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Parte da fachada de um edifício de 20 andares, localizado no Bronx, em Nova York, desabou na manhã desta quarta-feira (01). O Corpo de Bombeiros da cidade informou que, até as primeiras verificações, não havia registro de feridos. Sendo assim, a principal suspeita é que uma explosão de gás no sistema de incineração tenha provocado o colapso estrutural.
Investigação em andamento
O desabamento ocorreu por volta das 8h, horário local, no conjunto habitacional Mitchel Houses, situado na Alexander Avenue. De acordo com informações das autoridades locais, a queda atingiu parte do duto de incinerador do prédio, que se desprendeu, derrubando tijolos e destroços para a rua. Imagens registradas após o acidente mostram um canto da fachada parcialmente destruído.
Equipes de resgate e inspeção estrutural atuaram rapidamente, evacuando áreas próximas e garantindo que os moradores não corressem riscos adicionais. Testemunhas relataram grande movimentação de bombeiros e agentes de emergência no telhado e ao redor do edifício, onde ainda havia acúmulo de materiais desprendidos. A prefeitura informou que uma análise técnica mais detalhada será feita para identificar falhas no sistema de gás e avaliar a segurança de todo o conjunto.
Momento do desabamento no prédio em Nova York (Vídeo: reprodução/YouTube/New York Post)
Reação das autoridades norte-americanas
Desse modo, o prefeito Eric Adams declarou em coletiva que acompanha a situação de perto e garantiu que a estrutura será reparada. Assim, ele pediu que moradores evitem a área até a conclusão dos trabalhos de segurança. Enquanto isso, técnicos avaliam se será necessário interditar parte do edifício.
O caso reacendeu preocupações sobre a manutenção de prédios de habitação pública em Nova York. Embora não tenha havido vítimas, o episódio chamou atenção para o risco de acidentes em grandes estruturas residenciais. Uma investigação oficial deverá apontar se houve falha de manutenção ou problema inesperado no sistema de aquecimento. Ou seja, a partir do ocorrido outros prédios da região poderão ser averiguados.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, divulgou na última segunda-feira (29) um plano para encerrar a guerra na faixa de Gaza. Trump propõe que seja feito um conselho internacional para gerenciar a guerra e que dará anistia a integrantes do Hamas para entregarem as armas e uma possibilidade da criação de um Estado palestino no futuro.
Trump deixou claro, que se o plano não for aceito pelo grupo Hamas, irá apoiar Israel para eliminar o grupo terrorista.
Proposta dos EUA
O presidente americano deu o prazo de até 72 horas para que o grupo Hamas possa libertar todos os reféns israelenses mantidos presos em Gaza; o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, já disse que aceitou os termos do acordo.
Segundo o acordo, a faixa de Gaza se tornará uma zona “desradicalizada”, livre de grupos armados. O território passará por transformações e reconstruções com apoio palestino e especialistas internacionais. Autoridades do Hamas disseram que não receberam detalhes do plano. O plano apresentado por Trump teve apoio da comunidade internacional.
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Plano de Trump para Gaza recebe apoio internacional (Vídeo: reprodução/YouTube/Jovem Pan)
Desafios enfrentados por Trump
O órgão internacional será presidido por Trump e se chamará “Conselho da Paz”, e também contará como membro o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair. Não ficou claro se Israel participará diretamente do conselho.
Trump afirmou que se encontrar resistência de forma negativa diante do grupo Hamas, não hesitará em apoiar Israel e usar forças militares para eliminar o grupo terrorista, o ministro de Israel também concordou com a sugestão. Detalhes do acordo ainda incluem ajuda humanitária, a entrada de alimentos, o total cessar-fogo entre ambas as partes, libertação dos prisioneiros, e devolução de todos os reféns em 72 horas pelo grupo Hamas.
O futuro da faixa de Gaza seria a pacificação do local e um possível caminho para a institucionalização do Estado da Palestina. Uma força tarefa interligada com países árabes será usada juntamente com o governo americano: “Os Estados Unidos trabalharão com parceiros árabes e internacionais para desenvolver uma Força Internacional de Estabilização (ISF), a ser imediatamente implantada em Gaza. A ISF treinará e dará suporte a forças policiais palestinas verificadas em Gaza, em consulta com Jordânia e Egito, que têm vasta experiência nessa área”, segundo o documento.
