Adriana Lima e Irina Shayk brilham no retorno triunfante do Victoria’s Secret Fashion Show 2025

O universo da moda volta seus holofotes para o retorno triunfante do Victoria’s Secret Fashion Show 2025, e suas estrelas já estão nos bastidores, afiando cada detalhe para o grande momento. Ícones como Adriana Lima e Irina Shayk movimentam redes sociais e cobertura midiática, suscitando expectativas sobre surpresas, recomeços e estratégias de marca renovada.

Com um elenco que mescla veteranas lendárias e novas promessas, o desfile promete mais do que lingerie e asas: mistura nostalgia, empoderamento e reinvenção. A presença dessas modelos simbólicas reforça o desejo da marca de reconciliar sua aura glamourosa com uma narrativa contemporânea — num cenário em que expectativas crescem e o futuro da marca é reescrito com cada look.

Um retorno com assinatura: glamour e legado

Após anos de hiato e reformulações, o VS Fashion Show volta a ganhar importância nas agendas de moda e para isso escalou nomes que marcaram seu auge. Adriana Lima, que já desfilou inúmeras vezes com as asas da marca, aparece como figura de peso nesse retorno, resgatando conexão direta com os fãs de décadas.

Irina Shayk, por sua vez, reforça essa ponte entre passado e presente: após uma ausência nos desfiles da marca, sua volta simboliza não só versatilidade, mas também uma recontextualização da silhueta, da maturidade e do protagonismo feminino.

Esse casting ambicioso evidencia o esforço da marca em resgatar elementos clássicos como o espetáculo, o brilho e o tempero cinematográfico, enquanto se reposiciona em um mercado que exige diversidade e representatividade.


Adriana Lima e Alessandra Ambrosio (Foto: reprodução/Instagram/@stealthelook)

Irina Shayk (Foto: reprodução/Instagram/@stealthelook)

Sunisa Lee (Foto: reprodução/Instagram/@stealthelook)

Alex Consani (Foto: reprodução/Instagram/@stealthelook)

Desafios e apostas da nova era

Equilibrar a essência dos desfiles icônicos com a demanda contemporânea por pluralidade é uma tarefa delicada. Victoria’s Secret parece apostar numa reinterpretação do símbolo “Anjo”, mantendo as asas, mas ampliando quem pode usá-las.

Outro ponto de atenção: tornar o evento relevante para um público que já viu inúmeros rebrandings. Será que a reedição dos elementos glamourosos: paetês, plumas, efeitos visuais, será suficiente para reconquistar novos olhares? A marca precisa que seus ícones falem à audiência contemporânea, não apenas aos entusiastas nostálgicos.

Além disso, cada passo é observado: desde o casting até os looks e o storytelling nos bastidores. O VS 2025 carrega pressão para entregar algo que não pareça uma simples “volta ao passado”, mas um novo capítulo.


Barbie Ferreira (Foto: reprodução/Instagram/@stealthelook)

A edição de 2025 não será apenas um espetáculo visual. Ela carrega uma proposta de reconfiguração simbólica. As asas, antes símbolo de uma idealização rígida da feminilidade, são reinterpretadas como metáfora de escolha e expressão individual.

Toda a produção, styling, maquiagem, coreografia,  tem sido pensada para permitir que cada modelo conte uma história, indo além da lingerie. O estilista Adam Selman, por exemplo, defende que o show deve “tocar” e “encantar” com leveza e juventude de espírito.

Se o VS 2025 conseguir aliar espetáculo e sentido, pode renascer como marca que não dorme no glamour do passado, mas voa com asas que pertencem à nova era.

Trump autoriza ações secretas da CIA contra Venezuela

O jornal americano “The New York Times” divulgou nesta quarta (15) que o governo de Donald Trump autorizou que a Agência Central de Inteligência (CIA) faça operações secretas contra a Venezuela visando tirar o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, do poder.  No mês passado, a imprensa americana também havia informado que o governo americano estava avaliando uma operação militar com alvo a possíveis estruturas ligadas a cartéis de drogas, podendo resultar em ataques à Venezuela.

Essa ação da Cia representa mais uma investida contra o presidente venezuelano, acusado pelos EUA de liderar o Cartel de los Soles, grupo que recentemente o governo americano classificou como organização terrorista internacional envolvida no tráfico de drogas. 

