Pai de Juliana Marins faz publicação comovente e diz “Deus estava com ela“
Pai da jovem brasileira, morta em vulcão na Indonésia, faz publicação emocionante e cheia de fé em suas redes sociais

Manoel Marins, pai da jovem publicitária Juliana Marins, morta em um vulcão na Indonésia, fez uma publicação comovente em suas redes sociais na última quarta-feira (02), e em texto diz que ela não estava sozinha, mas que Deus estava com ela a todo momento.
Seu Manoel publica texto emocionante antes de velório
Junto de uma foto com a filha e a esposa, Manoel faz declaração cheia de fé. Em texto, ele destaca sua crença em Deus e tem convicção de que Deus sempre esteve com ele. Num trecho, ele destaca “Creio num Deus que, a exemplo de Jesus, caminha conosco, sorri conosco e chora conosco”. Publicação comove internautas que reagem ao seu discurso. Em alguns comentários, as pessoas elogiam a força e fé da família e o quanto tem aprendido com o caso. Nesse mesmo texto, seu Manoel finaliza dizendo que a filha nunca esteve sozinha no acidente, mas que Deus sempre esteve com ela.
Velório de Juliana Marins acontecerá em Niterói (RJ), nesta sexta-feira (04), no cemitério Parque das Colinas, às 10h. Manoel afirma que o corpo da filha será cremado. O corpo da jovem foi liberado à família pelo IML do Rio de Janeiro e teve chegada na terça-feira (1). Corpo foi liberado após conclusão de nova necropsia realizada por dois peritos legistas da Polícia Civil, e laudo preliminar tem até sete dias para obter resultado.
Imagem publicada por seu Manoel junto do texto (Foto: reprodução/Instagram/@manoel.marins.3)
O caso cheio de reviravoltas que comoveu brasileiros
A jovem brasileira Juliana Marins sofreu uma queda enquanto estava numa trilha no vulcão Rinajani. Ela participava de um mochilão pela Ásia quando sofreu o acidente, uma queda de cerca de 300 metros. O que chamou a atenção e repercutiu nos brasileiros foi a falta de informação e possível negligência tanto do resgate na Indonésia quanto do translado para o Brasil.
Juliana teria ficado 4 dias desaparecida, embora turistas relataram terem visto a jovem ainda com vida e até produziram vídeo da vítima. Autópsia realizada na Indonésia não trouxe informações conclusivas sobre o momento exato da morte, segundo a família. Esse é o motivo da nova autópsia e investigação realizada no Brasil.
Além disso, a família enfrentou problemas com o translado para o Brasil. Ministério das Relações disse que, por lei, não estavam autorizados por translados de brasileiros no exterior. Com a mobilização da internet, a prefeitura de Niterói, cidade da jovem, custeou os gastos do translado que a trouxe para o Brasil.