Trump já havia discutido alguns detalhes com líderes árabes em Nova York, antes da assembleia-geral da ONU na última semana. A resposta do Hamas à proposta americana ainda não está clara, e se os termos não interessarem o grupo e não responder aos interesses palestinos, o grupo não aceitaria nenhum plano que não garantisse a retirada de Israel de Gaza.
O conflito em Gaza, que já se estende por quase dois anos desde o ataque de 7 de outubro de 2023, ganhou um novo esforço diplomático dos Estados Unidos. Nesta segunda-feira (29 de setembro de 2025), o Presidente Donald Trump, ao lado do Primeiro-Ministro israelense Benjamin Netanyahu, anunciou um “plano abrangente para encerrar o conflito em Gaza”.
A proposta de 20 pontos da Casa Branca visa o cessar-fogo imediato, a libertação dos reféns, a desmilitarização do território e o estabelecimento de uma complexa estrutura de governança e reconstrução para o pós-guerra. A iniciativa foi imediatamente aceita por Israel, mas o grupo militante palestino Hamas, essencial para sua implementação, ainda está em processo de análise.
Pilares da proposta são o cessar-fogo e a troca de reféns
O ponto de partida do plano é a interrupção imediata das hostilidades, sendo necessárias ações de ambos os lados. Cessar-fogo imediato: se as partes concordarem, a guerra terminará imediatamente. As forças israelenses deverão retirar gradualmente as linhas pré-acordadas, bombardeios e operações militares devem ser suspensos.
Libertação de reféns em 72 horas: o plano exige que todos os reféns israelenses, vivos e mortos (cerca de 50 restantes, estimados em 20 vivos), sejam devolvidos em até 72 horas após a aceitação pública de Israel.
Troca de prisioneiros: em contrapartida, Israel libertaria 250 prisioneiros condenados à prisão perpétua, além de 1.700 gazenses detidos após 7 de outubro de 2023. Há também previsão para a troca de restos mortais na proporção de 15 gazenses falecidos para cada refém israelense falecido.
Uma mulher palestina, no sul da Faixa de Gaza.(Foto: reprodução/OMAR AL-QATTAA/AFP/Getty Images Embed)
Propostas de construção de um futuro para Gaza
A proposta americana dedica grande parte de seus pontos a reestruturar a Faixa de Gaza após o fim dos combates. Zona livre de terror e desarmamento: Gaza deve se tornar uma “zona livre de terror e desradicalizada“. Toda a infraestrutura militar, ofensiva e de túneis do Hamas deve ser destruída e não pode ser reconstruída. Membros do Hamas que depuserem as armas e se comprometerem com a paz receberão anistia (perdão dos crimes).
Força de Estabilização Internacional (ISF): será criada uma Força de Estabilização Internacional, desenvolvida com parceiros árabes, para ser implantada imediatamente. A ISF será responsável pela segurança interna de longo prazo, treinando forças policiais palestinas e trabalhando com Israel e Egito para prevenir a entrada de armas.
Governança temporária: o plano estabelece uma governança transitória temporária liderada por um comitê palestino tecnocrático e apolítico. A supervisão será do “Conselho de Paz” (Board of Peace), presidido pelo Presidente Trump, com outros membros, incluindo o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair.
Reconstrução e economia: será lançado um Plano de Desenvolvimento Econômico Trump para reconstruir e energizar Gaza, incluindo a criação de uma zona econômica especial. O objetivo é atrair investimentos e criar empregos.
Sem ocupação ou deslocamento: o plano garante que Israel não ocupará nem anexará Gaza, e reitera que ninguém será forçado a deixar o território.
Infográfico intitulado "Plano do Presidente dos EUA, Trump, para Gaza". (Foto: reprodução/Kadri Suat Celik/Anadolu via Getty Images Embed)
Reações: do otimismo ao ceticismo
A divulgação do plano gerou uma variedade de respostas globais. Israel e Estados Unidos: o Primeiro-Ministro Netanyahu endossou o plano, afirmando que ele atende aos objetivos de guerra de Israel. No entanto, ele também fez ressalvas sobre uma retirada israelense “lenta e limitada”, com Israel mantendo presença na maior parte do território. O Presidente Trump prometeu “apoio total” dos EUA a Israel caso o Hamas rejeite a proposta.