A carta-branca de Trump

Segundo o “The New York Times” essas ações podem incluir operações letais. O alvo seria o governo venezuelano, principalmente Maduro, porém, não está claro se a CIA já planejou ou quando essa operação pode ocorrer. 

Trump confirmou que autorizou as operações porque a Venezuela tem enviado drogas e criminosos para os Estados Unidos. Mas preferiu não responder quando jornalistas perguntaram se ele tinha conferido autoridade aos agentes da CIA para eliminar o presidente venezuelano. 

A relação entre EUA e Venezuela nos últimos meses tem ficado cada vez mais tensa e preocupante. Em agosto, o Departamento de Justiça dos EUA ofereceu uma recompensa de US$50 milhões para informações que levem à prisão de Nicolás Maduro, quem eles consideram um fugitivo. E logo após, o governo americano enviou navios e aeronaves militares para uma área próxima à costa da Venezuela, no Caribe. 

O jornal também afirmou que dificilmente se tornam públicas as ações secretas da CIA, que alguns integrantes do Congresso podem ser informados, mas são proibidos de dar qualquer detalhe. Uma das exceções mais conhecidas foi a operação que ocasionou a morte do terrorista Osama Bin Laden, responsável pelo ataque do 11 de setembro. No entanto, só foi anunciada após a conclusão da ação. 


Nicolás Maduro, presidente da Venezuela (Foto: reprodução/Pedro Mattey/Getty Images Embed)

Os ataques

Desde setembro, os Estados Unidos bombardeiam barcos que eles dizem ser de organizações narco terroristas envolvidas com o transporte de drogas para o país norte-americano. 27 pessoas morreram. O mais recente foi na última terça (14), militares atingiram, em águas internacionais, um barco próximo à costa da Venezuela, o ataque matou 6 pessoas, segundo Trump. 

Especialistas dizem que o aparato militar levado ao Caribe pelos EUA é incompatível com uma operação militar contra o tráfico de drogas. Pelo menos 7 navios foram enviados, incluindo um esquadrão anfíbio, um submarino nuclear e aviões espiões P-8 sobrevoam a região, em águas internacionais, além de 4.500 militares. 

A Casa Branca não comenta claramente quais são os objetivos militares dessa operação, mas Trump, apesar de recusar a falar se ordenará ou não um ataque contra Venezuela, deixou claro que autorizou aos militares irem contra caças venezuelanos que ofereçam risco aos Estados Unidos. 

Já na Venezuela, está sendo criada uma mobilização com militares e milicianos para defender o país caso haja um ataque. Civis também estão sendo treinados. 

A comunidade internacional tem criticado fortemente as operações. A Human Rights Watch afirmou que os bombardeios violam a lei internacional por ser um caso de “execuções extrajudiciais ilegais”. Já o Conselho de Segurança da ONU, em uma reunião na última sexta (10), levantou preocupações sobre a execução de civis sem julgamento e com a possível escalada militar. 

O governo venezuelano pediu para a comunidade internacional investigar os ataques e afirmou, contrariam as falas do governo americano, que as vítimas eram pescadores.

A nova estrela do Victoria’s Secret Fashion Show é brasileira: conheça Daiane Sodré

Daiane Sodré, modelo baiana de 1,80 m e projetos internacionais, será uma das estreantes brasileiras no prestigiado Victoria’s Secret Fashion Show. A expectativa recai sobre sua presença no evento, visto que poucas modelos nacionais conseguem garantir esse destaque global e sua trajetória até aqui mistura descoberta regional, trabalhos internacionais e ativismo social.

Descendo da cidade de Baixa Grande, na Bahia, ela cresceu em um contexto simples ao lado de irmãos e foi descoberta ainda jovem por um olheiro ligado ao mundo da moda: Dilson Stein, o mesmo que já revelou outras modelos brasileiras de renome. Com passos firmes no país e no exterior, Sodré já desfilou para marcas renomadas e estrelou campanhas importantes, construindo uma imagem de elegância com compromisso social.

Da Bahia ao mundo da moda

A carreira de Daiane decola após sua descoberta ainda em Salvador, onde começou a atrair atenção por sua presença marcante e estilo autêntico. Ela migrou para centros da moda como Nova York e passou a integrar elencos de grandes grifes e revistas renomadas. Já figurou em campanhas para Ralph Lauren, Maybelline e Victoria’s Secret, e estampou capas de Vogue Brasil, Vogue México, entre outras publicações. Ao lado disso, abraçou causas sociais, atuando como embaixadora para organizações ligadas à pobreza, educação e apoio humanitário.

