Biden celebra cessar-fogo em Gaza e reforça esperança de paz duradoura

O presidente Joe Biden demonstrou, nesta segunda-feira (13), satisfação e alívio com a suspensão dos confrontos na Faixa de Gaza e a libertação dos últimos 20 reféns vivos mantidos pelo Hamas. Em comunicado oficial, o democrata afirmou estar “profundamente grato e aliviado” por testemunhar o reencontro das vítimas com suas famílias e a oportunidade de reconstrução para os civis palestinos afetados pelo conflito.

Biden ressaltou que o cessar-fogo simboliza não apenas o término de um conflito, mas também um avanço significativo rumo à estabilidade na região. O presidente lembrou que os meses de negociações envolveram esforços intensos da diplomacia americana e aliados internacionais para garantir a libertação de civis e a interrupção da violência.

O líder norte-americano também ressaltou o sofrimento humano vivido por ambos os lados, reconhecendo as perdas “imensuráveis” enfrentadas pela população de Gaza e a dor das famílias israelenses que aguardavam a volta dos reféns. “Hoje é um dia de esperança, mas também de reflexão sobre o preço da guerra”, declarou.

Elogio a Trump marca momento raro de unidade política

De maneira pouco comum na política dos EUA, Joe Biden enfatizou elogios ao ex-presidente  Donald Trump pelo papel desempenhado na mediação do acordo. “Elogio o presidente Trump e sua equipe por seu trabalho para levar o novo acordo de cessar-fogo até a linha de chegada”, afirmou Biden, reconhecendo a importância da colaboração entre administrações rivais.

A fala causou surpresa entre os analistas de Washington, que estão habituados a acompanhar os dois líderes em posições opostas no cenário público. Especialistas apontam que a postura de Biden reflete uma tentativa de demonstrar que a política externa dos Estados Unidos pode transcender divisões partidárias quando se trata de segurança global e estabilidade internacional.


Donald Trump assina acordo cessar-fogo na Faixa de Gaza (Vídeo: Reprodução/Instagram/@cnnpolitica)

Trump, por sua vez, também adotou um tom conciliador ao afirmar que “a reconstrução começa agora” e que o foco deve estar na paz duradoura. Segundo fontes diplomáticas, a cooperação entre as equipes dos dois ex-presidentes foi fundamental para destravar as últimas etapas do processo de negociação com mediadores do Egito e do Catar.

Perspectivas para o futuro do Oriente Médio

Com o cessar-fogo firmado, líderes mundiais começam a discutir os próximos passos para garantir que a trégua se mantenha e que os esforços de reconstrução avancem sem novos impasses. Biden declarou que o Oriente Médio “está em um caminho para a paz que espero que perdure” e destacou o papel dos Estados Unidos no apoio à recuperação de Gaza.

A comunidade internacional, incluindo a ONU e a União Europeia, já anunciou planos de assistência humanitária e programas de reconstrução. Especialistas alertam, porém, que o sucesso da trégua dependerá do cumprimento dos compromissos assumidos por todas as partes envolvidas e da manutenção do diálogo diplomático.

Apesar do otimismo cauteloso, o desafio de transformar o cessar-fogo em uma paz duradoura ainda é imenso. Biden concluiu seu discurso destacando que a estabilidade somente poderá ser alcançada por meio de “ações equilibradas de paz, dignidade e segurança” para israelenses e palestinos — um compromisso que ecoa como promessa e desafio para a comunidade internacional.

Israel e Hamas negociam acordo de paz sob pressão de Trump

Israel e Hamas retomaram nesta terça-feira (07), as negociações para um acordo de paz na faixa de Gaza sob pressão do governo Trump.

Hoje aconteceu no Egito diversas homenagens prestadas no Estado judeu aos mortos no atentado de 7 de outubro, representantes do governo egípcio afirmaram que as equipes trabalham atualmente para estabelecer um mecanismo de segurança que o plano seja executado pelos dois países envolvidos no conflito na faixa de Gaza.

Intervenção americana

O plano para a pacificação foi sugerido pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e aceito pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.

O acordo inclui termos e obrigações para o fim da guerra entre Israel e o Hamas, a liberação dos reféns e a retirada das tropas do local.