Hamas e palestinos: o Hamas está estudando a proposta, que recebeu através de mediadores. Fontes indicam que o grupo avalia o potencial para um cessar-fogo. No entanto, a população em Gaza expressou descrença e pessimismo, com alguns moradores temendo que o plano seja uma “farsa” para libertar reféns sem garantias reais de um fim duradouro para o conflito. A Jihad Islâmica Palestina, aliada do Hamas, classificou a proposta como uma “receita para explodir a região”.
Comunidade internacional: a Autoridade Palestina (AP) saudou os esforços de Trump, reiterando o compromisso de trabalhar para uma solução de dois Estados. Líderes de países árabes-chave (incluindo Arábia Saudita, Egito e Catar) receberam a proposta positivamente, prontos para cooperar na implementação. Líderes europeus, como França e Reino Unido, elogiaram a iniciativa e pediram que todas as partes “aproveitem o momento”.
Manifestantes seguram fotos de reféns mantidos pelo Hamas na Faixa de Gaza. (Foto: reprodução/Amir Levy/Getty Images Embed)
O que a proposta tem de novo ativas anteriores
O novo plano dos EUA se diferencia de iniciativas anteriores por sua abordagem detalhada para o pós-guerra, em contraste com o cessar-fogo de janeiro de 2025, que fracassou na segunda fase de negociações. Enquanto o acordo anterior previa a libertação escalonada de reféns e adiava a discussão sobre governança, o plano atual exige a libertação de todos os reféns em 72 horas e define imediatamente uma governança de transição que exclui o Hamas, apesar de a viabilidade do plano ser baseada na aceitação pelo Hamas.
Quatro pessoas morreram e outras oito ficaram feridas após um tiroteio ocorrido no último domingo (28), em uma igreja mórmon em Michigan, nos EUA. Segundo autoridades policiais locais, o atirador morreu durante uma troca de tiros com os profissionais de segurança que atenderam à ocorrência no local.
O presidente norte-americano, Donald Trump, se manifestou sobre o caso. Em seu perfil nas redes sociais, o republicou afirmou que a epidemia de violência no país precisa acabar imediatamente.
Armas e bandeiras
Em coletiva de imprensa realizada no último domingo, o chefe de polícia de Grand Blanc, William Renye, identificou Thomas Jacob como o protagonista do ato ocorrido na igreja a cerca de 80 quilômetros ao norte de Detroit.
O homem de 40 anos, que residia em Burton, e segundo a imprensa local, era um veterano da Guerra do Iraque, invadiu a Igreja de Jesus Cristo dos Santos com o seu carro, uma picape, com duas bandeiras dos EUA hasteadas na caçamba do veículo, e o deixou já realizando disparos com o seu fuzil. A colisão do veículo de Jacob culminou em um incêndio no local. Ele portava explosivos, mas segundo o Departamento de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos (ATF), é incerto apontar que essas outras armas foram usadas no atentado.
Renye ainda relata que fumaças e chamas saíram da igreja até que o incêndio fosse controlado. Os socorristas começaram então a vasculhar os destroços, e o chefe de polícia acredita que mais vítimas serão encontradas até o fim da operação.
Memorial improvisado nas proximidades da Igreja Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, em Michigan, EUA (Foto: reprodução/Emily Elconin/Getty Images Embed)
Epidemia de violência
Na Truth Social, o presidente norte-americano, Donald Trump, escreveu que o ocorrido na igreja mórmon no último domingo era mais um ataque aos cristãos do país, e que a epidemia de violência em curso nos EUA precisa acabar imediatamente. O republicano ainda afirmou que o FBI será responsável pela investigação do caso, providenciando total apoio à polícia local.
Além de Trump, outras figuras políticas também se manifestaram acerca do caso. Gretchen Whitmer, governadora de Michigan, disse que seu coração está partido pela comunidade de Grand Blanc. Pam Bondi, Procuradora-Geral do país, disse que é de “partir o coração” que tamanha violência tenha ocorrido em um local de culto à fé.
O atentado ocorreu no último domingo, um dia depois da morte de Russell M. Nelson, presidente mais idoso da fé mórmon, que faleceu aos 101 anos.
O governo federal dos Estados Unidos está à beira de uma paralisação parcial (shutdown) por falta de financiamento, com risco de começar já na quarta-feira, 1º de outubro. O impasse ocorre porque o Congresso não conseguiu aprovar o financiamento necessário antes do fim do ano fiscal, que se encerra à meia-noite desta terça-feira (30).
