Segundo relatório publicado pela Nielsen em parceria com o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), houve um aumento de mais de 1 milhão de livros vendidos durante o período entre março de 2020 e março de 2021, no decorrer do isolamento social exigido como prevenção para conter o avanço da Covid-19. O consumo nas livrarias acompanhadas pela Nielsen cresceu 38,38% alcançando a marca de 3.906.911 exemplares vendidos, em comparação aos 2.823.411 no mesmo período em 2020.
De acordo com uma pesquisa feita pelo Itaú Cultural em parceria com o Datafolha, houve um aumento de 36% para 40% de leitores que aderiram os livros digitais durante a pandemia, e entre os 2.276 brasileiros que foram consultados, o desejo de voltar a frequentar bibliotecas ficou em terceiro lugar na lista das atividades que mais sentiram falta de praticar.
Livros enfileirados em uma biblioteca. (Foto: Reprodução/Timetrax23 CC BY-SA 2.0)
Com as restrições da pandemia limitando o funcionamento das lojas físicas, a expansão das vendas digitais transformou o comércio de livros e o readaptou para o ambiente virtual. No comércio online os ebooks são vendidos por preços mais baixos e lidos diretamente por meio de aparelhos eletrônicos, facilitando a mobilidade e dando opções de iluminação e cores das páginas, enquanto as plataformas mantêm comunicação direta com os clientes para os novos lançamentos e promoções.
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Para os autores independentes, as plataformas de publicação online são alternativas engenhosas por não requisitarem os custos de impressão, permitindo que uma parte maior do lucro vá direto para os escritores e trazendo praticidade nos lançamentos e divulgações de obras, que acontecem instantaneamente para que em menos de 24hrs seja possível comprar e ler um livro recém-publicado.
Foto destaque: Páginas de um e-book. Reprodução/Scott Eells - Getty Images.