Já conheceu alguma criança que achou muito inteligente para a idade dela? Ou a viu fazendo algo que te deixou impressionado? Ou prefere conversar sobre assuntos que não são recorrentes para sua idade? Que absorve conhecimento muito mais rápido, em comparação com outras crianças? Tem um pensamento rápido e apurado, com vocabulário amplo?
Esses são alguns indicadores comportamentais que podem indicar um diagnóstico complexo e com diversas características divergentes conhecido como Superdotação (AH/SD). Mas, para chegar a um diagnóstico claro e correto, é preciso fazer uma avaliação psicológica e/ou psicopedagógica.
(Foto: Reprodução/Anastasia Shuraeva/Pexels)
No Brasil, segundo o Censo Escolar de 2020, há exatos 24 424 estudantes brasileiros com perfil de altas habilidades matriculados na educação especial. Já a Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que de 3% a 5% da humanidade se encaixa no perfil de superdotação. Índices que podem ser ainda maiores, uma vez que o MEC relata que “o principal desafio para a área na Educação Especial: identificar precocemente esses estudantes e oferecer atendimento adequado, com serviços e recursos especializados”.
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Aquelas crianças ou até mesmo adolescentes que são extremamente criativos e com habilidades acima da média, precisa-se tomar medidas cabíveis, pois é muito importante para que possamos melhor identificar, avaliar e acompanhar esses indivíduos. Caso ela não tenha o acompanhamento adequado, ela poderá não se desenvolver, perder interesse na escola e sofrer preconceito por não ser compreendida por outras pessoas.
Nessa situação, por vezes, ter noções mais corretas e fiéis de certas características e comportamentos, podem ajudar os pais a lidarem com os seus filhos de uma outra forma, talvez até melhor. Compreender as problemáticas nos seus sentidos mais amplos e ao mesmo tempo entender que nem tudo deve se deduzir à primeira vista, é fundamental.
Em suma, precisa-se antes de perceber o que acontece com as crianças inteligentes, compreender esses conceitos citados anteriormente. E para isso, digo novamente, o acompanhamento profissional é excepcionalmente valoroso. Esses casos exigem maior atenção, para que não dificulte ou impeça que a criança seja uma pessoa feliz e bem-sucedida.
Foto destaque: Reprodução/Max Fischer/Pexels