Com o prazo esgotando, a probabilidade de um shutdown parcial é considerada alta, chegando a 79% no mercado de apostas Polymarket. Reuniões de emergência na Casa Branca nesta segunda-feira (29) com o Presidente Donald Trump e líderes do Congresso terminaram sem acordo.
O que causa o risco de Shutdown
O shutdown é acionado quando o Congresso não aprova as 12 leis anuais de apropriação ou, pelo menos, uma lei temporária de continuidade orçamentária (Continuing Resolution – CR) para manter as operações do governo. A paralisação interrompe o financiamento de agências consideradas “não essenciais”.
O atual impasse é profundamente político, centrado em duas grandes disputas.
Saúde e o ACA (Obamacare)
Democratas exigem que qualquer CR inclua a extensão dos subsídios que ajudam milhões de americanos de baixa renda a pagar por seguros de saúde. O Vice-Presidente JD Vance acusa os Democratas de “segurar o governo refém” por essas demandas.
Cortes de gastos
Os Republicanos, que controlam a Casa Branca e o Congresso, buscam cortes de gastos de US$1 trilhão e a eliminação de agências que consideram “redundantes”. Os Democratas acusam a sigla de “crueldade” ao priorizar cortes em detrimento de programas sociais e saúde.
Líderes de ambos os partidos se culpam publicamente. Republicanos usam a hashtag #SchumerShutdown, enquanto Democratas afirmam que o GOP está travando uma “luta pela saúde do povo americano”.
Líder da Câmara dos Representantes dos EUA, Hakeem Jeffries e líder da minoria no Senado, Chuck Schumer (esq.)(Foto: reprodução/BRENDAN SMIALOWSKI/AFP/Getty Images Embed)
Impactos diretos da paralisação
Se o Congresso não agir até a meia-noite, a partir de 1º de outubro, o país enfrentará uma série de disrupções, como:
Cerca de 2 milhões de funcionários “não essenciais” podem ser colocados em licença não remunerada (furlough). Funcionários essenciais (controle de tráfego aéreo, alfândega) continuam trabalhando, mas sem receber salário até o fim do impasse.
Fechamento de parques nacionais e museus (como o Smithsonian), atraso no processamento de vistos e passaportes, e suspensão de novas pesquisas no NIH (Institutos Nacionais de Saúde).
A Receita Federal (IRS) pode atrasar o processamento de reembolsos de impostos. Veteranos e agricultores podem enfrentar atrasos em benefícios e empréstimos federais.
Pagamentos de benefícios de Social Security (aposentadoria) e Medicare continuam, mas o processamento de novos pedidos pode parar ou ser severamente atrasado.
Economia e mercado
Embora shutdowns sejam eventos políticos recorrentes, eles têm um custo econômico real. O último grande shutdown (2018-2019) durou 35 dias e custou cerca de US$3 bilhões à economia americana.
A incerteza política já causa volatilidade. O risco fez com que o termo “Government Shutdown” fosse um dos assuntos mais comentados no X (antigo Twitter) e levou a uma compra agressiva de calls no índice VIX (o “medidor de medo” do mercado), sinalizando pânico entre investidores. Mercados de ações e criptomoedas podem cair inicialmente.
Uma das consequências mais graves é a suspensão da divulgação de dados econômicos essenciais, como o relatório mensal de emprego (Payroll) e os dados de inflação, deixando o Federal Reserve (Fed) e os mercados sem informações vitais para tomar decisões.
A instabilidade reforça preocupações sobre a governabilidade dos EUA, o que pode levar as agências de classificação de risco a rebaixar a nota de crédito do país.
O país aguarda agora um acordo de última hora, que pode vir na forma de uma CR curta, mas as negociações seguem tensas. Se a paralisação ocorrer, o tempo médio de duração, embora incerto, geralmente não ultrapassa poucas semanas.
No último domingo (28), o vice-presidente norte-americano, JD Vance, afirmou que os EUA estão considerando aceitar o pedido da Ucrânia, e enviar mísseis Tomahawk de longo alcance para combater os invasores russos em território ucraniano.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, solicitou que os EUA comercializassem mísseis a países europeus, que, por sua vez, os cederiam aos ucranianos.
