estava imóvel a aproximadamente 500 metros do ponto da queda. As buscas continuaram até a terça-feira (24/6), quando as equipes conseguiram chegar até ela. Em nota publicada nas redes sociais, os familiares confirmaram a morte da jovem e agradeceram pelas orações e manifestações de carinho recebidas durante os dias de angústia.