A aplicação da primeira dose da vacina contra a Covid-19 chega a 90% das pessoas em oito Estados brasileiros. O objetivo, agora, é seguir adiante com a segunda dose e superar tais indicadores. O mesmo espera-se para a futura e esperada campanha pela terceira dose, ou dose de reforço, como é mais conhecida. Segundo especialistas, a cobertura vacinal completa (todas as doses) é a única garantia de imunização contra o novo coronavírus.
Frascos contendo vacina da Pfizer (Foto: Reprodução/Javier Torres/AFP/JC)
Na última segunda-feira (6), o país avançou com o programa de imunização contra a Covid-19 e conseguiu aplicar a 1ª dose em 90% do público-alvo acima de 12 anos. Os dados foram divulgados pelo consórcio de veículos de imprensa e a estimativa populacional do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), apontado pelo Ministério da Saúde para a campanha de imunização.
Segundo especialistas, a vacinação no Brasil teve uma adesão satisfatória, mas para que a pandemia seja controlada, ainda é preciso completar todo o esquema vacinal. Ainda precisamos ter cuidado e manter as orientações da OMS como o distanciamento social, uso de máscaras em locais fechados e higienização constante.
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Os oito Estados brasileiros que figuram os 90% com o esquema vacinal da primeira dose são: Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Paraíba, Piauí, Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais.
Um infectologista do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, também conhecido como Hospital Emílio Ribas, Jamal Suleiman disse que é necessário seguir com a segunda e terceira dose no mesmo ritmo. “Vacinas que exigem mais de uma dose para garantir a imunidade têm uma complexidade maior na estratégia de aplicação. O dado é interessante, mas a cobertura não pode parar por aí”, disse Jamal.
Ainda é importante ter atenção aos números de pessoas vacinadas tanto no Brasil quanto ao redor do mundo. A aplicação da vacina em massa é a única garantia de um possível controle da pandemia em um futuro próximo.
Foto Destaque: Seringa e frasco com etiqueta 'vacina Covid-19' escrita em inglês. Reprodução/Joel Saget/AFP