A visão da Casa Branca sobre o conflito
Em entrevista ao programa norte-americano, “Fox News Sunday”, o vice-presidente do país, JD Vance afirmou que o presidente, Donald Trump, tomaria a decisão a respeito do pedido feito por Zelensky, em ter acesso aos mísseis que serviriam para expelir uma possível futura invasão russa na Ucrânia, e que os EUA continuam analisando uma série de pedidos dos europeus.
Vance disse também que as invasões realizadas pela Rússia em solo ucraniano produziu poucos avanços. Para o vice-presidente dos EUA, os russos precisam aceitar que muitas pessoas estão morrendo por conta de suas políticas, e não há nada vantajoso para mostrar em tais condutas.
No passado, Trump já havia negado uma solicitação semelhante a essa feita pela Ucrânia; entretanto, a aversão de Vladimir Putin, presidente da Rússia, para chegar a um acordo de paz, deixou o republicano frustrado com tal situação.
Zelensky, Donald Trump, e JD Vance reunidos no Salão Oval da Casa Branca, nos EUA (Foto: reprodução/Anna Moneymaker/Getty Images Embed)
Grande alcance
Os mísseis Tomahawk são armas de grande alcance que podem ser lançados de submarinos contra alvos que estejam na terra ou no mar.
Esses mísseis usam uma combinação de GPS, Inertial Navegation System (INS), Terrain Contour Matching (TERCOM), e Digital Scene-Matching Area Correlation (DSMAC). Desenvolvido pela primeira vez nos anos 70 pela General Dynamics, o Tomahawk esteve à disposição das Forças Armadas norte-americanas em 1983, e foram utilizados pela primeira vez em 1991, na Guerra do Golfo, e posteriormente em ataques contra o Iraque, Síria, Líbia e Sérvia. Em junho deste ano, 30 mísseis foram utilizados pelos EUA em um ataque às infraestruturas de Natanz e Isfahan, do Irã.
O Tomahawk possui um raio de alcance que varia entre 1600 à 2500 quilômetros, fazendo, por exemplo, com que Moscou, capital russa, fosse alvo das forças militares da Ucrânia.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu à Suprema Corte que analise o fim da cidadania por direito de nascimento a medida pode alterar uma das garantias constitucionais mais antigas do país. Segundo a reportagem o republicano busca apoio da Corte para endurecer sua política migratória. A decisão, se acolhida, pode ter impacto direto sobre milhões de pessoas nascidas em solo americano.
A ideia de Trump para acabar com direito de cidadania
Trump solicitou hoje que a Suprema Corte reavalie a ordem da Casa Branca que propõe o fim da cidadania por nascimento. Na prática, a iniciativa busca impedir que filhos de estrangeiros nascidos nos EUA recebam automaticamente a nacionalidade, caso nenhum dos pais seja cidadão americano ou tenha residência legal no país.
Presidente Trump em um evento esportivo (Foto: reprodução/ Instagram/ @realdonaldtrump)
A Constituição, em sua 14ª Emenda, assegura a cidadania a qualquer indivíduo nascido em território dos Estados Unidos. Já a gestão de Donald Trump alega que essa previsão causa “impactos negativos”. A disputa chegou à Suprema Corte após tribunais de instâncias inferiores negarem o pedido, em decisão classificada como “equivocada” pelo procurador-geral D. John Sauer, principal advogado de apelação do governo.
De acordo com Sauer, os julgamentos derrubaram uma medida considerada vital para o presidente e sua gestão, colocando em risco a segurança das fronteiras. Ele acrescentou que essas decisões acabam concedendo, sem base legal, a cidadania americana a centenas de milhares de pessoas que não se enquadram nos critérios exigidos. “Essas determinações acabam por conceder, sem respaldo jurídico, o benefício da cidadania dos EUA a centenas de milhares de indivíduos que não atendem aos requisitos”, afirmou. Foi examinada uma versão do recurso, que ainda não chegou a ser formalmente apresentada à Suprema Corte.
Mais detalhes sobre essa decisão
Em junho, a Suprema Corte analisou um caso sobre cidadania por nascimento, mas a questão central era processual: até que ponto os tribunais inferiores podem impedir a implementação de uma política presidencial nos Estados Unidos. Na decisão, a corte, por seis votos a três, limitou sem, no entanto, acabar completamente o poder desses tribunais de barrar esse tipo de medida. A decisão fez com que estados e indivíduos contrários ao decreto de Trump sobre o tema abrissem novos processos, tentando encerrar a medida por outras estratégias, incluindo ações coletivas.