Sua versatilidade — caminhar em passarela, posar para editoriais e assumir papéis de ativismo — é um diferencial em um mercado onde nem sempre se valoriza a dimensão humanitária das figuras públicas. Ao conciliar moda e engajamento, Sodré mostra que pode ser mais do que uma “face bonita”, mas também uma voz.



Daiane Sodré no backstage do Victoria's Secrets Fashion Show 2025. (foto: reprodução/Instagram/@daianesodre)

Daiane Sodré para o Victoria's Secrets Fashion Show 2025. (foto: reprodução/Instagram/@daianesodre)

O que esperar de sua estreia no VS Fashion Show

Ser escalada para o desfile da Victoria’s Secret é um marco que indica reconhecimento global. Para Sodré, essa estreia representa tanto o ápice de uma trajetória de esforço quanto o início de novas oportunidades. A pauta agora é ver como ela vai se posicionar com destaque em looks “fantasy”, showpieces ou sob luzes principais, e como será recebida pelo público que acompanha o show.

Além disso, sua participação pode abrir caminho para outras brasileiras que ainda lutam por visibilidade nos desfiles mais disputados do mundo. Cada passo de Sodré no runway global serve como inspiração mostrando que, do interior da Bahia, é possível alcançar vitrines internacionais.

Diane Keaton morre aos 79 anos nos EUA

A atriz Diane Keaton, vencedora do Oscar por Noivo Neurótico, Noiva Nervosa, faleceu neste sábado (11), aos 79 anos, segundo informações da revista People. Nascida em Los Angeles, Keaton tornou-se um dos maiores nomes do cinema americano, destacando-se em clássicos como O Poderoso Chefão e Alguém Tem que Ceder. Com uma carreira consolidada por mais de cinco décadas, ela foi reconhecida por sua autenticidade, estilo inconfundível e talento versátil, inspirando gerações de artistas e admiradores ao redor do mundo.

Diane Keaton morre aos 79 anos na Califórnia

De acordo com a People, a morte da atriz foi confirmada por um porta-voz da família na manhã deste sábado (11). Keaton faleceu em sua residência na Califórnia, nos Estados Unidos. A causa da morte não foi divulgada, e os representantes pediram que a privacidade da família seja respeitada neste momento de luto.

Mesmo ativa nas redes sociais e em projetos artísticos recentes, Keaton não havia relatado nenhum problema grave de saúde, o que intensificou a comoção entre colegas de profissão, fãs e admiradores. Desde o anúncio, diversas homenagens tomaram conta das redes, exaltando sua trajetória e importância para o cinema mundial. A People destacou que Diane Keaton foi uma das atrizes mais admiradas de Hollywood, reconhecida por seu talento, carisma e papéis marcantes, consolidando-se como uma figura essencial na história do cinema.


Diane Keaton faleceu aos 79 anos (Foto: Reprodução/Instagram/@people)

Carreira consagrada e legado de uma das maiores atrizes de Hollywood

Nascida em 1946, em Los Angeles, Diane Keaton iniciou sua carreira no teatro antes de conquistar Hollywood com seu estilo autêntico e atuação brilhante. Em 1978, venceu o Oscar de Melhor Atriz por Noivo Neurótico, Noiva Nervosa, papel que marcou sua parceria com o diretor Woody Allen e redefiniu o gênero das comédias românticas.

Ao longo de sua trajetória, brilhou em produções icônicas como O Poderoso Chefão, Manhattan, O Clube das Desquitadas e Alguém Tem Que Ceder. Sua versatilidade e presença marcante transformaram Keaton em um símbolo de elegância, independência e originalidade dentro e fora das telas.

Além do cinema, dedicou-se à fotografia, direção e escrita, publicando livros de memórias e ensaios elogiados pela crítica. Mãe adotiva de dois filhos, Dexter e Duke, optou por manter uma vida pessoal discreta e nunca se casou.

O legado de Diane Keaton ultrapassa gerações, permanecendo como uma das artistas mais completas, inspiradoras e inesquecíveis da história de Hollywood.

Matéria por Fabiana Saraiva (In Magazine)

Brasil elogia cessar fogo entre Israel e Hamas e destaca atuação dos EUA

Por meio de uma nota do Itamaraty, o governo federal brasileiro saudou nesta quinta-feira (09), o anúncio de um cessar-fogo entre Israel e Hamas, e destacou os esforços dos EUA e de países mediadores que atuaram em conjunto para um acordo de paz para acabar com a guerra.