A decisão sobre o que vai acontecer em um pós-guerra nessa região seria a institucionalização da faixa de Gaza em um território palestino, ou seja, o governo americano daria autonomia para a Palestina se tornar um país independente, mas com a supervisão de um “conselho da paz” comandado por Trump para evitar novos confrontos.

Hamas disse em comunicado que aceitou o acordo americano e que libertará todos os reféns vivos da faixa de Gaza, inclusive os corpos dos mortos, mas disse que gostaria de participar das discussões e debates do que aconteceria com a faixa de Gaza após a guerra.



As negociações indiretas começaram na segunda-feira, na cidade de Sharm el-Sheikh, no Golfo de Aqba. Autoridades do Egito e Catar atuam para ajudar no diálogo entre as partes rivais, enquanto esperam a chegada da delegação de Trump na quarta-feira (8).

Entre os principais pontos discutidos pelas delegações são: A ajuda humanitária por meio dos canais da ONU; a distribuição de itens essenciais; o mecanismo de segurança para retirada das tropas israelenses; e a liberação dos reféns israelenses.

Conflito se aproxima do fim

O porta-voz do grupo Hamas, Fawzi Barhum, afirmou que: “tenta superar todos os obstáculos para alcançar um acordo que atenda às aspirações do nosso povo em Gaza”. O povo palestino teme que o grupo aja em benefício próprio e esqueça principalmente dos desejos do povo ao tomar frente das negociações.

Segundo fontes ligadas a BBC, o fim da guerra e das negociações está próximo, os mediadores do conflito entraram em um consenso e o resultado irá surpreender o mundo positivamente.

O conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza começou em outubro de 2023, após o ataque terrorista do grupo palestino em território israelense deixar mais de 1.200 mortos e cerca aproximadamente de 250 serem levados como reféns.

A guerra já deixou mais de 67 mil mortos e quase 170 mil feridos e tirou milhares de palestinos forçados de seus lares.

Itamaraty reconhece avanço em tratativas entre Hamas, Israel e Trump

Neste sábado (4), o Itamaraty se pronunciou sobre o plano dos Estados Unidos para Gaza, ressaltando que acompanha de perto as negociações e reafirmando que a solução para o conflito depende da criação de dois Estados.

Conflito em Gaza ganha novo capítulo

Na última quarta-feira (1º), o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, declarou que o governo brasileiro avalia positivamente o plano de paz proposto pelos Estados Unidos para pôr fim ao conflito na Faixa de Gaza. A declaração foi feita durante uma audiência na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, em resposta a uma pergunta do deputado Luiz Carlos Hauly.

Na ocasião, comentou o anúncio feito por Israel nesta sexta-feira (3), sobre os preparativos para iniciar imediatamente a primeira etapa do plano de paz para a Faixa de Gaza, proposto pelos Estados Unidos. A decisão foi divulgada pelo gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.


Chefe do Itamaraty, ministro Mauro Vieira (Foto: reprodução/globo/Evaristo Sa)

O governo de Israel anunciou que seguirá cooperando com os Estados Unidos para encerrar o conflito na Faixa de Gaza, com base em princípios alinhados à visão do presidente Donald Trump. Nesta quarta-feira, o Hamas sinalizou disposição para discutir o plano proposto, incluindo a possibilidade de libertar reféns israelenses como parte das negociações.

Brasil apoia plano de paz

O governo brasileiro afirmou que, se o plano de paz dos EUA for implementado, espera o fim dos ataques a Gaza, a libertação dos reféns, entrada livre de ajuda humanitária, reconstrução sob liderança Palestina, retirada das tropas israelenses e restauração da unidade territorial da Palestina.

Sobre a proposta dos EUA que prevê uma autoridade de transição e o envio de uma força internacional para Gaza, o governo brasileiro pediu cautela. Segundo o Itamaraty, qualquer missão desse tipo precisa ter um mandato bem definido e aprovado pelo Conselho de Segurança da ONU, nada de improviso ou ações sem respaldo internacional.

Netanyahu indica Trump para o Nobel da Paz durante visita aos Estados Unidos

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou nesta segunda-feira (7) que recomendou oficialmente o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para receber o Prêmio Nobel da Paz. A indicação foi feita por meio de uma carta enviada ao comitê do Nobel, durante a visita de Netanyahu a Washington, onde ele se reuniu com Trump na Casa Branca. Segundo o premiê israelense, a justificativa é baseada no papel que Trump desempenhou em acordos diplomáticos recentes e em iniciativas de pacificação no Oriente Médio.