De maneira implícita, a Suprema Corte permitiu que esses outros tipos de bloqueio nacional continuassem ativos. Várias decisões posteriores mantiveram a suspensão da medida de Trump, e agora o governo pede aos juízes que assumam os casos para resolver a questão de forma definitiva.
Trump manda tropas para Portland
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, determinou neste sábado (27/9) o envio de forças militares para a cidade de Portland, em Oregon, autorizando o uso de “toda a força necessária”, se preciso. Trump declarou que estava “instrui o Secretário da Defesa, Pete Hegseth, a disponibilizar todas as tropas requeridas para proteger Portland, que está sendo devastada pela guerra”. Segundo ele, a ação tem como objetivo resguardar “quaisquer instalações do ICE [agência de imigração americana] que estejam sob ataque da Antifa e de outros grupos considerados terroristas domésticos”.
O comunicado deste sábado indica uma ampliação do envio de tropas para cidades nos EUA, inserido em uma repressão mais ampla do governo Trump contra a imigração irregular. “Não solicitei e não necessito da intervenção do governo federal”, declarou o prefeito de Portland, Keith Wilson, no começo deste mês. A filial do Serviço de Imigração e Alfândega (ICE) em Portland foi atacada por manifestantes, resultando em confrontos violentos que deixaram alguns agentes federais feridos.
A mensagem de Trump, divulgada na manhã de sábado, não esclarece se ele pretende mobilizar a Guarda Nacional ou as tropas regulares do Exército dos EUA. Além disso, não detalha o que exatamente envolve o uso de “toda a força”. Trump sinalizou que uma ação militar em Portland poderia ser realizada.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, condenou nesta sexta-feira (26), durante seu discurso na Assembleia Geral da ONU, as críticas internacionais à guerra de Israel em Gaza e os líderes que reconheceram o Estado Palestino, acusando-os de ceder a “mídias tendenciosas, grupos islâmicos radicais e máfias antissemitas”.
Antes de começar a falar, Netanyahu foi vaiado ao subir ao púlpito, enquanto representantes de diversas delegações, incluindo o Brasil, deixaram a plenária da ONU.
No discurso, o premiê respondeu às ações de importantes aliados dos EUA, que, segundo ele, contribuíram para o isolamento diplomático de Israel em meio à guerra prolongada contra militantes do Hamas em Gaza.
Reconhecimento da Palestina
Nesta semana, França, Reino Unido, Canadá, Austrália e outras nações participaram de uma conferência na ONU para discutir a coexistência pacífica entre Israel e o Estado palestino, iniciativa criticada pelo primeiro-ministro israelense. Até o momento, mais de 145 países-membros da ONU já reconhecem a Palestina.
“Vocês sabem que mensagem os líderes que reconheceram o Estado Palestino esta semana enviaram aos palestinos? É uma mensagem clara: matar judeus compensa”, afirmou.
Netanyahu discursa na ONU (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil)
Ele seguiu acusando líderes mundiais de promover uma “guerra política e legal contra Israel”, afirmando que muitos países se curvam diante das dificuldades: “Existe um ditado: quando as coisas ficam difíceis, os fortes entram em ação. Para muitos países aqui, porém, quando as coisas ficaram difíceis, vocês se curvam. E aqui está o resultado vergonhoso desse colapso.”
Conflito em Gaza
Ao comentar a guerra em Gaza, Netanyahu afirmou que o apoio internacional a Israel desapareceu rapidamente após o ataque de 7 de outubro, quando o país reagiu como “qualquer nação que se respeitasse faria”. Ele também destacou as vitórias de Israel contra o Hamas e outros grupos militantes apoiados pelo Irã, lembrando os ataques que deixaram cerca de 1.200 mortos e 48 reféns em Gaza.
“Grande parte do mundo não se lembra mais de 7 de outubro. Mas nós nos lembramos”, disse.
Segundo autoridades de saúde locais, a resposta militar de Israel em Gaza resultou na morte de mais de 65 mil pessoas e causou destruição generalizada no território.