Em comunicado, o governo disse: “O governo brasileiro saúda o anúncio de acordo entre Israel e o Hamas para novo cessar-fogo na Faixa de Gaza, no Estado da Palestina, por meio da implementação da primeira fase de plano para pôr fim ao conflito, transcorridos dois anos de seu início”.

Anúncio de cessar fogo

A confirmação de um  cessar-fogo foi anunciado por Israel e o grupo Hamas na última quarta-feira (08), um acordo de paz, intermediado pelos EUA.

O governo americano exigiu que o grupo Hamas liberte todos os reféns detidos desde 7 de outubro de 2023 e que todos os armamentos sejam retirados da faixa de Gaza.

O acordo de paz proposto pelo presidente Donald Trump pressionou Israel e o grupo Hamas a aceitar os termos de uma guerra que já deixou 67 mil mortos e quase 170 mil feridos e tirou milhares de palestinos de seus lares.



Reação brasileira

O governo brasileiro destacou que a medida deverá garantir a liberação de todos os reféns, a troca de prisioneiros palestinos, a entrada de ajuda humanitária para os mais necessitados e a retirada das tropas israelenses na faixa de Gaza.

Em nota, o governo ainda destacou que o acordo traz esperança para criar condições políticas e pacíficas para a reconstrução imediata de Gaza, e com o apoio da comunidade internacional, e futuramente a formalização do Estado da Palestina, com o apoio da comunidade internacional.

O governo ainda finalizou destacando a importância de todas as partes cumprirem todos os termos do acordo e agirem de boa-fé para que as negociações sejam cumpridas.

Israel e Hamas avançam em negociações, Casa Branca exige rapidez

As negociações entre Israel e o grupo Hamas registraram avanços significativos nas últimas horas, segundo diplomatas que acompanham o processo no Egito. Mediadas por representantes do Catar e dos Estados Unidos, as conversas buscam estabelecer um cessar-fogo permanente na Faixa de Gaza, além de um plano concreto para reconstrução do território devastado. A Casa Branca, por sua vez, tem pressionado por agilidade nas tratativas, afirmando que cada dia sem acordo representa novas perdas humanas e o agravamento da crise humanitária.

Discussões avançam, mas impasses persistem

Fontes ligadas às negociações afirmam que os diálogos se concentram em pontos considerados sensíveis, como a retirada gradual das tropas israelenses, a entrada irrestrita de ajuda humanitária e o retorno das famílias palestinas deslocadas. O Hamas insiste em garantias internacionais de que o cessar-fogo seja definitivo, e não apenas uma trégua temporária. Já o governo israelense quer assegurar mecanismos de segurança que impeçam novos ataques vindos da Faixa de Gaza.

A proposta em análise também inclui a criação de corredores humanitários monitorados pela ONU, além do acesso a suprimentos médicos e energia elétrica para hospitais locais. Especialistas em política internacional avaliam que, embora o clima seja mais favorável do que em meses anteriores, o avanço depende de concessões mútuas.


Bandeira israelense perto de prédios destruídos dentro da Faixa de Gaza (Foto: reprodução/JACK GUEZ/Getty Images Embed)

Pressão global e expectativas crescentes

O governo dos Estados Unidos tem atuado de forma direta, tanto nos bastidores quanto publicamente. O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, reforçou que “a paciência da comunidade internacional está se esgotando” e que a prioridade deve ser a proteção de civis. A secretária de Estado também sinalizou que Washington pretende manter contato diário com as delegações até o fechamento do texto final.

Enquanto isso, o Egito tenta garantir que o acordo contemple medidas práticas de reconstrução, incluindo investimentos internacionais e fiscalização contínua. A expectativa é que um anúncio oficial possa ser feito nos próximos dias, mas diplomatas evitam confirmar prazos. Caso o acordo seja firmado, representará o passo mais concreto rumo à paz desde o início do conflito em 2023.

Consequências de uma guerra prolongada

O conflito entre Israel e Hamas já ultrapassa dois anos, deixando milhares de mortos e milhões de pessoas em situação de vulnerabilidade extrema. Grande parte da infraestrutura da Faixa de Gaza — como escolas, hospitais e sistemas de energia — foi destruída, tornando a vida na região praticamente insustentável. Organizações humanitárias alertam que uma nova escalada pode levar o sistema de saúde ao colapso total.

