Israel e Hamas negociam acordo de paz sob pressão de Trump
Israel retomou as negociações com o Hamas para pacificação da faixa de Gaza após pressão de Donald Trump perto da data em que o conflito completa dois anos

Israel e Hamas retomaram nesta terça-feira (07), as negociações para um acordo de paz na faixa de Gaza sob pressão do governo Trump.
Hoje aconteceu no Egito diversas homenagens prestadas no Estado judeu aos mortos no atentado de 7 de outubro, representantes do governo egípcio afirmaram que as equipes trabalham atualmente para estabelecer um mecanismo de segurança que o plano seja executado pelos dois países envolvidos no conflito na faixa de Gaza.
Intervenção americana
O plano para a pacificação foi sugerido pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e aceito pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.
O acordo inclui termos e obrigações para o fim da guerra entre Israel e o Hamas, a liberação dos reféns e a retirada das tropas do local.
A decisão sobre o que vai acontecer em um pós-guerra nessa região seria a institucionalização da faixa de Gaza em um território palestino, ou seja, o governo americano daria autonomia para a Palestina se tornar um país independente, mas com a supervisão de um “conselho da paz” comandado por Trump para evitar novos confrontos.
Hamas disse em comunicado que aceitou o acordo americano e que libertará todos os reféns vivos da faixa de Gaza, inclusive os corpos dos mortos, mas disse que gostaria de participar das discussões e debates do que aconteceria com a faixa de Gaza após a guerra.
As negociações indiretas começaram na segunda-feira, na cidade de Sharm el-Sheikh, no Golfo de Aqba. Autoridades do Egito e Catar atuam para ajudar no diálogo entre as partes rivais, enquanto esperam a chegada da delegação de Trump na quarta-feira (8).
Entre os principais pontos discutidos pelas delegações são: A ajuda humanitária por meio dos canais da ONU; a distribuição de itens essenciais; o mecanismo de segurança para retirada das tropas israelenses; e a liberação dos reféns israelenses.
Conflito se aproxima do fim
O porta-voz do grupo Hamas, Fawzi Barhum, afirmou que: “tenta superar todos os obstáculos para alcançar um acordo que atenda às aspirações do nosso povo em Gaza”. O povo palestino teme que o grupo aja em benefício próprio e esqueça principalmente dos desejos do povo ao tomar frente das negociações.
Segundo fontes ligadas a BBC, o fim da guerra e das negociações está próximo, os mediadores do conflito entraram em um consenso e o resultado irá surpreender o mundo positivamente.
O conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza começou em outubro de 2023, após o ataque terrorista do grupo palestino em território israelense deixar mais de 1.200 mortos e cerca aproximadamente de 250 serem levados como reféns.
A guerra já deixou mais de 67 mil mortos e quase 170 mil feridos e tirou milhares de palestinos forçados de seus lares.