A proposta de Netanyahu rapidamente repercutiu entre aliados e opositores. Trump recebeu a indicação como um gesto de reconhecimento por sua atuação nas ações de cessar-fogo dos conflitos no Oriente Médio. Por outro lado, críticos destacam que o contexto atual é de tensão militar na região, com confrontos entre Israel e grupos armados palestinos na Faixa de Gaza e escaladas de atritos com o Irã.

Justificativa aponta acordos históricos e mediações

Na declaração feita à imprensa, Netanyahu afirmou que a carta enviada ao comitê do Nobel menciona avanços diplomáticos que, segundo ele, contribuíram para reduzir conflitos históricos no Oriente Médio. Entre os exemplos citados, estão as tratativas para ampliar o número de países árabes com laços formais com Israel e tentativas de diálogo envolvendo outras regiões em disputa. Trump, por sua vez, agradeceu publicamente o gesto e disse considerar a nomeação uma prova de sua política externa focada em acordos diretos entre nações rivais.

Apesar da indicação, a situação em Gaza segue instável, com operações militares de Israel contra o Hamas e relatos de novas ofensivas que preocupam organizações humanitárias. Netanyahu minimizou os impactos dessas ações na proposta de reconhecimento, dizendo que “ele está forjando a paz enquanto falamos, um país e uma região após a outra” e reiterando que Trump atuou para equilibrar interesses de diferentes governos em meio a conflitos persistentes.


Momento da declaração divulgada pelo Governo dos EUA (Vídeo: reprodução/YouTube/The White House)


Processo de nomeação segue critérios do comitê

O regulamento do Prêmio Nobel da Paz permite que chefes de Estado, membros de parlamentos e acadêmicos façam indicações formais até o início de cada ano. As candidaturas são mantidas em sigilo pelo comitê norueguês por até 50 anos, mas podem ser divulgadas por quem propõe. Netanyahu não informou se consultou outras lideranças antes de enviar o documento.

Até o momento, não há confirmação de outras indicações envolvendo Trump para a edição de 2025, mas esta não é a primeira vez que o presidente norte-americano é sugerido para receber o prêmio.

Em ocasiões anteriores, parlamentares de países aliados já haviam apresentado o nome de Trump em anos marcados por negociações envolvendo Coreia do Norte e Oriente Médio. O anúncio do laureado deve ocorrer em outubro, como de costume, após a análise de todas as candidaturas e a votação dos membros do comitê responsável pela decisão.

Bitcoin volta a ultrapassar US$ 100 mil após cessar-fogo no Oriente Médio

O conflito no Oriente Médio envolvendo Irã e Israel fez com que o preço do Bitcoin caísse drasticamente para US$ 90 mil na semana passada. A tensão de que a guerra evoluísse fez com que os investidores recuassem e procurassem ativos seguros.

Porém, após o anúncio do cessar-fogo entre os países envolvidos, o preço da moeda digital voltou a subir, chegando a bater a marca de US$ 107 mil em 48 horas. Aliado a isso, um anúncio feito pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aceca de um grande investimento em ativos de cripto fez com que a expectativa aumentasse em relação à moeda digital.

Instabilidade no conflito

O Bitcoin conseguiu resistir por um tempo em meio ao conflito no Oriente Médio. Contudo, o temor pelo avanço da guerra fez com que o valor por unidade apresentasse uma queda brusca para US$ 90 mil. Além do Bitcoin, outras moedas digitais também entraram em queda, como a Ethereum e a XRP.

Com o cessar-fogo, o valor do Bitcoin voltou a ultrapassar os US$ 100 mil. A maior valor que a moeda digital atingiu foi o de US$ 112 mil por unidade.


Donald Trump na Cúpula de Ativos Digitais da Casa Branca, após estabelecer reserva de bitcoin (Foto: reprodução/Anna Moneymaker/Getty Images Embed)

Regulação do cripto

Na última terça-feira (24), o Senado americano aprovou por 68 a 30 um projeto que regula o StableCoin, uma das várias criptomoedas existentes no mercado e que é comumente atrelada ao dólar americano. Conhecida como Lei Genius, a legislação visa proteger os investidores da moeda digital.