Por outro lado, analistas ressaltam que um cessar-fogo duradouro exigirá mais do que diplomacia: será preciso reconstruir a confiança entre os lados e garantir compromissos verificáveis de ambas as partes. A comunidade internacional acompanha de perto, com a esperança de que o Cairo seja o ponto de virada em um dos conflitos mais prolongados e devastadores do século.

Suprema Corte americana deve proibir terapias de conversão sexual

A Suprema Corte dos EUA formou maioria para continuar com a proibição de terapias de conversão sexual em menores de idade LGBT’s nos Estados Unidos.

A decisão ocorreu nesta terça-feira (07) no estado do Colorado, após uma curta audiência que durou cerca de 90 minutos, e todos os juízes concordaram em proibir as terapias que prometem converter pessoas homossexuais em heterossexuais, e pessoas transgêneros em cisgêneros.

Maioria de juízes rejeita as terapias de conversão

Segundo uma conselheira licenciada do Colorado, Kaley Chiles, as chamadas “terapias de conversão” aplicadas a menores não poderiam se tornar uma lei, pois violaria os direitos garantidos pela Primeira Constituição americana.

A conselheira ainda contestou que a lei ultrapassaria limites com base em converter a pessoa à força. Sua conselharia deve ser orientada pela fé e, segundo ela, seria “apenas discurso” e, por isso, seus clientes procurariam seus serviços de forma voluntária.

Ela rejeita o termo “terapia de conversão” e, em vez disso, descreve o trabalho que espera realizar como uma forma de ajudar clientes que “têm o objetivo de se sentirem confortáveis e em paz” com seu corpo e sua sexualidade.

Aproximadamente metade dos estados dos EUA já proibiu a terapia para menores, segundo informaram autoridades do Colorado à Suprema Corte.

Trump é contra políticas pró-LGBT

O governo americano já tomou medidas preconceituosas com a comuidade LGBT ao não aceitar pessoas transgêneros no treinamento da força militar do país. A autorização para implementar essa ideia foi dada também pela Suprema Corte do país.



Antídoto contra intoxicação por metanol será enviado dos EUA, afirma Padilha

O Brasil deve receber nesta semana uma remessa de Fomepizol, antídoto usado no tratamento de intoxicações por metanol. O medicamento, considerado referência internacional, será importado em caráter emergencial, já que ainda não possui registro no país. A carga, enviada pelos Estados Unidos, inclui 2.500 ampolas adquiridas pelo Ministério da Saúde e outras 100 doadas pelo fabricante. O material será recebido em um galpão no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, e distribuído aos Centros de Informação e Assistência Toxicológica dos estados.

Importação emergencial

As doses de Fomepizol foram compradas da farmacêutica japonesa Daiichi-Sankyo, por meio de uma parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), que possibilitou a aquisição imediata. Segundo o ministro Alexandre Padilha, cada paciente costuma utilizar de duas a quatro ampolas do medicamento. Até agora, o medicamento ainda não teve solicitação de registro no Brasil.


Antídoto para casos de intoxicação por metanol (Foto: reprodução/Matheus Landim/GOVBA)

Ao comentar a evolução dos casos de intoxicação por metanol no Brasil, o ministro Alexandre Padilha informou que, entre domingo e segunda-feira, não houve novas confirmações, com exceção de São Paulo, que ainda não havia atualizado seus dados até as 17h30.

O país registra 16 casos confirmados de intoxicação por metanol: 14 em São Paulo e 2 no Paraná. Segundo o ministro Alexandre Padilha, entre domingo e segunda-feira não houve novas confirmações, com exceção de São Paulo, que ainda não havia atualizado seus dados até as 17h30. Casos suspeitos na Bahia e no Espírito Santo foram descartados no fim de semana.

O que é o Fomepizol?

O Fomepizol é indicado para tratar intoxicações causadas por metanol e etilenoglicol, e integra a lista de medicamentos essenciais da Organização Mundial da Saúde (OMS). Reconhecido internacionalmente, o antídoto tem aprovação da FDA agência reguladora dos Estados Unidos desde 1997. É classificado como uma “droga órfã” possui produção limitada e está indisponível na maioria dos países.

O antídoto bloqueia a enzima ADH, impedindo que o metanol se torne tóxico. É aplicado por via intravenosa e não é indicado para grávidas, lactantes ou pessoas com doença renal. O metanol pode permanecer no corpo por até 71 horas.