Donald Trump, presidente dos EUA, anunciou, por meio de rede social, novas taxações nas importações de caminhões pesados, móveis e produtos farmacêuticos, com a justificativa de proteger os fabricantes do país, citando que seria por “razões de segurança nacional”.
As tarifas variam de 25% a 100%, sendo os produtos farmacêuticos os mais afetados, ficando com a maior porcentagem, menos aqueles que já iniciaram a construção de uma fábrica nos EUA.
Detalhes das novas taxas
Caminhões Pesados: Sofrerão tarifas de importação de 25%, com a justificativa de proteger fabricantes locais de uma concorrência que o presidente classificou como “desleal”. O país mais afetado será o México, já que é o principal exportado de caminhões para os EUA e que no ano passado importou quase US$ 128 bilhões de peças, representando 28% das importações do país;
Móveis: Sofrerão tarifas de importação de 30%, justificando que o país está sofrendo uma “inundação” de produtos de outros países, como a China e o Vietnã, os quais são os principais exportadores. Itens de cozinha e banheiro sofrerão com taxas de 50%;
Produtos Farmacêuticos: Medicamentos de marca e patenteados sofrerão com taxas de 100% de importação, exceto as empresas que iniciaram obras de construção de fábricas nos EUA. A Associação de Pesquisa e Fabricantes de Produtos Farmacêuticos (PhRMA) foi contrária à decisão de Trump, alegando que mais da metade dos US$ 85,6 bilhões nos ingredientes utilizados nos medicamentos foram produzidos no próprio país. Países europeus como a Irlanda e Alemanha serão os principais prejudicados, por serem os principais exportadores de medicamentos para os Estados Unidos.
Trump anuncia novas taxas para outubro (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil)
As taxações de Donald Trump
O presidente americano tem realizado algumas tarifas em alguns produtos, se baseando na Lei de Expansão Comercial, onde, na Seção 232, permite realizar taxas sem a necessidade de aprovação do Congresso, em produtos considerados como ameaça à segurança nacional.
Produtos como automóveis, cobre e alumínio já sofreram com novas tarifas de importações. A Suprema Corte dos EUA irá analisar se as novas tarifas impostas por Trump estão ultrapassando sua autoridade nos próximos meses.
Nesta segunda-feira (22), a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou uma denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado federal, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), por uma suposta participação do parlamentar na aplicação de sanções dos EUA ao Brasil e a membros do judiciário. O jornalista Paulo Figueiredo também foi denunciado pelo órgão.
Eduardo Bolsonaro teria atuado com objetivo de atrapalhar o processo judicial que investigou seu pai, Jair Bolsonaro, e mais sete réus por tentativa de golpe de Estado, julgado na primeira quinzena deste mês.
Influência nas sanções
A PGR entende que Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo tiveram influência direta nas medidas de sanções aplicadas dos EUA ao Brasil como uma forma de mudar os rumos do julgamento da trama golpista.
Segundo o Procurador-Geral, Paulo Gonet, o parlamentar e o jornalista não hesitaram em atuar e de deixar claro as suas intenções de fazer com que o governo americano tomasse medidas econômicas contra o Brasil por conta do julgamento por tentativa de golpe de Estado. Para isso, segundo a denúncia, houve a aproximação de ambos com pessoas ligadas ao governo Trump. Gonet ainda menciona as comemorações feitas por eles, em entrevistas e em suas redes sociais, a cada sanção que o Brasil era vítima.
Após a ação do órgão, cabe ao STF decidir se aceita a denúncia, para assim tornar tanto Eduardo, quanto Paulo Figueiredo, réus no em uma ação penal.
Também alvo do inquérito, a procuradoria não encontrou indícios de que o ex-presidente Jair Bolsonaro participou da ação com seu filho.
Paulo Figueiredo, Eduardo Bolsonaro, e outros aliados participam de coletiva de imprensa em frente ao Capitólio, EUA (Foto: reprodução/Mandel Ngan/AFP/Getty Images Embed)
Resposta dos denunciados
Em nota, Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo negaram qualquer cometimento de crime. Os denunciados pela PGR alegaram que atuaram conforme a Primeira Ementa dos EUA, país onde ambos residem atualmente, que é legítimo peticionar ao governo para que o mesmo faça correção de abusos e injustiças. “É exatamente isso que estamos fazendo e continuaremos a fazer” afirmam o deputado e o jornalista, em texto a resposta da denúncia apresentada por Gonet.