Segundo o senador republicano Bill Hagerty, o projeto fará com que os Estados Unidos assumam a liderança em relação à criptografia. Ele foi um dos autores do projeto de lei aprovado.

Setor imobiliário

Com o processo de regulação das criptomoedas nos Estados Unidos, o próximo passo de Donald Trump é que os investidores possam realizar transações sem a necessidade de conversão para o dólar. E o primeiro setor a experimentar a novidade será o ramo imobiliário.

A Agência Federal de Financiamento Habitacional (FHFA) emitiu um comunicado para duas empresas que realizam hipotecas de residências pedindo que se ajustem para aceitar criptoativos em suas transações comerciais. De acordo com Adam Reeds, CEO da empresa de empréstimos em criptomoedas Ledn, a nova diretriz “reconhece que a riqueza moderna nem sempre está em contas bancárias tradicionais”.

A condição é que as empresas Fannie Mae e Freddie Mac reconheçam somente investimentos que possam ser fiscalizados por corretoras regulamentadas no país, a exemplo da Coinbase.

Após bombardeios dos EUA, líder do Irã promete “punição ao inimigo sionista”

Em sua primeira manifestação pública após os ataques dos Estados Unidos, o líder supremo do Irã, Ali Khamenei, afirmou que o “inimigo sionista” deve ser responsabilizado pelos bombardeios às instalações nucleares iranianas. A declaração foi feita em meio ao agravamento das tensões no Oriente Médio, após uma ofensiva dos Estados Unidos contra três complexos nucleares iranianos.

Na rede social X, Khamenei classificou os ataques como um “grande erro e crime” e afirmou que as punições já estavam em curso. A declaração foi publicada pouco após as Forças de Defesa de Israel informarem que sirenes de ataque aéreo soavam na região central do país, indicando um possível lançamento de mísseis por parte do Irã.


Pronunciamento de Ali Khamenei (Vídeo:reprodução/Youtube/Terra Brasil)

EUA bombardeiam instalações nucleares

Durante a noite do último sábado (22), os Estados Unidos lançaram bombardeios contra três instalações nucleares do Irã: Fordow, Natanz e Esfahan. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a operação, alegando que se tratava de uma ação “defensiva”, visando barrar o avanço do programa nuclear iraniano.

Durante seu pronunciamento, Trump declarou que a ofensiva busca proteger os Estados Unidos e seus parceiros estratégicos, e advertiu que, sem uma interrupção nos confrontos, novas ações militares poderão ser realizadas.


Pronunciamento de Donald Trump (Vídeo:reprodução/Youtube/Metrópoles)

Segundo Trump, o Irã “precisa escolher entre paz ou tragédia”, e reforçou que a ofensiva representa uma resposta à escalada de ataques registrados nos últimos dias. Os alvos escolhidos são centrais estratégicas no programa nuclear iraniano.

Reações internacionais e reunião de emergência da ONU

As respostas ao ataque americano vieram de diferentes frentes. O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, classificou a operação como “ilegal e perigosa”. Em coletiva realizada em Istambul, ele afirmou que os Estados Unidos violaram a Carta da ONU e prometeu consequências diplomáticas. 

Durante uma coletiva em Istambul, o chanceler também anunciou a convocação de uma reunião de emergência com representantes de países aliados para avaliar os impactos da operação militar e discutir possíveis medidas diplomáticas.

Rússia e China também se posicionaram de forma crítica. O governo russo classificou a ofensiva como uma “ação irresponsável” e ressaltou que representa uma violação à soberania do Irã. A China, por sua vez, relembrou a invasão do Iraque em 2003 e alertou para o risco de o Oriente Médio mergulhar em um novo ciclo de instabilidade.

Em contraste, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, saiu em defesa da ação norte-americana do presidente Donald Trump.

Israel intensifica ataques contra Irã e atinge central nuclear de Fordow e alvos militares em Teerã

As Forças Armadas de Israel realizaram novos ataques aéreos contra o Irã nesta segunda-feira (23), agravando ainda mais a tensão no Oriente Médio. Entre os alvos confirmados por autoridades iranianas e israelenses, estão a central nuclear de Fordow, localizada na província de Qom, o quartel-general da Guarda Revolucionária e diversas estruturas associadas à repressão estatal no centro de Teerã.