Trump confirma conversa com Lula e acredita em boa relação entre Brasil e EUA

O presidente dos EUA, Donald Trump, se mostrou satisfeito com a conversa que teve com o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que ocorreu por meio de uma ligação telefônica, nesta segunda-feira (6).

Em uma publicação realizada na rede Truth Social, Trump afirmou que a conversa com Lula foi “muito boa” e acredita na boa relação entre Brasil e EUA.

Uma boa conversa

Em seu perfil nas redes sociais, o presidente norte-americano confirmou que conversou com o chefe de Estado do Brasil por cerca de trinta minutos. A ligação, segundo Trump, teve como tema as relações econômicas e comerciais entre os dois países.

O republicano ainda escreveu que novas discussões poderão ocorrer, e que uma reunião em um futuro próximo é possível, seja no Brasil ou nos EUA. “Nossos países irão muito bem juntos”, disse Trump.


Lula discursa na Assembleia Geral da ONU (Foto: reprodução/Spencer Platt/Getty Images Embed)

Pedidos e possível reunião

Em comunicado emitido na manhã desta segunda-feira, o Palácio do Planalto também confirmou a ligação entre Lula e Trump, seguido com a informação que o presidente brasileiro havia solicitado para o republicano a retirada de 40% de sobretaxa sobre produtos brasileiros, impostas pelo governo americano, além da retirada de sanções contra autoridades judiciais do Brasil.

Na conversa, Lula teria mencionado que o Brasil é um dos três países do G20 que os EUA possui melhor superávit na balança de bens e serviços.

O comunicado do Planalto ainda informou que os líderes mantiveram o mesmo tom amigável que tiveram no encontro presencial na Assembleia Geral da ONU, que ocorreu em Nova York, há duas semanas.

Os líderes de Brasil e EUA ainda discutiram sobre a possibilidade de um encontro presencial ocorrer. Lula teria sugerido que esse encontro pudesse ocorrer na Cúpula da Asean, na Malásia; ou na COP30, que acontecerá em Belém-PA em novembro, convidando Trump para o evento, o que seria a primeira vez que o republicano estaria em solo brasileiro como presidente. O chefe de Estado brasileiro ainda se dispôs a viajar aos EUA.

Itamaraty reconhece avanço em tratativas entre Hamas, Israel e Trump

Neste sábado (4), o Itamaraty se pronunciou sobre o plano dos Estados Unidos para Gaza, ressaltando que acompanha de perto as negociações e reafirmando que a solução para o conflito depende da criação de dois Estados.

Conflito em Gaza ganha novo capítulo

Na última quarta-feira (1º), o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, declarou que o governo brasileiro avalia positivamente o plano de paz proposto pelos Estados Unidos para pôr fim ao conflito na Faixa de Gaza. A declaração foi feita durante uma audiência na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, em resposta a uma pergunta do deputado Luiz Carlos Hauly.

Na ocasião, comentou o anúncio feito por Israel nesta sexta-feira (3), sobre os preparativos para iniciar imediatamente a primeira etapa do plano de paz para a Faixa de Gaza, proposto pelos Estados Unidos. A decisão foi divulgada pelo gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.


Chefe do Itamaraty, ministro Mauro Vieira (Foto: reprodução/globo/Evaristo Sa)

O governo de Israel anunciou que seguirá cooperando com os Estados Unidos para encerrar o conflito na Faixa de Gaza, com base em princípios alinhados à visão do presidente Donald Trump. Nesta quarta-feira, o Hamas sinalizou disposição para discutir o plano proposto, incluindo a possibilidade de libertar reféns israelenses como parte das negociações.

Brasil apoia plano de paz

O governo brasileiro afirmou que, se o plano de paz dos EUA for implementado, espera o fim dos ataques a Gaza, a libertação dos reféns, entrada livre de ajuda humanitária, reconstrução sob liderança Palestina, retirada das tropas israelenses e restauração da unidade territorial da Palestina.

Sobre a proposta dos EUA que prevê uma autoridade de transição e o envio de uma força internacional para Gaza, o governo brasileiro pediu cautela. Segundo o Itamaraty, qualquer missão desse tipo precisa ter um mandato bem definido e aprovado pelo Conselho de Segurança da ONU, nada de improviso ou ações sem respaldo internacional.