Suprema Corte americana deve proibir terapias de conversão sexual

Prática condenada pelos Direitos Humanos tenta converter pessoas homossexuais em heterossexuais e pessoas transgêneros em cisgêneros

07 out, 2025
Bandeira LGBTQIAPN+ | Reprodução/Kent Nishimura/Getty Images Embed
Bandeira LGBTQIAPN+ | Reprodução/Kent Nishimura/Getty Images Embed

A Suprema Corte dos EUA formou maioria para continuar com a proibição de terapias de conversão sexual em menores de idade LGBT’s nos Estados Unidos.

A decisão ocorreu nesta terça-feira (07) no estado do Colorado, após uma curta audiência que durou cerca de 90 minutos, e todos os juízes concordaram em proibir as terapias que prometem converter pessoas homossexuais em heterossexuais, e pessoas transgêneros em cisgêneros.

Maioria de juízes rejeita as terapias de conversão

Segundo uma conselheira licenciada do Colorado, Kaley Chiles, as chamadas “terapias de conversão” aplicadas a menores não poderiam se tornar uma lei, pois violaria os direitos garantidos pela Primeira Constituição americana.

A conselheira ainda contestou que a lei ultrapassaria limites com base em converter a pessoa à força. Sua conselharia deve ser orientada pela fé e, segundo ela, seria “apenas discurso” e, por isso, seus clientes procurariam seus serviços de forma voluntária.

Ela rejeita o termo “terapia de conversão” e, em vez disso, descreve o trabalho que espera realizar como uma forma de ajudar clientes que “têm o objetivo de se sentirem confortáveis e em paz” com seu corpo e sua sexualidade.

Aproximadamente metade dos estados dos EUA já proibiu a terapia para menores, segundo informaram autoridades do Colorado à Suprema Corte.

Trump é contra políticas pró-LGBT

O governo americano já tomou medidas preconceituosas com a comuidade LGBT ao não aceitar pessoas transgêneros no treinamento da força militar do país. A autorização para implementar essa ideia foi dada também pela Suprema Corte do país.



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