Segundo o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, a operação teve como objetivo atingir a infraestrutura do regime iraniano e instituições consideradas símbolos da repressão política no país. Ele afirmou que a ofensiva ocorreu por orientação direta do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e teve “intensidade sem precedentes”

Entre os locais atingidos estariam a sede da milícia Basij, a prisão de Evin, conhecida por abrigar presos políticos, além de quartéis ligados à segurança interna e à ideologia da Guarda Revolucionária.

Central nuclear sob ataque

Um dos principais alvos do bombardeio foi a central nuclear de Fordow, construída no interior de uma montanha para resistir a ataques aéreos. O complexo já havia sido atacado no último fim de semana por bombardeiros americanos, em ação que provocou fortes reações do governo iraniano, incluindo ameaças diretas aos Estados Unidos.


Imagens dos recentes ataques israelenses contra o Irã (Vídeo:reprodução/Youtube/Record News)

Em nota divulgada após reunião de emergência, o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, afirmou que os danos provocados pelas explosões devem ter sido “muito significativos”, especialmente nas áreas subterrâneas da instalação. Grossi destacou que as centrífugas utilizadas no enriquecimento de urânio são extremamente sensíveis a vibrações, o que amplia a possibilidade de prejuízos ao programa nuclear iraniano.

Mortes e ataques a hospitais

O Irã reagiu ao bombardeio lançando um míssil contra o território israelense, interceptado pelas defesas aéreas. No entanto, o governo iraniano acusa Israel de uma escalada militar que já teria deixado, até o momento, mais de 430 mortos no país desde o início dos ataques em 13 de junho.


Imagens dos ataques de Irã a Israel (Vídeo:reprodução/Youtube/UOUL)

Segundo o Ministério da Saúde do Irã, entre os mortos estão mulheres, crianças e profissionais da área da saúde. A pasta também informou que três hospitais foram atingidos, resultando na morte de dois médicos e no ferimento de dezenas de civis. Sete ambulâncias teriam sido danificadas e ao menos 14 profissionais de emergência médica ficaram feridos.

Em contrapartida, autoridades israelenses relataram a morte de 24 civis em território israelense em decorrência dos mísseis lançados pelo Irã.

Tensões entre Israel e Irã deixam inúmeros mortos e feridos nos dois países

O conflito entre Israel e Irã vem deixando dezenas de mortos e feridos nos dois países desde a sexta-feira (13). Ambos estão realizando ataques de mísseis após Israel atacar infraestruturas nucleares do Irã alegando autodefesa. Ali Khamenei e Benjamin Netanyahu, líderes dos países ameaçaram intensificar ainda mais os ataques um contra o outro.

Mortos e feridos

O governo iraniano aponta que os ataques israelenses ao país mulçumano, na madrugada desta sexta-feira (13) resultaram em 78 mortos e foram o pivô para o início dos ataques iranianos. Neste sábado, a imprensa iraniana informou que o número de mortos e feridos subiu após um ataque israelense a um conjunto residencial localizado em Teerã, capital do país, que resultou em 60 mortes, sendo 20 delas de crianças.


Sede nuclear iraniana após ataques (Foto: reprodução/Instagram/@hilzfuld)

O governo israelense também informou o número das vítimas dos ataques iranianos, sendo 3 mortos e 82 feridos, desde que os conflitos começaram. Segundo informações do jornal israelense The Times of Israel, só neste sábado (14) o número de vítimas é de 2 mortos e 19 feridos no país.

A posição dos líderes

O líder do Irã, Ali Khamenei, se pronunciou dizendo que Israel iniciou o conflito e que o país “cometeu um grande erro”. O governo iraniano também informou neste sábado (14) que as bases navais da França, Estados Unidos e Reino Unidos serão alvos de ataques se alguma das nações tentar impedir os ataques contra o território Israelense.

Já o primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu, disse que o conflito irá durar “o quando for necessário” e que não permitirá que o Irã tenha armas nucleares e que se necessário eles atacarão as bases iranianas novamente.

Netanyahu também garantiu que aviões israelenses sobrevoarão a cidade de Teerã muito em breve e ameaçou o governo iraniano prometendo ataques ainda mais violentos, e que as forças israelenses estão lutando para conter todo o poder de fogo do Irã.