Líder do Irã diz que “a batalha começa”
Em publicação feita no X (antigo Twitter), Ali Khamenei volta a ameaçar Israel com ataque

Em uma publicação feita no X (antigo Twitter), o líder do Irã, Ali Khamenei, disse que “Em nome de Nami, a batalha começa. Ali retorna com seu Zulfiqar.” Junto ao texto, ele também publicou uma ilustração em que há fogo no céu, em alusão aos mísseis, e homens sendo guiados por um líder que empunha uma espada e está acompanhado de leões.
“Zulfiqar” no Islã, é uma espada sagrada pertencente ao imã Ali, sucessor do legado de Maomé. Ali Khamenei é o aiatolá do país, sendo a principal figura religiosa e política no Irã.
Os ataques
Tudo começou quando Israel realizou um bombardeio no centro do programa nuclear do Irã. Segundo o país e veículos internacionais de notícias, oficiais e cientistas iranianos morreram no ataque.
A ofensiva foi uma forma de impedir os avanços dos estudos nucleares do Irã, que, conforme dito por Israel, seria uma forma de aniquilar o estado israelense.
Teerã, capital iraniana, respondeu com o envio de drones a Tel Aviv e considerou o ataque como uma “declaração de guerra“. As investidas entre ambos os países continuam.
Já os Estados Unidos, apoiadores de Israel, não fizeram nenhuma ação oficial, porém nesta quarta-feira (18), o presidente Donald Trump disse que é “tarde demais” para uma negociação com o Irã.
Declaraçaõ do aiatolá no X (Foto: Reprodução/X/@Khamenei_fa)
Conflitos
O Irã não é o único país do Oriente Médio que está em conflito com Israel. A Palestina sofre intensos bombardeios do país, que também disputa a Faixa de Gaza com o grupo Hamas, porém, os ataques contínuos desde 2023 deixam civis e inocentes mortos e feridos.
Nesta segunda-feira (16), dezenas de palestinos que aguardavam ajuda humanitária morreram após disparos de tanques israelenses. Também, na semana passada, o estado de Israel interceptou um barco que enviava suporte humano para a Faixa de Gaza, contendo alimentos e remédios.
A embarcação, conhecida como “Madeleine”, tinha como tripulação o ativista brasileiro Thiago Ávila e a sueca Greta Thunberg. Ávila foi levado a uma prisão solitária, mas foi liberto e voltou ao Brasil na sexta-feira (13).